terça-feira, 26 de abril de 2011

Policiais civis (Rio de Janeiro) obrigados a entregar fuzis

Policiais civis (Rio de Janeiro) obrigados a entregar fuzis Agentes da Polícia Civil que tiverem fuzis da instituição acautelados em seu nome têm até dia 30 para entregá-los à Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae). A ordem da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, faz parte do processo de cadastramento do armamento, que começou dia 14, data em que o sargento PM e diretor de Carnaval da Portela, Marcos Vieira Souza, o Falcon, foi preso com duas pistolas da instituição. A informação foi dada ontem pelo diretor do Departamento de Polícia Especializada (DPE), Marcio Franco, à CPI das Armas na Alerj. O delegado, no entanto, disse que é proibido policiais civis ficarem com armas longas (fuzis) da instituição. Fonte: O Dia

A QUEM INTERESSA PROIBIR EXAMES CRIMINOLÓGICOS

A QUEM INTERESSA PROIBIR EXAMES CRIMINOLÓGICOS Audiência pública discute Resolução nº 009/2010 O Grupo de Trabalho do Sistema Prisional do CRPRS e a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa promovem em 25 de abril, às 9h, audiência pública para tratar da Resolução nº 009/2010, que proíbe os psicólogos de realizarem exames criminológicos no Sistema Prisional. A audiência ocorrerá no Plenarinho da Assembleia Legislativa e contará com a participação da psicóloga Cristina Rauter, doutora em Psicologia Clínica e professora do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF). FONTE: http://www.crprs.org.br/noticias_internas.php?idNoticia=1201 COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Infelizmente estou em viagem pelo interior do RS e distante de Porto Alegre, e não poderei ir ao evento. Porém, conclamo a todos aqueles que lutam por um sistema prisional eficiente e pela paz social, deveriam comparecer e reagir contra mais um ato amador e contrário à vida do cidadão. Presos refém da dependência de drogas e presos com perturbações mentais não podem ser colocados nas ruas sem identificação da doença e sem tratamento por parte do Estado, sob pena de colocar a vida de mais pessoas em risco. A quem interesse não identificar doenças e recolocar bandidos sem tratamento nas ruas?

terça-feira, 26 de abril de 2011BUROCRACIA - DEPOIS DE TRÊS ANOS, ALBERGUE COMEÇA A SER OCUPADO

terça-feira, 26 de abril de 2011BUROCRACIA - DEPOIS DE TRÊS ANOS, ALBERGUE COMEÇA A SER OCUPADO FIM DA BUROCRACIA. Albergue de Caxias começa a ser ocupado - ZERO HORA 26/04/2011 Terminou na tarde de ontem, em Caxias do Sul, uma novela que se arrastava desde 2008. Naquele ano, o Estado iniciou a construção do novo albergue do regime semiaberto da Penitenciária Industrial de Caxias (Pics). Após ter a inauguração adiada três vezes por problemas técnicos e burocráticos, o jornal Pioneiro revelou no dia 21 que uma dívida de R$ 263 mil do governo do Estado com a empreiteira da obra impedia a ocupação. Ontem, o prédio finalmente começou a ser utilizado, recebendo móveis. O albergue foi construído prevendo vagas para 108 detentos, mas a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) pretende colocar pelo menos 20 homens em cada pavilhão, chegando a um mínimo de 120 detentos. São seis pavilhões equipados com beliches de madeira, pias, chuveiros e vasos sanitários. Os primeiros ocupantes do prédio serão 40 detentos que já tinham direito ao semiaberto, mas seguiam no regime fechado por falta de vagas. Pelo mesmo motivo, quase 200 detentos estavam nas ruas, precisando apenas comparecer uma vez por dia na cadeia para assinar um livro de presença.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pelo menos 150 presos em Guantánamo eram inocentes, afirma WikiLeaks

