terça-feira, 28 de junho de 2011
Goleiro Bruno vai ser ouvido por comissão da ALMG
Goleiro Bruno vai ser ouvido por comissão da ALMG
Advogado do goleiro também vai ser ouvido nesta terça-feira (28).
Objetivo é apurar denúncia de tentativa de compra de habeas corpus.
DO G1 MG
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‘Gostaria de dar um enterro digno a ela’, diz mãe de Eliza Samudio
Guarda do filho de Eliza Samudio deve ficar com a avó, diz advogada
STJ nega liminar para tirar goleiro Bruno da prisão
Advogado do goleiro Bruno entra com pedido de habeas corpus no STJ
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai ouvir nesta terça-feira (28) o goleiro Bruno e o advogado dele, Cláudio Dalledone Júnior. De acordo com a comissão, o objetivo é esclarecer denúncias de uma suposta tentativa de venda de habeas corpus a favor do jogador.
A denúncia foi feita durante um depoimento da namorada de Bruno, Ingrid Calheiros Oliveira, na Assembleia. De acordo com a assessoria da ALMG, o goleiro foi convidado a participar da comissão e, caso não compareça, os deputados vão até a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde ele está preso.
Às 7h50 desta terça-feira (28), o advogado de Bruno informou ao G1 que o jogador já havia deixado a penitenciária. A assessoria da Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (Seds) havia confirmado nesta segunda-feira (27) que recebeu uma determinação judicial para escoltar o jogador do presídio para a Assembleia.
BARRIL DE PÓLVORA
BARRIL DE PÓLVORA
EDITORIAL - DIÁRIO CATARINENSE, 28/06/2011
A fuga de 78 presos do Complexo Penitenciário de Florianópolis, no domingo, é o atestado da definitiva falência do sistema prisional do Estado. Os detentos que escaparam da central de triagem do complexo da Agronômica o fizeram à luz do dia, após subjugarem os dois únicos agentes penitenciários de plantão e isto, se não diz tudo, diz muito sobre a situação. Esta é a segunda fuga em massa registrada naquele estabelecimento penal, depois da evasão de, coincidentemente, outros 78 prisioneiros ocorrida em fevereiro deste ano. As operações desencadeadas na tentativa de recapturar os fugitivos provocaram verdadeiro pandemônio na cidade. A cada nova fuga, aumenta a sensação de insegurança e de desvalia da população.
O descalabro não se limita a Florianópolis. Mas replica o que ocorre em estabelecimentos penais em todo o Estado. E no país também. Na verdade, o complexo penal brasileiro assemelha-se a um barril de pólvora com o estopim aceso. Instalações superlotadas, cadeias infectas, falta de pessoal qualificado para lidar e controlar a população carcerária, frequentes denúncias de maus-tratos e atropelo dos direitos humanos compõem um quadro lamentável. Ademais, aos apenados, quase sempre, são negados cursos e treinamentos intramuros que lhes proporcionem, quando fizerem jus à liberdade, encontrar meios dignos de subsistência. Nessas circunstâncias, a pena, que não deve ser apenas punição, perde sua função mais nobre: recuperar o delinquente para a vida em sociedade.
As evasões, como a ocorrida no domingo de frio e chuva na Capital, repita-se, refletem a falência de todo um sistema que precisa ser reformulado por completo. Mas, até hoje, dos poderes públicos responsáveis, a sociedade, assustada e ameaçada, tem recebido apenas promessas, a exemplo das que são feitas em relação à educação e à saúde públicas, outros dois sistemas à beira do colapso também.
CACAU MENEZES - Virou rotina
É evidente que a penitenciária de Florianópolis, localizada há décadas na Trindade, populoso bairro de gente ordeira, não pode mais permanecer onde está. A fuga de presos de um estabelecimento que deveria deixar reclusas pessoas que praticam os mais variados crimes, muitos deles hediondos, coloca em risco a segurança dos moradores da região e de toda uma cidade que há muito convive com a repetição da notícia de fugas em massa. Pensar em fuga é o que faz o detento, e pensar em deixá-los atrás das grades é o que deveria fazer a autoridade constituída para a missão. O que se vê é um pouco me importa se não tem porta, porque sabe de antemão que da penitenciária de Florianópolis, um arcaico prédio cuidado com medievais procedimentos, só não vai embora quem não quer. Fechar as portas para impedir a entrada de presos, e somente assim eles não poderão fugir, é a única saída.
