quarta-feira, 4 de maio de 2011

PMs e agentes penitenciários impedem fuga da Delegacia de Balsas

04/05/2011 01:00h Policiais militares e agentes penitenciários abortaram uma fuga na noite deste domingo (1º), na Delegacia Regional de Balsas. Na ocasião, quarenta presos quebraram os cadeados das grades das celas para empreender fuga, mas foram impedidos por agentes penitenciários lotados na delegacia e policiais militares. Segundo informações do delegado Clécio Zottis, por volta das 22h do domingo, os presos danificaram os cadeados das celas e já estavam tentando pular o muro do pátio, quando os agentes, juntamente com os policiais militares, notaram a movimentação, entraram no pavilhão e impediram que os detentos conseguissem escapar. "Os policiais e agentes entraram no pavilhão a tempo de evitar que os presos fugissem", ressaltou o delegado. De acordo com informações do delegado, serão feitas investigações para identificar os mentores da tentativa de fuga

32 agentes penitenciários e três diretores da Cadeia Pública são denunciados

32 agentes penitenciários e três diretores da Cadeia Pública são denunciados Publicada: 03/05/2011 17:52| Atualizada: 03/05/2011 17:52 Acusados de praticarem crime de tortura contra 260 internos da Cadeia Pública de Salvador, localizada no bairro da Mata Escura, 32 agentes penitenciários e três diretores do estabelecimento prisional foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público do Estado da Bahia na última quarta-feira, dia 27 de abril. Autora da denúncia, a promotora de Justiça Juçara Azevedo de Carvalho explica que a violência foi praticada durante revista de rotina nas celas do complexo prisional realizada no dia 23 de junho de 2010, quando os agentes, abusando do poder que detinham, submeteram 260 dos 412 presos que lotavam a cadeia a variadas agressões verbais e físicas, como xingamentos, humilhações, chutes, pontapés, tapas, murros e pancadas com cassetetes. As agressões foram denunciadas ao Ministério Público por familiares dos presos, e, após vistoria realizada pela juíza da Vara de Execuções Penais, Andremara dos Santos, foi instaurado um inquérito policial para apurar o caso. A prática do crime de tortura foi constatada em laudos de lesões corporais realizados nas vítimas, que também foram ouvidas durante as investigações. “As autoridades presentes no dia do fato, tanto as que agrediram diretamente os internos, quanto aquelas que, podendo impedir, se omitiram, praticaram crime de tortura previsto na Lei nº 9.455/97”, sustenta a promotora de Justiça Juçara de Carvalho. “Trata-se, pois, de crime de extrema gravidade, posto que atentatório ao princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, e que muitas vezes acontece às escondidas, longe dos olhos da sociedade e dos agentes fiscalizadores. Condutas como esta devem ser punidas com o rigor que a Lei impõe”, conclui. Foram denunciados os agentes penitenciários Alexandre Menezes da Silva, Alexssandro Andrade Mainart, Cândido Rosa Neto, Cláudio José Silva Cavalcanti, Denilson Jesus de Medeiros, Edmundo dos Santos, Edna de Aquino Brito, Elias Fernandes de Jesus, Carlos André de Jesus Pereira, Fábio da Silva dos Santos, Gessio Gonçalves Alves Costa, Gildásio Moura Pereira, Gilberto José Santos, Humberto Rosa Moreira, Itael Alves Santos, Ivonildo da Silva Oliveira, Jessé Batista dos Santos, Jessé Alves Gomes, João Gomes Brito, Jorge José dos Santos, José Oliveira Soares, José Roberto Costa Santos, Josimar Franco Barbosa Lima, Luiz Carlos Souza Sacramento, Marcos Geraldo Barbosa dos Santos, Paulo Sérgio de Souza Silva, Pedro Suarez Calasans, Roberto Lyra Machado, Valdelio Nascimento França, Wellington Sento Sé Improta, Paulo César Galderisi Santana, Sandoval Barbosa dos Santos, Everaldo Jesus de Carvalho (diretor-geral da Cadeia Pública), Clésio Rômulo Atanásio Sobrinho e Crispim Borges (diretores adjuntos). Publicada: 03/05/2011 17:52| Atualizada: 03/05/2011 17:52

Baleada por agente penitenciário recebe alta

4/05/2011 Baleada por agente penitenciário recebe alta Baleada em atentando no bairro Pontal na noite de Sexta-feira da Paixão recebeu alta na manhã de ontem. Jocelaine Ribeiro Martins Borges, 25 anos, também estava na residência na rua Patativa no momento em que o agente penitenciário José Euclides Alves de Lima, 33, atirou na mulher e na filha de quatro anos. A assessoria do Hospital de Clínicas da UFTM informou que ela foi internada no pronto-socorro adulto com ferimentos no rosto e tórax. Em seguida, a vítima foi transferida no dia 26 de abril para leito na clínica médica sem passar por cirurgia. Na manhã de ontem, ela recebeu alta. No dia do atentado, foi Jocelaine que correu com Lívia de Souza Alves, de quatro anos, para o fundo da residência, enquanto José Euclides atirava em Audenice de Souza Brito, 29 anos, que correu para o banheiro. Após cometer o crime, José Euclides tirou a própria vida. Audenice foi transferida para a clínica cirúrgica no último dia 27, onde permanece. Ela passou por cirurgia devido ao ferimento no abdômen e ficou internada no pronto-socorro adulto, sob cuidados intensivos. O estado de saúde dela é estável

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Polícia monitora favelas do Rio para combater uso de oxi