25/04/2011 08h44DA REDAÇÃO www.twitter.com/Otempoonline O site WikiLeaks divulgou nesse domingo (24) documentos secretos que mostram que o governo norte-americano utilizou a prisão de Guantánamo de forma ilegal para conseguir informações de seus reclusos, sendo eles considerados suspeitos ou não. Os mais de 700 documentos, pertencentes ao Pentágono, mostram que pelo menos 150 dos presos em Guantánamo eram afegãos e paquistaneses inocentes e trabalhavam como motoristas, agricultores e cozinheiros, mas foram detidos durante operações de inteligência em zonas de guerra. Muitos permaneceram presos por muitos anos. Os documentos mostram a prisão de Guantánamo era usada como um sistema policial e penal sem garantias no qual só importavam quanta informação se obteria dos presos, mesmo que fossem inocentes, e se podiam ser perigosos no futuro. Em detrimento, de acordo com os documentos, 130 dos 172 prisioneiros que deixaram Guantánamo eram considerados perigosos e ameaçadores para os EUA. O governo Obama, que tem uma promessa, ainda sem prazo definido para ser cumprida, de fechar a prisão de Guantánamo, classificou a divulgação dos documentos como infeliz

Advogado teve depressão após ter sido perseguido por chefe; veja outros casos

Advogado teve depressão após ter sido perseguido por chefe; veja outros casos Ex-funcionário de grande banco, ele namorava colega e por isso sofreu assédio Camila de Oliveira, do R7 Thinkstock Depressão no trabalho é amparada por leis específicas; no caso de problema surgido fora do emprego, empresa pode demitir o funcionário quando ele se recuperar O advogado Pedro* trabalhava em um dos maiores bancos do país, em São Paulo, quando as coisas começaram a não mais fazer sentido para ele. Desempenhar as funções do dia a dia já era quase impossível. A insatisfação com o emprego, aliada ao assédio moral que recebia da chefe, o levaram à depressão e a um tratamento de 90 dias longe do trabalho, à base de remédios. Leia também: Estresse afeta 1 mi de trabalhadores Prevenção diminui doença no trabalho - A gerente me perseguia porque comecei a namorar, na época, com uma funcionária que hoje é minha esposa. Só era proibido namorar funcionários se um fosse chefe do outro, que não era o nosso caso. Não sabemos o motivo até hoje, mas a perseguição era contra nós dois, na forma cobrança excessiva e de nos deixar visados na agência. A gerente chegou a mudar o horário de almoço do casal só para que não pudessem comer juntos. Os colegas sabiam que a chefe “era perseguidora”, mas se calavam por medo, diz Pedro. Assim como ele, mais dois funcionários sofreram com o comportamento da gerente da área jurídica da empresa, conta o ex-bancário. Com dores de cabeça, enjôos, irritabilidade, moleza e dores de barriga, ele pediu socorro ao RH (setor de Recursos Humanos) do banco, que o acolheu e o orientou como resolver o problema. - A empresa tinha política de saúde, mas raramente as ações chegam às agências. A reação foi a mesma da maioria dos lugares: quando você procura o chefe, ele até pode dizer que entende, mas no fundo não quer aceitar, porque está preocupado com os resultados e a falta que você fará ali. A primeira providência tomada, conta ele, foi a internação em um Hospital-Dia, onde fez terapia ocupacional. Após o exame laboratorial com o plano de saúde do banco, ele apresentou o laudo e a receita médica de um antidepressivo ao INSS, onde passou pela perícia - é uma "humilhação, já que o perito duvida que você não possa trabalhar", afirma Pedro. Após a licença-médica, ele voltou ao emprego. Porém passou a ocupar um cargo abaixo do que exercia, já que para a gerente “depressão era frescura” e, assim, ela não quis voltá-lo à antiga função. Além do novo cargo, o advogado teve que lidar com a indiferença dos outros gerentes. - Depois de um mês, percebi que ali não era mais o meu lugar. Naquele momento, não podia mudar de agência. Então pedi afastamento sem salário [licença interesse] por dois anos e me mudei para a cidade onde hoje moro. Sou formado em direito com registro na OAB [Ordem dos Advogados do Brasil], e atualmente trabalho em um dos maiores escritórios do Estado. Dei a volta por cima. Problema que vem de casa Assim como Pedro, Luana* também teve que recorrer à licença-médica para “colocar a cabeça no lugar e aprender a conviver com os erros e perdas”. Ela, que também é bancária, não soube lidar com o fim de um namoro e entrou em depressão. Choro constante, tristeza, sono, perda do apetite foram alguns dos sintomas que a levaram a pedir ajuda aos psicólogos da empresa. Luana ficou afastada do trabalho por seis meses e, assim como Pedro, foi enviada à terapia ocupacional, individual e em grupo. Ao voltar para o trabalho, a chefia achou melhor que ela ficasse um tempo em um setor interno, sem atender o público “para evitar momentos de estresse mental”. Legislação Para a advogada Ana Maria Benhame, a postura dos funcionários foi correta ao se dirigirem diretamente ao RH, que os orientou a procurarem afastamento pelo INSS. - A não ser que o chefe direto dê uma abertura muito grande, é recomendado falar com o RH antes. É melhor procurar quem pode resolver o caso. O chefe não pode nunca comentar o que se passa com o empregado com os outros funcionários da empresa