Moleza
Dos dois agentes prisionais que estavam de serviço na penitenciária quando houve a mais recente fuga em massa, um era policial militar da reserva, aposentado. Como diz o ilhéu: aí fica difícil, ô!
País terá Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública
País terá Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública
O governo federal pretende lançar nos próximos meses o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública. A ferramenta, anunciada em fevereiro pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prevê um sistema de informação com dados atualizados de segurança pública e padronização do registro de ocorrências no país.
De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, o sistema já está pronto, porém precisa ser aprovado pela presidente Dilma Rousseff. “Todas as medidas têm passado por ela. Estamos com tudo pronto, devemos submeter à presidente e tendo o aval dela, faremos o lançamento", disse à Agência Brasil.
A secretária acredita que o sistema só terá êxito se houver a cooperação dos estados. “Precisamos de parcerias qualitativas. Uma parceria que mude a vida do cidadão lá na ponta". Segundo ela, as estatísticas apresentadas internacionalmente apontam que o Brasil tem um índice de 50 mil homicídios por ano. “Isso é prejudicial para quem quer grandes eventos no país.”
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Após fuga de 78 presos, polícia recaptura 21 foragidos em SC
Após fuga de 78 presos, polícia recaptura 21 foragidos em SC
Detentos renderam vigias durante horário de visitas, diz diretor do presídio.
Polícias Civil e Militar estão em busca de outros foragidos em Florianópolis.
Do G1, em São Paulo
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Polícia recaptura 17 dos 78 presos que fugiram de penitenciária em Santa Catarina
A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina informou que 21 presos foram recapturados até as 17h desta segunda-feira (27). Segundo o órgão, pelo menos 78 detentos fugiram na tarde de domingo (26) do centro de triagem do Complexo Penitenciário de Florianópolis. A unidade abrigava 198 detentos.
De acordo com a secretaria, os detentos renderam dois agentes penitenciários durante o horário de visita e roubaram deles uma arma calibre 12 usada pelos seguranças. Em seguida, os presos amarraram os vigias a uma das grades e pegaram as chaves para liberar o restante do grupo.
As polícias Civil e Militar e a Guarda Municipal de Florianópolis formaram uma força-tarefa em busca dos demais foragidos.
Avião não tripulado poderá fiscalizar favelas brasileiras
Avião não tripulado poderá fiscalizar favelas brasileiras
Considerados pelo governo fundamentais na estratégia de monitoramento das fronteiras brasileiras para coibir o tráfico de drogas e armas, dois veículos aéreos não tripulados (Vant) devem entrar em operação no País até o fim do ano. Essa não será a primeira vez que o Brasil utilizará um Vant em ações especiais. Desde 2006, uma versão mais barata da aeronave, de fabricação nacional, é utilizada pela Marinha em ações no Haiti. O sucesso em um ambiente urbano pode representar o primeiro passo de uma verdadeira revolução no setor de segurança pública no Brasil.
Inscrições ao concurso da PM terminam dia 27
Inscrições ao concurso da PM terminam dia 27
Jaraguá do Sul – Estão abertas até o próximo dia 27 de junho (segunda-feira) as inscrições para o Concurso para Formação de Soldado da Polícia Militar de Santa Catarina. São 500 vagas para o sexo masculino para todo o Estado. O salário inicial é de R$ 1.943,68 podendo chegar até R$ 2.431,51, com a conclusão do Curso de Formação de Soldado, somando-se o estímulo operacional, adicional noturno e auxílio alimentação.
Para se inscrever é necessário que o candidato apresente alguns pré-requisitos, como possuir ensino superior em qualquer área, não possuir antecedentes criminais, ser brasileiro e não tem completado 30 anos de idade até o último dia da inscrição.
A inscrição custa R$ 80,00 e pode ser feita no site da Policia Militar do Estado, www.pm.sc.gov.br. Nesse endereço o candidato também tem acesso ao edital do Concurso.
Segundo o comandante do 14º Batalhão da PM de Jaraguá do Sul, Ten Cel Rogério Kumlehn, a previsão é de que 40 vagas sejam destinadas a Jaraguá do Sul, dos 500 candidatos aprovados. Mas o número é considerado muito baixo, pois serão remanejados para o efetivo dos c
Agentes PRISIONAL prestam homenagem a colega morto em motim em Cuiabá
Agentes prestam homenagem a colega morto em motim em Cuiabá
Agente prisional foi feito refém e morto por arma artesanal durante rebelião.