Polícia monitora favelas do Rio para combater uso de oxi Segundo especialista, a droga chega a ser 80 vezes mais devastadora que a cocaína Do R7 - 3/05/2011 - 16:57 ARQUIVO Preço é o grande apelo: R$ 2 a R$ 5 por cinco pedras de oxi A Polícia Civil do Rio de Janeiro está monitorando as principais favelas do Rio de Janeiro para impedir que, assim como o crack, o oxi tome as ruas da cidade. Com poder de destruição 40 vezes maior que o crack, a nova droga, que vem da Bolívia e da Colômbia, já tem muitos consumidores no Norte do Brasil e avança rapidamente em alguns Estados do Nordeste. No Rio, autoridades em segurança e saúde públicas temem que o oxi - também conhecido como óleo, por ter consistência oleosa enquanto é consumido – vire a droga da moda. O preço é o grande apelo desta da substância: R$ 2 a R$ 5 por cinco pedras, que podem ser mais amareladas ou mais brancas, dependendo da quantidade usada de querosene ou de cal virgem. O objetivo da polícia é se antecipar à ação de traficantes e evitar que encomendas de cocaína voltadas à produção de oxi cheguem às bocas de fumo das favelas do Estado. Assim como o crack, o princípio ativo do oxi é a pasta base da folha de coca. O entorpecente também foi incluído na lista de drogas combatidas pela Polícia Federal nas fronteiras do Brasil com a Bolívia e Colômbia. Para a professora de Psiquiatria da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Maria Thereza de Aquino, as autoridades não querem repetir o mesmo erro que aconteceu com o crack, hoje encontrado em qualquer favela do Rio. "O crack é uma substância 40 vezes mais tóxica que a cocaína, já o oxi é 80 vezes pior. O oxi é devastador, bem pior que o crack". Apesar de não haver registro de apreensão de oxi no Rio de Janeiro, o delegado da Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), Pedro Medina, afirma que o combate ao oxi é igual ao de outras drogas, feito por meio de investigação, principalmente do transporte. "O traficante está preocupado apenas com o lucro. A estratégia usada para combater o tráfico de oxi é a mesma que usamos para qualquer droga, ou seja, investigar o transporte. O problema é que oxi, como o crack, é uma droga inalada e altamente viciante". Ex-diretora do Nepad (Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas) Maria Thereza acredita que deve faltar pouco para o oxi surgir nas ruas da cidade, embora não haja registro oficial da droga no Rio. "O governo federal precisa agir junto às fronteiras, assim como os Estados e municípios também devem ter uma postura ativa. Afinal, assim como foi com o crack, é uma questão de dias, talvez meses, até que o oxi se torne uma realidade carioca. Precisamos de equipes preparadas para lidar com os usuários. Uma vez percorrido o caminho da droga, é muito difícil retomar a vida". A Fundação Oswaldo Cruz deve terminar no fim de maio um mapeamento sobre drogas em todo o país, incluindo oxi. O projeto está sendo feito em parceria com a Secretaria Nacional Anti-Drogas, do Ministério da Justiça. Diferenças entre oxi e crack A rapidez com que se instala a dependência é uma das ações devastadoras do oxi, explica o médico Elisaldo Carlini, do Cebrid (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas). A forma de consumo é por meio do fumo, o que torna a absorção da droga extremamente rápida. "O usuário apresenta, geralmente, problemas referentes ao aspecto social. Ele é marginalizado, se separa da sociedade, da família e vive apenas em função da droga. O principal agente causador do efeito do oxi no corpo é a cocaína, que causa insônia, falta de apetite e alterações mentais, popularmente conhecidas como paranoia, tornando o indivíduo escravo da droga". A diferença entre o crack e oxi está na elaboração do produto. Para a produção do oxi, em vez de adicionar bicarbonato e amoníaco ao cloridrato da cocaína, os traficantes adicionam querosene e cal virgem. Fumando no papel, o oxi fica preto; se queimado em um cachimbo, a pedra fica com uma crosta oleosa. Assim como o crack, a absorção acontece no pulmão e vai direto para a corrente sanguínea. A diferença está no tempo. O crack demora 15 segundo, já o oxi leva 10 segundos. O oxi também vai além da paranoia, ele também causa cor amarelada, problemas de fígado, dores estomacais, dores de cabeça, náuseas, vômitos e diarreia constante. Uma pessoa viciada em oxi pode morrer em apenas um ano. Experiência do Acre com a droga O corregedor-geral da Polícia Civil do Acre, André Luis Monteiro da Silva, explica que o oxi existe há pelo menos quatro anos no Estado. Segundo ele, a droga é produzida por meio do oxidado de cocaína – um concentrado sólido da droga – que é misturado a outras substâncias como o silicato de alumínio, usado para limpeza de piscinas, gasolina e solução para bateria. De acordo com Silva, esse tipo de dr oga é produzido normalmente em pequenas fábricas localizadas nas periferias do Acre. Essa droga vem de outros países, como nossos vizinhos Colômbia e Bolívia, que exportam o oxidado de cocaína. "É muito mais fácil para eles transportarem um quilo da cocaína concentrada do que um quilo de oxi. Com 1 kg de cocaína é possível produzir de 3kg a 4 kg de oxi". O trabalho da Polícia Civil do Estado do Acre é focado em desarticular quadrilhas de tráfico de drogas, para acabar com a cadeia de crimes. Oxi avança no Brasil O oxi chegou ao Brasil em 2005 pelo interior do Acre e em pouco tempo estava nas ruas de Rio Branco, onde atualmente há um número elevado de usuários. Logo se espalhou para outras capitais da região Norte, como Manaus (Amazonas), Belém (Pará), Macapá (Amapá) e Porto Velho (Rondônia). Nos últimos seis meses houve apreensões de oxi e registros de usuários no Piauí, Goiás, Distrito Federal, Pernambuco, Mato Grosso do Sul. No Piauí, 18 mortes foram confirmadas só esse ano