Agentes fazem operação na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem

Agentes fazem operação na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem 25/04/2011 10h16FELIPE REZENDE Siga em: twitter.com/OTEMPOonline Uma operação da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) movimenta a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, na manhã desta segunda-feira (25). De acordo com a secretaria, cerca de 400 agentes penitenciários fazem buscas por materiais irregulares na cadeia. Conforme a Seds, a ação é uma operação normal de varredura e será realizada em todas as unidades do Estado. A previsão é que a operação dure até a tarde, quando um balanço do material encontrado será divulgado. Atualmente, 1.800 detentos cumprem pena na Nelson Hungria

PECs que tratam de melhorias para as carreiras policiais serão discutidas na Comissão de Segurança

PECs que tratam de melhorias para as carreiras policiais serão discutidas na Comissão de Segurança Dep. Perpétua Almeida (PCdoB-AC) Nesta terça-feira (19), a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CSPCCO) da Câmara dos Deputados aprovou o Requerimento n.º 26/11, de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB/AC) e dos deputados Delegado Protógenes (PCdoB/SP) e Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP). O objetivo é realizar uma Audiência Pública sobre a atualidade da Proposta de Emenda à Constituição PEC n.º 300/08 e a sua importância para o fortalecimento da segurança pública em todo país. Durante a reunião, foram incluídas no debate as PECs 534/02, 308/04 e 549/06. Também apoiaram o requerimento, os deputados Otoniel Lima (PRB/SP), José Augusto Maia (PTB/PE), Delegado Waldir (PSDB/GO) e Fernando Francischini (PSDB/PR). A Audiência Pública está prevista para 31 de maio de 2011, no mesmo dia em que será lançada a Frente Parlamentar em Defesa da PEC 300. Por essa razão, os parlamentares da Comissão sugeriram homenagear esta data como o “Dia da Valorização dos Profissionais da Segurança Pública”. A PEC 300/2008, trata do piso nacional para policiais e bombeiros militares e inativos. A remuneração dessas categorias nos Estados não poderá ser inferior à da Polícia Militar do Distrito Federal. De acordo com o texto da proposta, uma lei federal irá definir o valor do piso salarial, em forma de subsídio, disciplinando também um fundo contábil constituído para esse fim. A PEC 534/2002 dispõe sobre as competências da guarda municipal e criação da guarda nacional. A PEC 308/04 cria as polícias penitenciárias federal e estaduais. Já a PEC 549/06 determina que o salário inicial de delegado de polícia não seja inferior ao limite fixado para o integrante do Ministério Público com atribuição de participar das diligências na fase de investigação criminal. Para o debate na audiência pública, serão convidados, entre outros, o Capitão Assumção, ex-deputado federal, líder do movimento pela aprovação PEC 300/08; Major Fábio, ex-deputado Federal e relator da proposta na Comissão Especial sobre o tema; e Paes de Lira, ex-deputado federal e 1ª vice-presidente da Comissão Especial da PEC 300/08.

Pai denuncia que filho foi baleado por policiais em Uberlândia

GOLS DA RODADA

Os gols mais bonitos dos campeonatos estaduais no fim de semana

GOLS DOS MINEIROS CONTRA AMÉRICAS

Imagens exclusivas mostram a luxuosa casa do traficante Nem, na Rocinha (RJ)