Após o ato, visitas aos reeducandos serão retomadas neste domingo.
Dhiego Maia
Do G1 MT
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Penitenciária Central do Estado, Cuiabá
(Foto: Secom-MT)
Agentes prisionais estão reunidos neste domingo (26), em frente à Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, para homenagear o agente prisional Wesley da Silva Santos, de 24 anos, que foi feito refém e morto por uma faca artesanal durante uma rebelião ocorrida na unidade na última semana. Em Mato Grosso, a última morte de um agente prisional em uma rebelião ocorreu em 1989.
Outro que morreu durante o motim foi o reeducando Uenes Brito dos Santos, de 22 anos. De acordo com a Polícia Civil, ele mantinha o agente prisional refém e acabou morto por tiros de escopeta disparados por policiais militares que controlavam o motim.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais do Estado, João Batista Pereira de Souza, dezenas de agentes estão presentes na celebração ecumênica. Familiares de Wesley que moram em Nortelândia, a 254 quilômetros de Cuiabá, preferiram não comparecer ao ato.
Após o término da celebração religiosa, a visita de familiares aos reeducandos será retomada a partir das 12h. Depois do motim, as visitas foram suspensas pelos agentes devido à insegurança e superlotação na unidade. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a penitenciária abriga 2,1 mil reeducandos quando a capacidade é para no máximo 800.
Crise
A rebelião instaurou uma crise institucional no sistema prisional do estado. Toda a cúpula administrativa da Penitenciária Central pediu demissão depois do motim que resultou na morte do agente. A unidade continua administrada por uma equipe interina.
Em dois dias de revistas realizadas na unidade, homens da Rondas Táticas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) encontraram 59 celulares e 79 armas de fabricação artesanal na unidade. A retomada das visitas faz parte de um acordo entre os agentes prisionais e o Governo do estado. Na pauta de reivindicações, os agentes pedem o fim das regalias aos presos na unidade, aquisição de mais algemas, segurança aos agentes durante o trabalho e capacitação adequada.
Policial civil atira em militar durante ocorrência de agressão em Vespasiano
Policial civil atira em militar durante ocorrência de agressão em Vespasiano
24/06/2011 08h46Avalie esta notícia »
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TABATA MARTINS
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Um policial civil atirou contra um militar na madrugada desta sexta-feira (24) em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o fato ocorreu durante o atendimento de uma ocorrência de agressão em uma rua do bairro Santa Clara.
Segundo os militares do 36º batalhão, a vítima, de 21 anos, foi atingida por um tiro na perna direita. O militar foi socorrido pelos colegas de trabalho e levado para o Hospital Risoleta Tolentino Neves, de onde foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, no bairro Santa Efigênia, na região Leste da capital mineira. Conforme a PM, ele não corre risco de morte.
Ainda de acordo com a PM, o policial civil reformado, de 56 anos, teria atirado no militar na tentativa de defender o filho dele, que estava sendo abordado pelos militares pela denúncia de que ele teria agredido a esposa. Enquanto a PM fazia a ocorrência, o policial civil foi até o carro dele, buscou uma espingarda calibre 44 e atirou contra o militar.
O suspeito, que negou a versão do policial militar, foi detido e levado para a Casa de Custódia do Policial Civil, no bairro Horto. A arma foi apreendida.
''Preso deve ser levado a juiz em até 24 horas''
''Preso deve ser levado a juiz em até 24 horas''
Ministro do Supremo propõe mudança na Constituição que, de acordo com ele, coibiria detenções irregulares
''Preso deve ser levado a juiz em até 24 horas''
Ministro do Supremo propõe mudança na Constituição que, de acordo com ele, coibiria detenções irregulares
ENTREVISTA - Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
O quadro do sistema carcerário que levou a Organização das Nações Unidas (ONU) a agendar uma inspeção pelas cadeias do País também fez o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sugerir uma mudança na Constituição. Pela proposta, quem fosse preso em flagrante seria apresentado ao juiz em até 24 horas. Isso coibiria prisões provisórias desnecessárias e irregulares.
Em entrevista ao Estado, Mendes disse que a proposta do presidente do STF, Cezar Peluso, de antecipar o trânsito em julgado dos processos para a segunda instância pode gerar insegurança. "Temo, dependendo do tipo de aplicação, que o remédio mate o doente."
O TJ de SP fez um mutirão recente em que colocou nas ruas quase 2 mil presos. Como é possível ainda termos pessoas presas ilegalmente?