Presidente do Sindpol-MG protocolou anúncio de greve

Presidente do Sindpol-MG protocolou anúncio de greve BENITO URBINA/DIVULGAÇÃO Presidente do Sindpol-MG protocolou anúncio de greve A abertura de um concurso público para cargos na Polícia Civil anunciada anteontem pelo governo do Estado parece não ter agradado por completo a categoria. Ontem, representantes do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG) anunciaram uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, dia 10. Um documento com o anúncio da paralisação foi protocolado ontem na Secretaria de Estado de Governo pelo presidente do sindicato, Denílson Martins. Segundo a categoria, a greve será parcial, e os atendimentos emergenciais serão normais. "Por se tratar de um órgão que cuida da segurança da sociedade, não podemos parar totalmente", disse o secretário geral do Sindpol-MG, Cláudio de Souza Pereira. Serviços como emissão de carteira de identidade e ocorrências policiais serão feitos com escala de 50% de profissionais. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MG) também deverá operar com metade do efetivo. Policiais militares e bombeiros vão amanhã à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com o objetivo de apresentar à Comissão de Administração Pública pauta de reivindicações salariais. Depois, as questões serão enviadas ao governo do Estado e comandos das corporações

terça-feira, 3 de maio de 2011

Detentos de presídio de Ribeirão das Neves fazem greve de fome

Detentos de presídio de Ribeirão das Neves fazem greve de fome ANA CLARA OTONI Pelo menos 180 presos entraram em greve de fome nesta segunda-feira (2) no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. A reportagem do OTEMPO Online teve acesso a uma carta que teria sido escrita por detentos do presídio, na qual eles denunciam várias irregularidades que estariam ocorrendo no local. Em um dos trechos, há denúncia de que os detentos teriam morrido dentro do presídio. “Nesta unidade podemos dizer que vários presos já morreram por culpa da negligência desta direção”, traz um dos trecho da carta

Não existe greve" Governador Anastasia diz que não existe greve da Polícia Civil

"Não existe greve" Governador Anastasia diz que não existe greve da Polícia Civil A afirmação foi feita à nossa equipe, em entrevista coletiva realizada em Iguatama Fotos: Cristiana Teixeira O governador de Minas, Antônio Augusto Anastasia, esteve em Iguatama na tarde desta segunda feira, 02, e em entrevista coletiva respondeu a várias perguntas relacionadas a educação, obras e especulado por nossa equipe a respeito das reivindicações dos policiais civis do Estado ele foi categórico e afirmou que “Não há greve”. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=D9kdRdjauG4 Anastasia nega que há greve na polícia civil, porém a imprensa está dando notoriedade para as manifestações que os policiais civis vêm fazendo na capital mineira. O último protesto ocorreu sexta feira, 29, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte. Cerca de 2 mil policiais interditaram o trânsito causando transtornos em outras vias. A próxima manifestação deve acontecer amanhã em frente ao prédio Minas, na Cidade Administrativa. Os policiais prometem cruzar os braços a partir do dia 10 de maio e por tempo indeterminado. Segundo matéria publicada no jornal ‘O Tempo’ e no site do Sindicato dos Servidores da Polícia do Estado de Minas Gerais (SINDPOL), a categoria insiste em dizer que desde setembro de 2010 o governo de Minas está com a pauta de reivindicações em mãos. Os policiais reivindicam a realização imediata de concurso público, equiparação dos salários de delegados da polícia e representantes do Ministério Público, e melhores condições de trabalho. Eles ainda pedem a equiparação dos salários de investigadores e escrivães com peritos e médicos legistas.

Rebelião em presídio é controlada e reféns são soltos em Campo Grande

terça-feira, 3 de maio de 2011 Rebelião em presídio é controlada e reféns são soltos em Campo Grande Uma equipe de negociação estava na penitenciária de segurança máxima nesta tarde A rebelião de presos do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima em Campo Grande (MS) estava controlada por volta das 15h desta segunda-feira (2). De acordo com a Polícia Militar, os dez reféns, entre eles agentes, dentistas e assistentes sociais, já foram liberados. Ainda segundo a Polícia Militar, por volta das 11h, dois detentos que estavam com uma arma de fogo, uma pistola, tentaram fugir e foram contidos pelos agentes de segurança do presídio. Houve troca de tiros e os detentos conseguiram fazer reféns na área da saúde. Para conter a ação, foram chamados cerca de 80 policiais, entre eles a tropa de choque. Confira também •Presos fazem dez reféns em rebelião Além da força militar, também foi chamada a mulher do detento Carlos Henrique da Silva, também conhecido como Danoninho para ajudar nas negociações. Ele foi um dos que tentou fugir. Carlos Henrique foi transferido para o 3º DP. O outro detento que também tentou a fuga já foi retirado do presídio. Não houve feridos. Decapitado A maior rebelião do presídio de segurança máxima de Campo Grande ocorreu no dia das Mães de 2006. Um preso morreu decapitado. Em janeiro deste ano, presos da cadeia pública de Coxim, cidade no norte de Mato Grosso do Sul (MS), mobilizaram a Polícia Civil e a Polícia Militar durante uma rebelião que começou durante o banho de sol dos detentos. Após o tumulto ser controlado, foi encontrado dentro de um bueiro no pátio da cadeia pasta base de cocaína, quatro chips e um carregador de celular