Quase 500 detentos fogem de prisão no Afeganistão

Como funcionam os presídios nos Estados Unidos

Comércio dos presidiários e contato externo

Comércio dos presidiários e contato externo Os presidiários podem comprar uma variedade de coisas na loja da prisão. A loja é praticamente um armazém com produtos que os presos podem adquirir. Os presidiários recebem uma lista com os produtos e seus preços e, quando têm permissão para ir até a loja, compram os produtos que querem. Depois de esperar em uma fila bem longa, eles chegam até uma janela onde um guarda (ou provavelmente um preso) retira o dinheiro de suas contas e lhes entrega os produtos. Os presidiários não têm permissão para carregar dinheiro. Tudo o que ganham com o trabalho na prisão ou que é enviado a eles de fora é mantido em uma conta. Em prisões modernas, o cartão de identificação de cada presidiário é conectado eletronicamente às contas, como um cartão de débito. Algumas prisões também utilizam cupons de loja, que podem ser usados como dinheiro. Além da loja, toda prisão possui um mercado negro muito promissor. Na ausência de dinheiro, os presos usam um complexo sistema de trocas. Os presidiários que querem algo que não pode ser comprado na loja da prisão, como livros e roupas melhores, drogas ilegais ou armas, costumam trocar cigarros, cupons de loja ou proteção pessoal com outros presos para conseguir o que querem. Esses produtos podem ser contrabandeados por visitantes ou até por guardas, que tiram proveito do mercado negro. Em alguns casos, os próprios presos produzem álcool ou drogas ilegais clandestinas dentro da prisão. Em geral, os presídios têm horas de visitas que coincidem aproximadamente com o horário comercial. Cada preso recebe um número limitado de visitas por mês, dependendo de seu comportamento na prisão e da natureza da sentença e do crime. Quando alguém é preso pela primeira vez, sua ficha contém uma lista com nomes de familiares e também um número limitado de amigos que têm permissão para visitá-los. Qualquer um que deseje fazer uma visita e não estiver na lista pode enfrentar uma longa espera antes de ser aprovado. Visitas de investigadores, patrões ou do advogado do preso não são limitadas, mas devem ser aprovadas pelo diretor da prisão. Gíria de prisão Embora as gírias de prisão variem de um lugar para o outro e certamente mudem com o tempo, aqui estão as mais comuns. Estoque - uma arma perfurante improvisada. Para fazer os estoques são usados pés de camas de metal ou canetas. Meiote - uma meia com um cadeado ou bateria pesada dentro. É usado como uma arma contundente. Porcos - guardas de prisão. Há algumas décadas, eram chamados de parafusos. Cellie - o companheiro de cela do preso. Xadrez - a cela de um preso. Fininhos - cigarros enrolados à mão, geralmente feitos de páginas rasgadas de um livro. Dar linha - um comando dado pelos guardas, que quer dizer juntar os pertences para mudar de lugar. Pra dentro - mais um comando dos guardas, que quer dizer entrar na cela e fechar a porta. Em prisões de segurança mínima, a sala de visitas se parece muito com uma sala de espera. Geralmente é muito movimentada e com pouca privacidade. O contato físico excessivo entre os presidiários e os visitantes é censurado. Direitos a visitas conjugais são extremamente raros nas prisões de hoje. Em prisões de segurança máxima, os presos falam com os visitantes através de divisórias de vidro e usando telefones. A hora da visita é limitada e monitorada por guardas armados. Os presidiários e os visitantes são revistados antes e depois da visita. Além de receberem visitas, os presos podem manter contato com o mundo exterior por meio de cartas e encomendas. No entanto, toda correspondência que entra na cadeia ou sai dela é aberta e examinada pelos oficiais, e todos os telefonemas são gravados. Na próxima seção vamos dar uma olhada em alguns tipos de violência que ocorrem dentro das prisões e conhecer as punições que um preso recebe quando quebra as regras.