A situação prisional do País é caótica. Achávamos que o problema era da administração em geral. Depois verificamos que havia excessos na prisão provisória e na conclusão dos processos, o que é responsabilidade da Justiça. Os mutirões carcerários encontraram uma situação muito grave: 20 mil pessoas foram libertas em pouco mais de um ano de trabalho.
Houve casos em que pessoas ficaram presas sem necessidade. Como resolver isso?
Tomamos medidas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a partir dos mutirões. Uma resolução foi aprovada, exigindo a comunicação imediata da prisão em flagrante ao juiz para que ele decida sobre o relaxamento da prisão ou transforme o flagrante em prisão provisória. Isso porque encontramos pessoas que foram flagradas num supermercado pelo furto de uma lata de goiabada que ficavam presas por mais de dois anos porque o caso não foi levado ao juiz da forma devida.
Mas isso é suficiente?
Devemos ter uma mudança legislativa ou na Constituição para exigir que o preso em flagrante seja apresentado ao juiz de imediato. Temos base para isso: o texto constitucional indica providência nesse sentido e o Pacto de San José da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos) determina que haja a apresentação imediata do preso. A prática mundial vai nesse sentido. A Alemanha determina que o preso seja apresentado no dia seguinte à prisão. Constituições mais modernas, como da África do Sul, preveem medidas idênticas.
Em qual prazo o preso deveria ser apresentado ao juiz?
Hoje a lei diz que o auto de prisão deve ser comunicado em 24 horas ao juiz. Não seria desarrazoado fixarmos neste prazo ou no limite máximo de 48 horas.
Que benefício isso traria?
Levaria o juiz de fato a conhecer a realidade da prisão. Isso teria grandes efeitos em termos de direitos humanos e de segurança geral, evitando esse quadro da prisão indevida.
Hoje, é comum o juiz apenas homologar o auto de prisão sem sequer falar com o preso?
Pela nossa jurisprudência, essa simples homologação ao auto de infração é um equívoco, porque, ao referendá-lo, o juiz está decretando a prisão provisória. Esse referendo exige os mesmos requisitos do decreto da prisão provisória. De quando em vez corrigimos isso em habeas corpus no Supremo.
O que ocorreria após a apresentação do preso?
O juiz decidiria de imediato se é caso de prisão ou não ou se pode aplicar outra medida. Agora temos até mesmo uma nova lei (que criou uma lista de medidas cautelares) que trata da prisão provisória e permite medidas menos gravosas como a prisão.
O sr. já formalizou a proposta?
Temos de abrir essa discussão no Judiciário e no Parlamento para que haja um devido encaminhamento. Tenho impressão que numa Constituição como a nossa, que é tão rica e generosa na formulação de direitos, talvez fosse recomendável essa norma de caráter procedimental e substancial da apresentação do preso ao juiz. Claro que haverá objeções de ordem prática, mas isso é superável.
O presidente Cezar Peluso defende uma mudança na Constituição para antecipar a execução das penas. O senhor é a favor dessa ideia?
Considero a discussão relevante, mas não estou seguro, tendo em vista o estágio atual de desenvolvimento do Judiciário, de que essa solução seja produtiva. Há muita desconfiança em relação aos tribunais (de segunda instância). O próprio histórico da criação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) é fruto dessa desconfiança.
Acelerar o processo poderia causar insegurança?
Sem dúvida. Em muitas matérias nós teríamos grandes dificuldades.
Por exemplo?
Imagine fazer a reversão de algo que já transitou em julgado ou de um processo em que já houve um pagamento que era devido.
E na área penal?
Esse tema talvez nem fosse relevante na área penal, porque continuamos a ter o habeas corpus em que se discute praticamente todas as questões. Mas pode haver questões sérias. Enfim, em todos os outros âmbitos teríamos consequências bastante gravosas. E nós não esgotamos todos os benefícios existentes a partir das reformas realizadas com a criação da súmula vinculante, da repercussão geral.
ASSÉDIO MORAL: desrespeito, constrangimento, humilhação
ASSÉDIO MORAL: desrespeito, constrangimento, humilhação
domingo, 26 de junho de 2011
GOVERNO LUTA PARA EVITAR APROVAÇÃO DA PEC 300
GOVERNO LUTA PARA EVITAR APROVAÇÃO DA PEC 300
Antes do recesso parlamentar, com previsão para começar em 15 de julho, o governo terá uma longa batalha a fim de evitar que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que unifica os salários das polícias estaduais seja levada a plenário. Representantes da categoria pressionam os deputados federais de seus estados a assinarem um requerimento para que o projeto seja votado em segundo turno o mais rápido possível. A PEC 300, como é conhecida, já esteve em pauta em março do ano passado e foi aprovada em uma primeira votação, mas com várias modificações em relação ao texto original. Segundo a Confederação Brasileira dos Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), pelo menos 460 parlamentares já aderiram ao movimento.