GUARDA PENITENCIARIO MORTO POR DETENTO USA

Dois sequestradores condenados matou um guarda de 63 anos, terça-feira durante uma tentativa frustrada de fuga de uma prisão de Sioux Falls, onde estavam servindo sentenças longas, disseram autoridades. Rodney Berget and Eric Robert, both 48, were apprehended on the grounds of the South Dakota Penitentiary, and a sweep of the facility showed all staff and inmates were accounted for, the state Department of Corrections said. Rodney Berget Eric e Robert, ambos de 48 anos, foram apreendidos em razão da Dakota do Sul Penitenciária, e uma varredura da instalação mostrou todos os funcionários e os presos foram contabilizados, a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária disse. Berget is serving life for attempted murder and kidnapping convictions, and Robert is serving an 80-year sentence for a kidnapping conviction. Berget é servir a vida por tentativa de homicídio e seqüestro convicções, e Robert está servindo uma sentença de 80 anos de uma condenação seqüestro. The duo tried to escape shortly before 11 am, assaulting the guard in the process, the Department of Corrections said. A dupla tentou fugir pouco antes da 11:00, assaltando o guarda no processo, a Secretaria da Administração Penitenciária disse. Ronald Johnson, a corrections officer who worked at the penitentiary for more than 23 years, was pronounced dead at a hospital, and a second guard suffered minor injuries in the incident. Ronald Johnson, um agente penitenciário que trabalhava na penitenciária por mais de 23 anos, foi declarado morto no hospital, e um segundo guarda sofreu ferimentos leves no incidente. The department did not release the second guard's identity or further details about the escape attempt or attack. O departamento não divulgou a identidade do segundo guarda ou mais detalhes sobre a tentativa de fuga ou ataque. A woman who answered the phone at Johnson's home said the family had no comment. Uma mulher que atendeu o telefone em casa, Johnson disse que a família não teve nenhum comentário. The prison, which has both maximum and minimum security wings, was locked down pending an investigation. A prisão, que tem ambas as asas máximo e mínimos de segurança, foi bloqueado durante uma investigação. Berget and Robert were taken to the county jail in Sioux Falls, authorities said. Berget e Robert foram levados para a cadeia do condado em Sioux Falls, disseram as autoridades. South Dakota Attorney General Marty Jackley said Tuesday that the state Division of Criminal Investigation is investigating and more information would be released once the initial investigation and charging decisions are complete. Dakota do Sul Procuradoria Geral Marty Jackley disse terça-feira que a Divisão de Investigação Criminal do Estado está investigando e mais informação seria liberada após o exame inicial e as decisões de carregamento está completo. If the inmates are charged and convicted of murdering Johnson while trying to escape, prosecutors could seek the death penalty. Se os detentos são acusados ​​e condenados pelo assassinato de Johnson ao tentar escapar, os promotores podem pedir a pena de morte. Gov. Dennis Daugaard said the state will act swiftly to bring the accused to justice and ensure the safety of prison staff. Gov. Daugaard Dennis disse que o estado vai agir com rapidez para levar os acusados ​​à justiça e garantir a segurança dos funcionários da prisão. "This incident is a somber reminder that our prison guards put themselves at risk, every day, to protect South Dakota from our worst criminals," Daugaard said in a statement. "Este incidente é um lembrete sombrio que os nossos guardas se colocaram em risco, diariamente, para proteger a Dakota do Sul a partir de nossos piores criminosos", Daugaard disse em um comunicado. Berget, of Aberdeen, was sentenced to life in prison after pleading guilty in December 2003 to one count of attempted first-degree murder and being a habitual criminal with prior felony convictions. Berget, de Aberdeen, foi condenado à prisão perpétua após ser considerado culpado em dezembro de 2003 de uma acusação de assassinato em primeiro grau e tentativa de ser um criminoso habitual com condenações criminais anteriores. He was accused of entering the home of his ex-girlfriend in Lead and shooting her and her boyfriend. Ele foi acusado de entrar na casa de sua ex-namorada em chumbo e matar o namorado dela e ela. Both survived. Ambos sobreviveram. Berget also was convicted in Meade County for kidnapping a convenience store clerk in Sturgis. Berget também foi condenado no condado de Meade pelo seqüestro de um funcionário da loja de conveniência em Sturgis. He was arrested and the clerk escaped after troopers used road spikes to stop the car near Midland. Ele foi preso e fugiu após o balconista soldados usavam pregos estrada para parar o carro perto de Midland. Berget had been in and out of South Dakota's prison system since 1984. Berget tinha sido dentro e fora do sistema prisional de Dakota do Sul desde 1984. In 1987, he and five other inmates broke out of the penitentiary in Sioux Falls by cutting through bars in an auto shop. Em 1987, ele e cinco outros presos fugiu da penitenciária em Sioux Falls, cortando as barras em uma loja de automóveis. They took off on Memorial Day and Berget was not caught until mid-July. Tiraram-no Memorial Day e Berget não foi atingida, até meados de julho. The late Herm Solem, former prison warden, said in 2003 that he remembered Berget as the kind of inmate who could not stay out of trouble. O falecido Herm Solem, ex-diretor da prisão, disse em 2003 que ele se lembrou Berget como o tipo de preso que não podia ficar fora do problema. "He was always in some minor discipline problem, oftentimes being in the wrong place at the wrong time with the wrong people," Solem said. "Ele estava sempre em algum problema de disciplina menor, muitas vezes, estar no lugar errado na hora errada com as pessoas erradas", disse Solem. Robert, of Piedmont, pleaded guilty to kidnapping in a 2005 plea bargain in which other charges were dismissed. Robert, do Piemonte, se declarou culpado de seqüestro em uma negociação do pleito de 2005, em que cobra outros foram demitidos. An 18-year-old woman told police that a man posing as a plainclothes police officer pulled over her car near Black Hawk, told her he needed to search it and then forced her into the trunk. Uma mulher de 18 anos disse à polícia que um homem posando como um policial à paisana encostou seu carro perto de Black Hawk, disse-lhe que ele precisava para busca-lo e depois forçou para o tronco. She used her cell phone to call for help, and she was found unharmed. Ela usou seu celular para pedir ajuda, e ela foi encontrado ileso. The victim sued Robert in 2009 and was awarded more than $1 million in damages. A vítima processou Robert em 2009 e foi concedido mais de US $ 1 milhão por danos. Robert represented himself by telephone for that jury trial. Robert representou-se por telefone para que o julgamento do júri.
Publicada em 23/04/2010 Agente penitenciário é assassinado no Jardim Cruzeiro Um agente penitenciário foi assassinado na manhã desta sexta-feira, 23, na Rua da Comunidade, no bairro de Jardim Cruzeiro. Arthur Santos Silva, de 46 anos, foi baleado na região do abdomên por três homens que estavam de bicicleta. De acordo com informações da polícia, o agente estava estacionando o carro próximo à Paróquia de São Jorge, quando aconteceu o crime. Há indícios de que Arthur tenha sido baleado fora do carro, pois não há rastros de sangue dentro do veículo. A polícia encontrou marcas de sangue na roda traseira ao lado do motorista. No Fiat Palio do agente foi encontrada uma vela de sete dias, o que indicaria que Arthur estava indo para a paróquia em comemoração ao dia de São Jorge. vc esta no blog dos agentes penitenciario de mg Ainda não se sabe se os criminosos queriam assaltar Arthur ou se eles o teriam reconhecido como agente, já que foi encontrado um distintivo no automóvel. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Agenor Paiva, no Bonfim, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os criminosos conseguiram fugir. As informações são do A Tarde.