Mais de 30 detentos fogem de cadeias baianas no fim de semana

Mais de 30 detentos fogem de cadeias baianas no fim de semana Do G1 BA, com informações da TV Santa Cruz Já são 31 presos foragidos em cadeias de três cidades baianas desde a última sexta-feira (22). O último registro ocorreu por volta das 14h30 do sábado (23), quando sete presos fugiram da cadeia pública de Itacaré, a 266 km de Salvador. De acordo com um agente policial, os presos cortaram uma viga na área de banho de sol e utilizaram uma “tereza” – corda feita de pano – para pular o muro, de pelo menos 4 metros de altura. Segundo o agente, não havia nenhum policial da delegacia no momento da fuga, porque o plantonista tinha saído para almoçar. A cadeia de Itacaré tem capacidade para 18 presos e estava com 23. Segundo o agente, seis dos fugitivos respondem por assaltos e um tem envolvimento com tráfico de drogas. Até o momento, nenhum foi recapturado. Eunápolis Vinte e um presos fugiram da cadeira de Eunápolis, a 671 km de Salvador, sul da Bahia, por volta das 4h do sábado (23). A polícia informou que os detentos serraram as grades das celas e a tela de aço que protege o pátio. Depois, pularam do prédio usando uma tereza - corda feita de lençóis -, de pelo menos cinco metros de altura. Dois policiais civis estavam de plantão no momento. A polícia informou que a delegacia de Eunápolis tem capacidade para 28 pessoas, mas está superlotada, com 105 detentos. Segundo a Polícia Militar, um homem passou pelos fundos da delegacia, viu a corda pendurada e avisou aos policiais. Até o começo da noite do sábado, nenhum havia sido recapturado. Almadina Já no município de Almadina, a 460 km de Salvador, três presos conseguiram escapar na madrugada de sexta-feira (22). Durante a fuga, havia apenas um carcereiro na delegacia. A Polícia Militar da cidade informou que os três serraram as grades das celas e saíram pela janela com a utilização da “tereza”, que é corda feita com lençóis.

Coordenação Nacional dos agentes penitenciários traça metas para 2011.

Coordenação Nacional dos agentes penitenciários traça metas para 2011. A liderança nacional da categoria dos agentes de segurança penitenciária esteve reunida em Brasília-DF nos dias 22, 23 e 24 para discutir e traçar as principais metas para 2011. A reunião ocorreu na sede da Confederação Nacional dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB). Participaram do encontro da Coordenação Nacional 17 entidades sindicais, de 15 estados do País: as três instituições de SP, PR, RJ, MT, MS, BA, CE, SC, ES, GO, SE, RN, PI, RO e AC. Entre os representantes estavam os diretores do Sindasp-SP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo) Cícero Sarnei dos Santos (Presidente), Daniel Grandolfo (Diretor de Comunicação) e José Cícero de Sousa (Tesoureiro). No primeiro dia da reunião, terça (22), os sindicalistas se dividiram para realizar visitas às bases dos gabinetes dos deputados, conforme os estados a que pertencem. De acordo com o coordenador nacional de Comunicação, Daniel Grandolfo, as visitas aos deputados tiveram o objetivo de buscar o apoio dos parlamentares para a votação e aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 308/04, que cria a Polícia Penal. Conforme propunha a pauta da reunião, na quarta (23), a Coordenação Nacional deveria se reunir com a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, para abordar a importância da aprovação da PEC 308/04 e o apoio de Miki para a criação da Polícia Penal. No entanto, a secretária não recebeu a categoria conforme havia sido agendado e sua assessoria justificou dizendo que ela estava em uma reunião com alguns governadores. De acordo com Grandolfo, “a Coordenação não ficou satisfeita e publicará uma nota de repúdio”. No entanto, a Coordenação foi recebida por um assessor da secretária que, inicialmente, deu indícios de não ser muito a favor da criação da Polícia Penal. Porém, após a argumentação dos representantes penitenciários, o assessor elogiou a luta da categoria e se convenceu da importância da aprovação da Emenda, se comprometendo em repassar à Miki tudo o que foi tratado na reunião. Ainda no dia 23, os líderes sindicais discutiram a criação oficial da Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários (Febraspen). A criação da instituição é vista como prioridade pela Coordenação, que escolheu três representantes para darem início ao processo de instituição da mesma: Gilson Pimentel Barreto, presidente do Sindcop (Sindicato dos Servidores Públicos do Sistema Penitenciário Paulista), Denys Santos Mascarenhas, vice-presidente do Sindaspes (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Espírito Santo) e João Rinaldo Machado, presidente do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo). Escolhidos para darem início ao processo de criação da Febraspen. No último dia do encontro (quinta 24), durante a reunião, o Coordenador Fernando Anunciação renunciou ao cargo por motivos familiares. Com isso, a liderança resolveu criar uma nova Coordenação Nacional, alterando de três para cinco coordenadores. Os representantes escolhidos foram: Coordenador geral, Iran Alves da Silva (Sindpen/SE); Secretário, Vilobaldo Adelídio de Carvalho (Sinpoljuspi/PI); Tesoureiro, Fabiano Fratta Ribeiro Pinto (Sinspen/MT); Coordenador de Comunicação, Daniel Grandolfo (Sindasp/SP, o único membro da antiga coordenação e que permaneceu no cargo); Coordenador de Mobilização e Logística, Roquildes Ramos Silveira (Sinspeb/BA). De acordo com Grandolfo, a criação da Polícia Penal (PEC 308/04) é prioridade para os representantes da Coordenação Nacional da categoria. O dirigente apontou que ficou definido que cada entidade irá contribuir com R$300,00 ao mês para cobrir os custos de viagens e outros da Coordenação Nacional. No geral, o encontro foi muito proveitoso e, com exceção do não recebimento da categoria pela Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, todos os objetivos foram devidamente cumpridos e as metas para 2011 traçadas. FONTE: SINDASP-SP.