Um grupo de policiais civis, militares e bombeiros militares programa para 5 de julho uma manifestação em Brasília para entregar o requerimento ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). “Até agora, 460 deputados assinaram o documento pedindo que a matéria seja colocada em votação em segundo turno, mas o número de parlamentares deve aumentar, já que falta a coleta em alguns estados, como o Rio de Janeiro”, explica o presidente da confederação, Jânio Bosco Gandra.
Os representantes dos policiais admitem não discutir a questão salarial nos próximos meses, caso o governo e o presidente da Câmara garantam que a proposta seja votada em segundo turno. “Queremos que isso ocorra ainda antes do recesso, quando começa a mobilização de várias entidades em Brasília”, diz o dirigente da Cobrapol. “Estamos trabalhando por etapa e o valor do piso salarial único será definido depois”, acrescenta.
No início da semana, o governo se movimentou para evitar que a PEC 300 seja aprovada. O Palácio do Planalto tenta convencer os governos estaduais de sua base a pressionarem os deputados a não votar, sob o argumento de que a aprovação significaria um impacto de R$ 50 bilhões anuais no Orçamento. Porém um dos argumentos dos estados é justamente o de que a PEC tinha apoio incondicional do ex-ministro da Justiça Tarso Genro — hoje governador do Rio Grande do Sul.
Teto de vidro
No texto inicial, a PEC 300 fixava salários de R$ 3,5 mil para policiais que ocupavam cargos básicos e R$ 7 mil para cargos de confiança. Na votação em primeiro turno, ano passado, a apresentação de destaques tirou os valores fixados. Em 2010, centenas de policiais ocuparam a Câmara e chegaram a acampar no Salão Verde. O protesto era pelo fato de os parlamentares não terem votado a matéria em segundo turno, como estava definido.
Deputado Onyx Lorenzoni requer votação imediata das PEC’s 300 e 308
OMINGO, 26 DE JUNHO DE 2011
Deputado Onyx Lorenzoni requer votação imediata das PEC’s 300 e 308
O Deputado Onyx Lorenzoni protocolou nesta quinta-feira (22), requerimento junto ao Presidente da Câmara dos Deputados requerendo a inclusão imediata na ordem do dia das PEC’s 300/2008 e 308/2004.
A PEC 300 altera a redação do parágrafo 9° do artigo 144 da Constituição Federal, estabelecendo que a remuneração dos Policiais Militares dos Estados seja fixada em patamar não inferior ao básico da Polícia Militar do Distrito Federal. A medida visa reduzir a brutal diferença entre os vencimentos de policiais e bombeiros militares nos diversos Estados da Federação. Enquanto em Brasília um PM ou Bombeiro recebe uma remuneração básica de aproximadamente quatro mil reais, no Rio Grande do Sul é pouco mais de novecentos reais.
Defensor da PEC 300 e da importância de se estabelecer um piso nacional que acabe com o injusto desequilíbrio que atinge os policiais militares, Onyx Lorenzoni entende que “segurança pública só se faz para valer, no Brasil ou em qualquer outro país do mundo, com investimento em quem está na linha de frente, arriscando a vida na defesa dos cidadãos, salários aviltantes para policiais militares e bombeiros colocam em risco a segurança de toda a sociedade. O governo Dilma trabalha contra a aprovação da PEC 300 alegando a dificuldade em criar um fundo um fundo constitucional para complementar as folhas de pagamento dos policiais militares dos Estados. Enquanto sobra dinheiro para financiar sem nenhum controle as obras da Copa e Olimpíadas, falta para dar um salário digno para quem arrisca a vida na defesa da lei, da ordem, da segurança da sociedade”.
Já a criação de uma Polícia Penal é reinvindicação histórica dos servidores penitenciários em todo o Brasil, uma vez que definiria constitucionalmente suas atribuições e colocaria sob sua responsabilidade todo o apenado após a saída do julgamento e durante todo o tempo de cumprimento da pena.