CONCURSO DA PCMG. 144 VAGAS PARA DELEGADO E 205 PARA ESCRIVÃO.

CONCURSO DA PCMG. 144 VAGAS PARA DELEGADO E 205 PARA ESCRIVÃO. Polícia Civil anuncia concurso para contratação de delegados e escrivães BELO HORIZONTE (02/05/11) - A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) anunciou, nesta segunda-feira (2), por determinação do governador Antonio Anastasia, a realização de concurso público, visando o preenchimento de 144 vagas na carreira de delegado e 205 vagas na carreira de escrivão. O anúncio foi feito pelo chefe da Polícia Civil, delegado Jairo Lellis Filho. De acordo com o delegado, a abertura do processo demonstra que o Governo do Estado está sensível aos problemas da instituição. Jairo Lellis Filho destaca que a contratação de novos policiais representa um esforço no sentido de combater o problema de carência de pessoal nas delegacias. Atualmente, a Polícia Civil de Minas possui cerca de 10,5 mil policiais. De janeiro de 2003 a agosto de 2010, ingressaram na instituição 547 novos delegados por meio de concurso público. Nos últimos oito anos, o quadro de pessoal da PCMG teve 48% de renovação de servidores. Em janeiro de 2003 eram 9.117 policiais civis. Hoje, a instituição conta com 1.037 delegados, 6.998 investigadores, 1.649 escrivães, 244 médicos legistas e 601 peritos criminais. vc esta no blog dos agentes penitenciarios de mg Conquistas A conquista da aposentadoria especial aos 30 anos de serviço para os homens e aos 25 anos de exercício da função para mulheres, no entanto, agravou o problema da carência de pessoal, já que intensificou a exclusão de profissionais da ativa. A recomposição do quadro, segundo o chefe da polícia, deverá refletir na melhoria do atendimento à população. A elaboração do edital, a cargo da direção da Academia de Polícia (Acadepol), será o próximo passo no processo de ingresso dos novos policiais. O processo de seleção para a carreira na Polícia Civil obedece cinco fases – prova escrita, oral, exame físico, investigação social e a prova de desempenho no curso preparatório que tem duração de cinco meses.