Usuário de crack salta o muro da delegacia e tenta destruir a moto que atropelou a mãe dele

Usuário de crack salta o muro da delegacia e tenta destruir a moto que atropelou a mãe dele Gean Rocha, 18 anos, natural de Itanhém, branco, cabelos lisos e pretos, estatura mediana, elegante, simpático, uma tatuagem no braço esquerdo, na altura do punho, com o seu prenome e viciado em crack. Ele Foi preso na manhã desta sexta-feira (22\04) pelo Delegado de Polícia Jorge da Silva Nascimento e conduzido pelos soldados Washington Paiva e Bruno Moreira. Era madrugada, por volta das 3 horas, quando Gean saltou o muro da delegacia de Itanhém e danificou a moto Dafra Speed, cor cinza, placa JRP 7493-Medeiros Neto. Com um cabo de enxada, que encontrou pela frente, ele amassou o tanque e destruiu a carenagem da moto, o velocímetro e os retrovisores. Antes disso, porém, em companhia de um amigo, Gean tinha ido à casa de um adolescente, que seria o seu rival para agredi-lo. Segundo o delegado o menor ficou com marcas no rosto e com a boca cortada pelos socos que recebeu dos agressores. No início da noite do dia anterior o adolescente, que pilotava a moto em questão, se envolveu num acidente em que a mãe de Gean, Hermínia Rocha, tinha sido vítima. Ela foi socorrida pelo Samu e levada ao hospital Maria Moreira Lisboa e passa bem.

Ex-policial acusado de executar Eliza Samudio teria plano para matar juíza e delegado

Ex-policial acusado de executar Eliza Samudio teria plano para matar juíza e delegado Thobias Almeida - Álvaro Fraga - Estado de Minas Publicação: 25/04/2011 06:34 Atualização: 25/04/2011 07:02 Marcos Aparecido diante de Marixa Fabiane: denúncia do complô, com a participação de traficantes cariocas, foi feita por colega de cela O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, preso na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, sob a acusação de ter assassinado e ocultado o cadáver da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno, planeja matar o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, do Tribunal do Júri de Contagem, o advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente da acusação no caso Bruno, e outras pessoas que, segundo Bola, estariam prejudicando a sua vida. A denúncia é de José Arteiro, que protocolou documento no Tribunal do Júri de Contagem relatando o que chegou a seu conhecimento a partir do relato de um presidiário e pedindo providências para impedir a prática de tais crimes. Os planos do ex-policial civil, que contariam com a participação de traficantes do Rio de Janeiro, foram revelados a Arteiro por Jaílson Alves de Oliveira, que está preso na Nelson Hungria e divide a cela com Marcos Aparecido. Este homem teria entrado em contato com o jurista e relatado o que o acusado pela morte de Eliza Samudio arquitetou. As revelações foram feitas segunda-feira, quando José Arteiro, depois de procurado pela mulher de Jaílson, foi à penitenciária para conversar com o detento. No encontro, conforme consta do documento protocolado pelo advogado terça-feira em Contagem, o condenado contou que Bola lhe disse já ter entrado em contato com traficantes do Rio de Janeiro, liderados por um homem conhecido como Nem, para que viessem a Belo Horizonte e matassem as pessoas que Marcos Aparecido teria indicado. O primeiro nome da lista é o da juíza Marixa Fabiane, que preside o processo do sequestro, morte e ocultação do corpo de Eliza Samudio. Em seguida, conforme a documentação entregue pelo advogado, vem o delegado Edson Moreira, que comandou as investigações do caso Bruno e foi o responsável pela prisão de Bola, Bruno, Macarrão e outros acusados. José Arteiro, que atua como assistente de acusação, também aparece na relação feita por Jaílson. A lista de futuras vítimas teria outros nomes, mas o companheiro de cela de Bola afirmou que só revelaria quem são essas pessoas diante da Justiça. É por isso que Arteiro vai nesta segunda-fera ao fórum de Contagem, para saber que andamento será dado ao documento que protocolou semana passada e quando a Justiça pretende ouvir Jaílson Alves de Oliveira. O detento também deverá ser transferido de prisão, para garantir sua integridade física. Corpo na lagoa Na conversa com o advogado, o companheiro de cela de Bola contou que o ex-policial confessou ter assassinado Eliza Samudio, mas que a polícia jamais encontrará o cadáver, pois o corpo foi totalmente carbonizado e desintegrado, “sendo o local de execução devidamente limpo e as cinzas jogadas em uma das lagoas onde a polícia chegou a procurar o corpo”. Jaílson não soube precisar em que lagoa as cinzas teriam sido atiradas