Segundo Onyx Lorenzoni “a votação e aprovação da PEC 308, com a criação da polícia penitenciária, além de reconhecer e valorizar a importância destes servidores no contexto da Segurança Pública colocará, sob sua atribuição, de forma especializada, a guarda dos presídios, escolta, captura e contenção de rebeliões, liberando as polícias militares, hoje fazendo a guardando dos detentos em presídios de todo o país, para o cumprimento de suas verdadeiras tarefas, como o policiamento ostensivo, nas ruas, sua verdadeira atribuição”.
sábado, 25 de junho de 2011
PROGRAMA DE TV DO RN É ADVERTIDO PELO MPF POR DESRESPEITAR DIREITOS HUMANOS DE PRESOS
PROGRAMA DE TV DO RN É ADVERTIDO PELO MPF POR DESRESPEITAR DIREITOS HUMANOS DE PRESOS
O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, expediu hoje, 22 de junho, uma recomendação à Superintendência da TV Tropical e aos apresentadores do programa Balanço Geral para que evitem veicular práticas de violação dos direitos humanos dos presos. Para o MPF/RN, o programa não pode expor a imagem ao ridículo, nem utilizar excessos de linguagem e comentários condenatórios, antes da sentença final que condene os acusados.
De acordo com o procurador regional dos direitos dos cidadão no RN, Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, os presos não devem ser expostos a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes. A recomendação destaca que a Constituição assegura como invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando aos presos o respeito à integridade física e moral.
A Constituição determina que ninguém é considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenatória. “Apesar disso, a análise das mídias presentes no processo evidencia que as pessoas são condenadas publicamente pelos apresentadores, desrespeitando o princípio da não culpabilidade”, ressalta o procurador.
De acordo com a recomendação, nos diversos quadros do programa os presos são colocados em situações vexatórias, acarretando lesões à imagem, honra, dignidade e, por conseguinte, às garantias fundamentais.
A TV Tropical tem um prazo de 20 dias para informar ao MPF as providências adotadas.
O Ministério Público Federal, através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, expediu hoje, 22 de junho, uma recomendação à Superintendência da TV Tropical e aos apresentadores do programa Balanço Geral para que evitem veicular práticas de violação dos direitos humanos dos presos. Para o MPF/RN, o programa não pode expor a imagem ao ridículo, nem utilizar excessos de linguagem e comentários condenatórios, antes da sentença final que condene os acusados.
De acordo com o procurador regional dos direitos dos cidadão no RN, Ronaldo Sérgio Chaves Fernandes, os presos não devem ser expostos a situações vexatórias, constrangedoras e humilhantes. A recomendação destaca que a Constituição assegura como invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando aos presos o respeito à integridade física e moral.
A Constituição determina que ninguém é considerado culpado até o transito em julgado de sentença penal condenatória. “Apesar disso, a análise das mídias presentes no processo evidencia que as pessoas são condenadas publicamente pelos apresentadores, desrespeitando o princípio da não culpabilidade”, ressalta o procurador.
De acordo com a recomendação, nos diversos quadros do programa os presos são colocados em situações vexatórias, acarretando lesões à imagem, honra, dignidade e, por conseguinte, às garantias fundamentais.
A TV Tropical tem um prazo de 20 dias para informar ao MPF as providências adotadas.
Polícias Federal, Civil e Militar policia penal - Atribuições de cada uma.
Polícias Federal, Civil e Militar - Atribuições de cada uma.
FONTE: REVISTA VEJA
O sistema de segurança pública brasileiro conta com as polícias Federal, Civil e Militar e os agentes penitenciarios . Cada uma delas tem função específica, mas seu propósito final é o mesmo: coibir a criminalidade no país. O choque entre policiais civis e militares de São Paulo, em outubro de 2008 (foto), atraiu a atenção do população para os atritos entre os comandos das corporações. Quais são as diferenças entre elas? O que fazer para melhorar a atuação das polícias?
1. Quais são as funções e atribuições da Polícia Federal?
A Polícia Federal é responsável pela investigação de crimes de escala nacional, que afetam o país como um todo, como crimes contra o sistema financeiro, por exemplo. Além disso, cabe à Polícia Federal exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras, impedindo a entrada de armas, drogas ou contrabando. Quem manda na Polícia Federal, em última instância, é o Ministro da Justiça, nomeado pelo Presidente da República.