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS Na última quinta-feira (28/04) houve a primeira audiência pública desta legislatura promovida pela Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Representantes da indústria de armas, do governo e de organizações não governamentais (ONGs) a favor e contra o desarmamento divergiram sobre como fazer o controle de armas no Brasil. Pela primeira vez em 15 anos, foi quebrada a hegemonia dos grupos que defendem o desarmamento do cidadão a qualquer custo. Mesmo em minoria, o presidente do Movimento Viva Brasil, Bene Barbosa, e o representante da indústria de armas, Salesio Nuhs, foram capazes de trazer uma nova visão sobre o tema. Participação do Movimento Viva Brasil Bene Barbosa, presidente do MVB, focou sua apresentação em dados e pesquisas oficiais que confirmam o fracasso do Estatuto do Desarmamento para diminuição da criminalidade e no controle de armas ilegais. A apresentação causou excelente impressão nos deputados e nos jornalistas, ganhando inclusive grande destaque na mídia nacional e no próprio site da Câmara dos Deputados onde, junto à PF ganhou o título da matéria sobre a Audiência Pública. Vídeo da participação final do MVB http://www.youtube.com/watch?v=lY3SUMR7Yl4 Destaque no site da Câmara Clique na imagem para ler a íntegra http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/196244-PF-E-VIVA-BRASIL-DEFENDEM-CONTROLE-DE-ARMAS-NAS-FRONTEIRAS.html Abaixo um resumo da participação de cada entidade ali representada: DOUGLAS MORGAN FULLIN SALDANHA - Polícia Federal – Foi uma apresentação estritamente institucional, com pouquíssimas emissões de opiniões. O ponto alto foi sem dúvidas a afirmação que a PF desconhece a fonte de dados usada pelas ONGs desarmamentistas para estipular a quantidade de armas ilegais. Em suas palavras: “Nós não sabemos dizer de onde vêm esses dados”. SALÉSIO NUHS - Aniam – A apresentação do Sr. Salesio Nuhs foi de extrema importância. Com grande precisão e enorme detalhamento foi mostrado aos deputados e todos os demais presentes o nível de fiscalização que estão submetidos os fabricantes, lojistas e consumidores de armas e munições. Em diversas ocasiões desmentiu categoricamente o sr. Rangel do Viva Rio que inclusive deixou a reunião entes de seu término. ALMIR DE OLIVEIRA JÚNIOR - Ipea – Sem dúvidas foi a apresentação que menos agregou alguma informação relevante. Ficou bastante claro após as palavras do sr. Almir que não há qualquer prova concreta que relacione o desarmamento com uma suposta queda nos homicídios e que tudo não passa de como se interpreta os dados. E por falar em dados, achamos imperdoável para um pesquisador a utilização de dados desatualizados, como por exemplo, a taxa de homicídios nos EUA que foi apresentada pelo Ipea como sendo de 12 homicídios por 100 mil habitantes e na verdade, no ano de 2009 essa taxa já era de apenas 5 homicídios por 100 mil habitantes. A segunda participação dele foi a mais constrangedora, o uso de “eu acho”, “eu acredito”, “muitos”, “vários”, entre outros demonstrou que aquele pesquisador estava se baseando simplesmente em suas opiniões e não tinha muito para contribuir verdadeiramente para o debate em nome do IPEA. MELINA RISSO - Sou da Paz – Usou um discurso bem ensaiado, quase religioso, onde em todo momento tenta demonizar a arma de fogo. Discurso que foi repetido quase palavra por palavra dias antes no debate da Folha de São Paulo – clique aqui ANTONIO RANGEL TORRES BANDEIRA - Viva Rio – Em um primeiro momento tentou desqualificar os seus oponentes com acusações infundadas e que no final das contas só provaram o seu desconhecimento sobre o assunto. Chegou a afirmar que as lojas vendiam munição no CPF de outras pessoas e que a NRA financia campanhas no Brasil, sendo claro que nenhuma das duas afirmações passam sequer perto da verdade. Em um segundo momento, já pressionado pela grande quantidade de vezes que suas “verdades” foram desmascaradas, apelou para um tom falsamente emocional e agressivo o que acabou por trazer grande descrédito claramente percebido no semblante dos presentes. Para um encerramento dígno de nota houve a entrega de um documento comprovando que na invasão do Complexo do Alemão, quase 80% das armas eram de fabricação estrangeira e de calibre restrito. Isso destroi mais uma falácia, que é a arma nacional, vendidad legalmente que abastace os criminosos. Vejam o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=hj36q9ApfbI Participação dos Deputados A maioria absoluta dos deputados presentes se apresentou contrário ao desarmamento e favorável que o cidadão tenha o seu direito respeitado. Assim agradecemos os comentários e apartes dos deputados (por ordem de participação): Fernando Francischini, Onyx Lorenzoni, Delegado Waldir, Nelson Marchezan Junior, José Augusto Maia, Alexandre Leite, Hugo Leal e Guilherme Campos. Especial agradecimento ao amigo Adroaldo Portal, ex-assessor do ex-deputado Pompeo de Mattos. Para quem quiser ver ou ouvir mais detalhes, o site da Comissão de Segurança Pública publicou praticamente na íntegra as mais de 4 horas de debates

Detentos de presídio de Ribeirão das Neves fazem greve de fome

Detentos de presídio de Ribeirão das Neves fazem greve de fome ANA CLARA OTONI Pelo menos 180 presos entraram em greve de fome nesta segunda-feira (2) no presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. A reportagem do OTEMPO Online teve acesso a uma carta que teria sido escrita por detentos do presídio, na qual eles denunciam várias irregularidades que estariam ocorrendo no local. Em um dos trechos, há denúncia de que os detentos teriam morrido dentro do presídio. “Nesta unidade podemos dizer que vários presos já morreram por culpa da negligência desta direção”, traz um dos trecho da carta. LEIA NO PORTAL O TEMPO

segunda-feira, 2 de maio de 2011

ÉRA UMA VEZ BIN LADEN

Presos tentam fugir de presídio de segurança máxima em MS

Presos tentam fugir de presídio de segurança máxima em MS Publicidade VISITE O BLOG REVOLUÇAO PRISIONAL http://revoprisional.blogspot.com/