sábado, 23 de abril de 2011

Agente penitenciário mata a filha, tenta matar a ex e outra mulher e se mata em seguida em UberabaMG

Agente penitenciário mata a filha, tenta matar a ex e outra mulher e se mata em seguida em Uberaba Daniel Silveira Publicação: 23/04/2011 16:00 Atualização: 23/04/2011 16:27 Uma criança de apenas 4 anos foi morta a tiros em plena noite de Sexta-feira da Paixão em Uberaba, no Triângulo Mineiro. O autor do crime foi o próprio pai, agente penitenciário, que, supostamente, estava inconformado com o término do casamento. Ele atirou também na ex-mulher e em uma amiga dela. Em seguida, se matou. De acordo com a Polícia Militar, José Euclides de Lima, 36 anos, chegou na casa da ex-mulher, na Rua Patativa, Bairro Conjunto Pontal, por volta das 19h30. Ao invadir o imóvel ele sacou uma arma e, imediatamente, sua ex, Aldenice de Souza Brito, 24, correu em direção ao banheiro e trancou a porta. Com a pistola calibre 380, o agente penitenciário atirou inúmeras vezes contra a porta e Aldenice foi atingida por pelo menos quatro tiros. Quando José chegou, estavam na sala da casa, além da ex-mulher, a filha do casal, Lívia de Souza Alves, e Jocelaine Ribeiro Martins Borges, de 24 anos, amiga de Aldenice. Elas presenciaram quando o homem começou a tirar em direção ao banheiro. Jocelaine agarrou a menina e correu com ela para o fundo do quintal. Mas a ira de José o fez correr atrás delas e atirou várias vezes contra as duas. Em seguida, ele foi até a área de serviços e atirou contra a própria cabeça. Um vizinho ouviu os tiros e chamou a polícia. Quando os militares chegaram, encontraram Jocelaine do lado de fora da casa, pedindo socorro. Baleada no rosto, no punho e no peito, ela conseguiu contar aos militares o que havia acontecido. Corpo de José estava ao lado do carrinho de bebê que era usado pela filha Os militares precisaram arrombar a porta do banheiro e encontraram Aldenice inconsciente e com intenso sangramento. Ela foi atingida por um tiro na barriga, outro nas costas, além de um no braço esquerdo e outro no punho direito. Na área de serviços encontraram José, já sem nenhum sinal vital. No quintal estava a pequena Lívia, agonizando. As duas mulheres e a criança foram levadas pelo Samu para o Hospital Escola de Uberaba. Segundo a PM, a equipe médica relatou que Lívia havia sofrido uma parada cardiorrespiratória. Ela foi atingida por um tiro nas costas, que atravessou o peito. Os médicos tentaram reanimá-la, mas não conseguiram. A mãe de Lívia, Aldenice, e amiga dela Jocelaine permanecem internadas no Hospital Escola. O estado de saúde delas não foi informado. Na casa onde ocorreu a tragédia os peritos recolheram a arma, que estava na mão de José, uma pistola Taurus 938 calibre 380, dois carregadores com munição, além de dezenas de cartuchos deflagrados. Segundo a PM, embora os motivos do crime não tenham sido totalmente esclarecidos, a principal hipótese é de crime passional.

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...