2. Quais são as funções e atribuições da Polícia Civil?
Cada estado tem uma Polícia Civil. Ela é responsável pela investigação e elucidação dos crimes praticados em seu território, elaboração de Boletins de Ocorrência de qualquer natureza, expedição de Cédula de Identidade e expedição de Atestado de Antecedentes Criminais e de Residência. Também é de sua competência fiscalizar o funcionamento de determinadas atividades comerciais e autorizar a realização de grandes eventos. A Polícia Civil pode, ocasionalmente, cumprir missões fora do seu estado. Para isso, porém, é preciso pedir autorização à Polícia Civil local. Exemplo: para prender um criminoso que praticou um delito em São Paulo e foi se esconder no Rio de Janeiro, a Polícia Civil paulista tem que informar à Polícia Civil fluminense que está cumprindo missão no território dela.
3. Quais são as funções e atribuições da Polícia Militar?
A Polícia Militar (que, assim como a Civil, é estadual) é responsável pelo policiamento preventivo, realizando a ronda ostensiva em todas as suas modalidades: policiamento motorizado e a pé; policiamento florestal, de trânsito urbano e rodoviário; policiamento escolar, em praças desportivas e radiopatrulhamento aéreo. A PM é um órgão regido pelo militarismo, e os policiais militares são considerados pela Constituição como força auxiliar e de reserva do Exército.
,POLICIA PENAL;mantém preso ,longe da sociedade,os crápulas e delinqüentes e realiza um importante serviço público de alto risco, por salvaguardar a sociedade civil contribuindo através do tratamento penal,custódia,escolta da pessoa presa no sistema prisional durante a execução da pena de prisão,
4. Qual é a diferença entre as polícias Federal, Civil e Militar?
O escopo de suas funções. Os policiais federais combatem os crimes de interesse da União; os civis investigam os homicídios, roubos e seqüestros em seus estados; os militares são responsáveis por prevenir as condutas criminosas e zelar pela ordem pública.
5. Quais medidas que poderiam melhorar o funcionamento das polícias?
Uma das possíveis medidas seria a criação de uma carreira independente para os corregedores. Hoje, eles são policiais militares como os demais e estão sujeitos, portanto, a sair da corregedoria e voltar a trabalhar ao lado de colegas que eventualmente investigaram por corrupção e outros desmandos. Algumas polícias do mundo, como a da Irlanda, já adotaram um modelo de corregedoria independente. Outra proposta é alterar a jornada de trabalho. Muitos policiais trabalham em turnos de doze a 24 horas contínuas e folgam de 36 a 72 horas. Se esse sistema fosse alterado, seria possível aumentar o número de agentes na rua e diminuir o tempo que eles ficam distantes da corporação (e, conseqüentemente, disponíveis para atividades paralelas e nem sempre legais). Mais uma sugestão dos especialistas: ampliar iniciativas que promovam o reconhecimento dos bons policiais e ajudem a resgatar a auto-estima da categoria. Em São Paulo, por exemplo, o Instituto Sou da Paz premia policiais que se destacaram em suas atividades.
6. Por que é tão difícil conseguir vencer o crime no Brasil?
O problema é de uma complexidade extraordinária. Para começar, a estrutura jurídica que regula o funcionamento da segurança pública no Brasil é complicada demais. Por exemplo: todos concordam que demitir policiais corruptos e unificar as polícias são medidas efetivas para enfrentar o crime. O detalhe é que para adotar essas duas providências seria necessário alterar dois artigos da Constituição. Sabe-se bem que esse tipo de reforma só se consegue com uma ampla base de acordos. A polícia brasileira é dirigida por 27 comandantes civis, mais 27 comandantes militares, sob o controle de 27 secretarias de governo. Jamais se conseguiria reunir essas pessoas na mesma sala para discutir a questão. O problema da segurança vem sendo muito estudado no país, e os especialistas conhecem as soluções. É necessário consenso para colocá-las em prática. Enquanto faltar organização na polícia, a sociedade continuará assistindo a espetáculos de organização no lado dos bandidos. Os especialistas fazem um alerta: só equipamento não basta. É preciso investir na qualificação do pessoal e em treinamento.
7. Além das forças federais e estaduais, há policiais municipais?
O braço do sistema de segurança pública nacional nas cidades é a Guarda Municipal, que tem a função de proteger as áreas de preservação do patrimônio natural e cultural da cidade e os prédios públicos. Também é sua missão fiscalizar a utilização adequada dos parques, jardins, praças e monumentos.
8. Quais são os policiais responsáveis por patrulhar as estradas?
São os integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que têm a função de combater os crimes nas rodovias e estradas federais do Brasil, assim como monitorar e fiscalizar o tráfego de veículos. É uma polícia subordinada ao Ministério da Justiça.