Detentos fazem rebelião em Cadeia Pública de Lambari MG

Detentos fazem rebelião em Cadeia Pública de Lambari Nivia Machado - Repórter - Uma Rebelião na Cadeia Pública de Lambari, Região Sul de Minas, na manhã desta segunda feira (2), provocou estado de tensão na cidade. Após o banho de sol, por volta das 10 horas, os 21 presos se recusaram a retornar para a cela e começaram a colocar fogo nos colchões. A rebelião durou quatro horas e terminou após intervenção do Grupo Tático da Suape (Superintendência de Administração Penitenciária), que conseguiu controlar a situação. Ninguém ficou ferido durante a confusão. Depois de vistoria realizada no local foram encontrados pedaços de paus e de ferros usados na ação dos detentos. A Cadeia Pública de Lambari possui 10 celas e os presos estão aguardando a transferência para a Penitenciária de Três Corações, Sul de Minas

PRISÃO PERPÉTUA À BRASILEIRA

PRISÃO PERPÉTUA À BRASILEIRA Mesmo sem condenação, seis jovens não têm data para sair de uma espécie de cadeia onde deveriam receber tratamento psiquiátrico. Saiba como vivem esses ex-internos da Febem que estão encarcerados em São Paulo - Solange Azevedo - REVISTA ISTO É, N° Edição: 2164 | 29.Abr.11. Apesar do nome sugestivo, a Unidade Experimental de Saúde (UES) não é um hospital. O atendimento psiquiátrico ali é precário. Secundário, até. Embora ostente muros de sete metros de altura, seja vigiada por câmeras e agentes penitenciários, tecnicamente, ela não pode ser chamada de prisão. Afinal, os seis rapazes que vivem no local não estão cumprindo pena nem têm data definida para sair. Também não se trata de um centro de ressocialização porque não há atividades pedagógicas e laborais que ajudem a prepará-los para retomar a rotina do lado de fora. Nas últimas semanas, a reportagem de ISTOÉ entrevistou profissionais do direito e da saúde mental, além de integrantes do governo paulista, para desvendar os mistérios que cercam a criação e a manutenção da UES. Por que ela existe? Como funciona? “A Secretaria da Saúde não permite a entrada de mais nenhum interno na Unidade. Ela está fechada”, garante Arthur Pinto Filho, promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo. “Precisamos encontrar soluções para os seis jovens que estão lá.” A UES nasceu vinculada à Fundação Casa (antiga Febem). Foi concebida para abrigar infratores diagnosticados com transtorno de personalidade. A ideia era oferecer atendimento especializado enquanto eles cumprissem medida socioeducativa. A Unidade, porém, nunca serviu ao propósito inicial e se tornou o que é a partir de um embate entre o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e o governo do Estado sobre o que fazer com Roberto Aparecido Alves Cardoso, o Champinha. Junto com quatro adultos, ele sequestrou e matou Liana Friedenbach e Felipe Caffé, em 2003. Felipe, 19 anos, tombou com um tiro. Liana, 16, acabou estuprada durante quatro dias e assassinada a facadas. A crueldade contra os adolescentes, estudantes do tradicional Colégio São Luís, motivou debates acerca da saúde mental dos criminosos e de propostas para a redução da maioridade penal. Como Champinha tinha 16 anos, estava sujeito à punição prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – três anos de internação. Às vésperas da medida socioeducativa de Champinha terminar, a Justiça paulista tomou duas decisões baseadas num laudo que afirmava que ele sofria de transtorno de personalidade e que a probabilidade de reincidência criminal era alta: primeiro o enquadrou numa medida chamada “protetiva”, o que permitiria que permanecesse mais tempo na Fundação, depois o interditou civilmente e determinou sua internação psiquiátrica – em regime de contenção. “Além do transtorno de personalidade antissocial, Champinha tem retardo mental. Age por impulso. Não tem freios”, afirma o psiquiatra forense Paulo Sergio Calvo, que o atendeu durante três anos na Fundação. “Embora esse tipo de transtorno não tenha cura, se Champinha tiver excelente respaldo familiar e social e acompanhamento terapêutico rígido, seu potencial ofensivo pode diminuir. Infelizmente, casos como o dele são subdiagnosticados e os jovens saem da Fundação sem nenhum tratamento.” As manobras jurídicas usadas para reter Champinha e os outros cinco jovens, embora desconhecidas do público, não eram inéditas em São Paulo. Antes deles, diversos infratores foram interditados e ficaram encarcerados além do que prega o ECA. A diferença é que saíam da Fundação ao completar 21 anos. Champinha tem 24 e está preso há sete anos e meio. Agora não por ter tirado a vida de Liana e Felipe, mas para tratamento psiquiátrico – e é exatamente neste ponto que a legalidade da UES está sendo questionada. Para alguns juristas, a Unidade não estaria às margens da lei se sua prioridade fosse a saúde dos internos. “O local está sendo utilizado apenas para contenção”, constatou a juíza Mônica Paukoski, do Departamento de Execuções da Infância e da Juventude, numa visita à UES, em maio de 2008. De lá para cá, a Unidade foi fiscalizada pelo menos mais duas vezes e nada mudou. Em fevereiro, representantes do MP, do Conselho Regional de Medicina e do Conselho Regional de Psicologia (CRP) a inspecionaram. “A estrutura física é boa”, conta o promotor Pinto Filho. “Mas o equilíbrio é precário. Ainda se tenta estabelecer procedimentos de tratamento. Falta um trabalho individualizado.” Carla Biancha Angelucci, presidente do CRP, é mais enfática. “Os jovens não têm acesso aos prontuários médicos, não há projetos terapêuticos definidos, portanto, também não há perspectivas de melhora e de ressocialização”, relata. “Não digo que aqueles rapazes têm de ser soltos imediatamente porque não sou inconsequente, mas eles não podem ficar lá eternamente.” Depois de sair da