9. O Detran também é um órgão do sistema de segurança. O que ele faz?
O Departamento Estadual de Trânsito, Detran, é responsável pelo controle de informações sobre direitos e transações de veículos, emissões e renovações de carteiras de habilitação e controle de multas de trânsito. A emissão das multas, porém, não é tarefa desse órgão.
10,POLICIA PENAL; ou agentens prisionais mantém o preso ,longe da sociedade,os crápulas e delinqüentes e realiza um importante serviço público de alto risco, por salvaguardar a sociedade civil contribuindo através do tratamento penal,custódia,escolta da pessoa presa no sistema prisional durante a execução da pena de prisão,
11. Como é o trabalho dos integrantes do Corpo de Bombeiros?
Existem dois tipos de bombeiro: o militar e o voluntário. Para se tornar um bombeiro militar é preciso prestar concurso público e passar por um curso de formação. Já o voluntário precisa procurar um Corpo de Voluntários e submeter-se a um treinamento para poder desempenhar as atividades da corporação. Cabe aos bombeiros apagar incêndios, resgatar pessoas em situação de perigo, fornecer assistência nos desastres naturais e fiscalizar prédios para evitar acidentes, além de realizar o resgate aquático.
Onze perguntas para quem não tem noção nenhuma do que é trabalhar no sistema prisional
Onze perguntas para quem não tem noção nenhuma do que é trabalhar no sistema prisional.
Onze perguntas para quem não tem noção nenhuma do que é trabalhar no sistema prisional
A foto que você vê acima diz respeito a um dos momentos mais críticos do trabalho no sistema penitenciário. Antes do banho de sol, os agentes devem entrar nos pavilhões e abrir as celas onde estão os presos, para que os detentos gozem de seu direito de aquecer o corpo com os raios do astro rei. Ao término do banho de sol, idem.
Como o efetivo de funcionários sempre foi irrisório (e continua sendo), ‘dois’ servidores para cumprir essa missão parece ser um exército suficiente aos olhos das autoridades competentes e para parcela da sociedade que, por desconhecimento ou má fé, subestima o valor de quem tem a coragem de exercer tal trabalho.
Assim, nesta matéria especificamente, vamos mudar um pouco a estrutura textual ‘padrão’ do jornalismo e dar prosseguimento ao raciocínio com algumas perguntas direcionadas [principalmente] às pessoas que não têm a mínima noção do que é conviver com o perigo real.
Leia, reflita e responda a si mesmo. Se puder.
1 – Uma arma de fogo ‘infiltrada’ nesse pavilhão mataria esses dois trabalhadores pais de família?
2 – Você certamente acha que “os presos não teriam coragem”. Mas uma pessoa analfabeta, com 20 anos de cadeia para tirar, 10 pedras de crack na ‘cachola’ e ameaçada de morte se recusasse tal ordem não teria coragem?
3 – Quantos agentes penitenciários já foram assassinados dentro dos presídios no Brasil?
4 – Um agente penitenciário tem condições de cumprir a lei trabalhando em condições como esta?
5 – Um agente prisional que “pega no pé” dos presos, fazendo revistas em celas, retirando celulares e drogas, causando prejuízos de cinco, dez, vinte mil reais a criminosos dentro E FORA dos presídios tem como viver bem desarmado nas ruas, quando estiver de folga?
6 – Você sabe quantos presos passam por este presídio da foto no decorrer de um ou dez anos? É fácil memorizar a fisionomia de todos eles? Mas será que todos eles não são capazes de reconhecer esses dois agentes... ‘por aí’?
7 – Grades serradas antes da chegada desses agentes possibilitariam uma rebelião com dois ‘importantes’ reféns?
8 – É novidade para alguém a informação de que os pavilhões dos presídios brasileiros são lotados de presos com Tuberculose? Como essa doença é transmitida?
9 – Você se sente ‘mais seguro’ sabendo que as peças mais perigosas da sociedade estão devidamente encarceradas? Quem, com todas as dificuldades possíveis, garante esse seu ‘sossego’?
10 – Você sabe há quanto tempo os agentes penitenciários trabalham nessas (e noutras!) circunstâncias?
11 – ‘Opinar’ sobre o mundo sem sair da sala da faculdade, de um gabinete burocrático ou da frente de um microfone é muito mais fácil do que assumir o papel desses agentes. Não é mesmo?
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