alçada da Fundação, a UES foi transferida para a pasta da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Mas nem os profissionais da SES são favoráveis à internação prolongada porque está na contramão do que a psiquiatria moderna defende. ISTOÉ teve acesso a correspondências do período em que a UES estava sendo criada e essa discordância fica evidente. “Torna-se imperioso enfatizar que a longa permanência de pacientes psiquiátricos em hospitais cronifica sua patologia, tornando-os incapazes de retornar à sociedade, ou seja, esses pacientes se quedam institucionalizados; deslocados do contexto social acabam perdendo a sua cidadania o que é, infelizmente, facilmente comprovado na história da psiquiatria mundial”, escreveu o médico Nilson Paschoa, então secretário-adjunto da Saúde, para a juíza Mônica. Integrantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica do Hospital das Clínicas, antigos responsáveis pelo atendimento na UES, comunicaram à SES recentemente que tratamento em regime de contenção não surte efeito. A Secretaria repassou essa informação para o Ministério da Justiça. A UES fica na zona norte da capital paulista e tem capacidade para 40 pessoas. A estrutura é parecida com a de uma vila. Há cinco casas – com dois quartos cada, equipadas com camas, geladeira, sofá, tevê – horta, quadra de esportes e uma sala com computadores onde estão instalados joguinhos violentos, daqueles de atirar e matar. A casa que Champinha divide com dois internos – também acusados de crimes sexuais – é protegida por uma cerca alta porque os outros não os aceitam no mesmo espaço. Esses jovens, que obrigaram Champinha e seus colegas a ficarem confinados dentro do confinamento, vieram do interior. São todos homicidas. O cotidiano da UES é regulado pelos horários das refeições. Quem quiser tomar café da manhã, por exemplo, precisa estar de pé antes das 7h para receber a quentinha. “A Unidade não oferece nenhuma atividade”, afirma Fabiana Botelho Zapata, defensora de três internos. “Durante muito tempo, juízes determinavam a internação no local por não saber como funcionava.” “Cabe ao Estado dar tratamento médico a essas pessoas, para a proteção delas próprias e da sociedade. Mas se os indivíduos ficam confinados e sem atendimento adequado, é óbvio que a Unidade é irregular”, avalia Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (SP). “A legislação precisa ser aperfeiçoada. É necessário criar medida de segurança para menores. Caso contrário, eles podem ficar num limbo jurídico, num espaço sem regras.” “Medida de segurança” é aplicada a doentes mentais que praticaram crimes quando adultos e, por causa disso, não podem ser responsabilizados. Esses indivíduos vão para hospitais de custódia e são liberados quando recebem um laudo médico atestando que a enfermidade está controlada. Isso pode demorar apenas um ano ou décadas. “A Justiça não fixou periodicidade para que Roberto (Champinha) seja reavaliado. Há quase dois anos e meio ele não tem acompanhamento. Aquilo é uma prisão disfarçada de hospital”, diz o advogado Daniel Adolpho Daltin Assis. Embora decisões judiciais respaldem a permanência desses jovens na UES, o Estado terá de provar o que está sendo feito para tratá-los e mostrar quais são as perspectivas de cada um. Nos corredores da Secretaria da Saúde, o que se diz é que a UES só existe porque a Justiça abriu suas portas à força quando determinou a contenção de Champinha e é questão de tempo os tribunais superiores a declararem ilegal. Os advogados de Champinha e dos outros internos prometem denunciar o caso à Corte Interamericana de Direitos Humanos. “Com um remedinho aqui, uma terapiazinha acolá, ficam com essa conversa mole de tratamento de saúde”, afirma o juiz Luís Fernando Vidal, presidente da Associação Juízes para a Democracia e coordenador da Comissão de Infância e Juventude do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. “Essa unidade é cópia de um manicômio, mas com uma agravante: os jovens cumpriram medida socioeducativa e estão presos sem ter sido condenados por outros crimes. Isso é prisão perpétua.” O grande nó dessa questão é que o clamor social para que Champinha continue preso é forte. Se o assassinato de Liana e Felipe não tivesse repercutido, provavelmente, a UES não existiria e ele já estaria solto – assim como centenas de outros infratores considerados de alta periculosidade que precisariam de tratamento. “A culpa é da legislação, que é ruim”, acredita o psiquiatra forense Guido Palomba. “Quem nasce psicopata, vai morrer psicopata. Isso não tem cura. Não tem remédio. Do ponto de vista médico, está correto que esses indivíduos fiquem longe da sociedade. O problema é que não há previsão legal para isso. Mais cedo ou mais tarde, eles terão de ser soltos”. “Ficam com essa conversa mole de tratamento de saúde (...). Isso é prisão perpétua”. Luís Fernando Vidal, presidente da Associação Juízes para a Democracia. COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - A responsabilidade pela pessoa presa é do Judiciário, pois é ele que manda prender, julga, sentencia a uma penba, estabelece o tipo de regime, concede licenças e benefícios, muda o regime e soltar. A obrigação do Poder Executivo é a guarda e a custódia da pessoa apenada pela justiça. Portanto, o juiz não pode ficar na retórica e entrar na "conversa mole" de quem quer que seja, mas precisa ser mais ágil para processar, julgar, supervisionar as condições oferecidas e exigir o cumprimento da lei e dos direitos humanos por parte do Poder Executivo.

MONTE CARMELO - PSS Nº 018/2011 (INSCRIÇÕES ABERTAS)

https://www.seds.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1304&Itemid=338

RETALIAÇAO DO PCC MAIS UM BALAI QUEIMADO .

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...