segunda-feira, 21 de março de 2011
Mãe e filho confessam assassinato de policial e contam detalhes do crime
A mulher da vítima confessou ter dado o golpe de misericórdia com uma barra de ferro e não se diz arrependida pelo crime
A dona de casa Marisa de Santana Chaves de Araújo e o filho dela, o motorista Alan Santana, de 28 anos, confessaram ter matado o cabo reformado da PM Guilhermino Barbosa, de 58 anos. Ela era companheira do policial e o jovem era enteado da vítima. O corpo do militar foi encontrado carbonizado, no domingo, dentro do carro dele, no Bairro Enseada das Garças, na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Os acusados foram presos ainda no domingo, Marisa está presa no Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) Centro-Sul e Alan no Ceresp Gameleira. Na manhã desta segunda-feira eles foram apresentados pelo delegado Hugo e Silva, da Delegacia de Homicídios de Venda Nova, e assumiram a autoria do homicídio contando detalhes dos requintes de crueldade usados para matar o policial. Segundo o delegado, o crime teria sido planejado a cerca de três meses.
A dona de casa não se mostrou arrependida e riu muitas vezes ao falar com a imprensa. Ela contou que esperou Guilhermino dormir, pois ele fazia uso de remédios e ligou para o filho ir matar o policial. Alan atacou o militar reformado até a morte com golpes de barra de ferro. Marisa confessou ter dado o golpe de misericórdia em Guilhermino quando a vítima ainda agonizava. Eles enrolaram o corpo num saco plástico, colocaram dentro do carro e jogaram fogo. O jovem disse que está arrependido do crime, diferente de Marisa, que afirma estar feliz com a morte do militar.
A mulher alegou que “encurtou” a vida do companheiro, pois ele queria se “reencontrar” com a ex-mulher que morreu vítima de câncer. Alan disse que matou o policial porque a mãe era humilhada pelo militar. Os dois negaram que o crime tenha sido motivado por interesse financeiro. A filha da vitima Rachel Cristina da Silva, de 31 anos, acredita que o motivo do assassinato foi interesse dos dois num dinheiro recebido pelo pai. O militar teria encomendado um carro, a filha acredita que Guilhermino recebeu entre R$ 80 mil ou R$100 mil.
Segundo Hugo e Silva, os acusados podem pegar de 20 a 30 anos de prisão. Eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado e furto qualificado. Alan também vai responder por porte ilgeal de arma.
Segundo a Polícia, quando entregou a sacola com os aparelhos aos presos, ela acabou detida.
Segundo a Polícia, quando entregou a sacola com os aparelhos aos presos, ela acabou detida.
Por: Redação/ParaibaemQAP
A seccional da Ordem dos Advogados no Rio Grande do Sul (OAB-RS) instaurou processo ético-disciplinar contra a advogada Luciana Kaliski Garcia. Ela foi presa ao tentar entrar na Penitenciária Modulada de Montenegro (RS) com 20 celulares, chips e carregadores. Ela está suspensa por 30 dias do exercício da profissão, por decisão do presidente da entidade, Claudio Lamachia. A informação é do site Espaço Vital.
Na tarde do dia 15, ela falava com um cliente no parlatório quando tentou burlar a segurança e passar os aparelhos que carregava em uma sacola. Conduzida à Delegacia da Polícia Civil em Montenegro, ela assinou um termo circunstanciado por crime de menor potencial ofensivo e foi liberada.
Luciana tem escritório no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Moradora de Cachoeirinha, ela chegou ao presídio dirigindo uma caminhonete Tucson até a porta da penitenciária. Passou pela administração do local, onde deixou o documento de identidade e o próprio celular e chegou ao parlatório — local reservado para a conversa com seus clientes.
Ela estava com uma pasta, uma bolsa, uma mochila e uma sacola – local onde, segundo a Polícia, foram encontrados os aparelhos.
Era meio-dia e ela pediu ao agente penitenciário que chamasse seu quinto cliente. No momento que o agente deu as costas para a sala, ela teria se dirigido à cela onde os detentos aguardavam pelo atendimento. Segundo a Polícia, quando entregou a sacola com os aparelhos aos presos, ela acabou detida.
O serviço de inteligência da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) monitorava Luciana desde janeiro, quando recebeu informações de que a profissional estaria repassando telefones.
A Penitenciária Modulada de Montenegro abriga 1.105 presos, mas tem capacidade para receber apenas 400 reclusos. Atualmente, são 920 detentos na ala masculina e 185 na feminina.
“A Ordem está requerendo ao delegado responsável pelo caso a documentação produzida durante e após o ato de prisão”, disse o presidente Claudio Lamachia
Polícias vão passar por reestruturação no Estado
Polícias vão passar por reestruturação no Estado
Em cidades pequenas, unidades da Polícia Civil devem ser fechadas; PM faria atendimento
SÃO PAULO
A estrutura da Segurança Pública no Estado vai passar por uma reformulação que vai afetar o modo de trabalho das duas polícias estaduais. O governo pretende otimizar a forma como os recursos públicos são utilizados e melhorar a qualidade do serviço dos 35 mil policiais civis.
Entre as mudanças estariam o fechamento de delegacias em cidades com menos de 10 mil habitantes, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, além da aglutinação de distritos nas cidades de maior porte, como a capital.
Nas cidades menores, que representam 43% dos municípios do Estado, a PM seria responsável por registrar boletins de casos de menor gravidade. Quando houver crimes como homicídios e flagrantes, os policiais civis que ficariam nas grandes cidades seriam acionados. Ao menos 96 delegacias no interior seriam fechadas, e 279 cidades ficariam sem unidades da Polícia Civil.
Na sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou o projeto de criar "superdelegacias", que concentrariam todas as atividades da polícia, mas afrimou que nenhuma delegacia será fechada no Estado. "Hoje, alguns municípios com 1 mil habitantes não têm delegado, e não há razão para ter um delegado numa cidade só com mil, 2 mil habitantes. Em termos de eficiência, não justifica. Agora, ela vai ganhar um efetivo maior da Polícia Militar", afirmou. Ele não detalhou o projeto.
O delegado-geral confirmou à Folha de S.Paulo o baixo movimento em alguns municípios. "Há cidades que registram 80 ocorrências num ano. Isso não significa que elas deixarão de ser prestigiadas", disse.
Integração
O policial militar passaria a registrar ocorrências num sistema integrado que os delegados vão acessar. O comandante da PM, coronel Álvaro Camilo, afirmou à Folha de S.Paulo que, "num futuro próximo", todos os policiais militares vão registrar BOs no carro oficial.
DOIS POLICIAIS MORTOS, NO DOMINGO
Dois suspeitos de matarem policial militar são detidos em Ribeirão das Neves
21/03/2011 06h08
KARINA ALVES
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Um policial militar foi morto a tiros na noite de domingo no bairro Santa Martinha, em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com as primeiras informações da PM, o militar teria sido morto em uma rua do bairro, por volta das 20h. Durante rastreamento, dois suspeitos de envolvimento no assassinato foram detidos e encaminhados para a delegacia de plantão da cidade.
Os motivos do crime ainda são desconhecidos. Este foi o segundo policial militar morto neste domingo. O primeiro foi morto por golpes de barra de ferro e asfixia. O suspeito de ter cometido o crime teria ainda ateado fogo no corpo. A vítima foi encontrada dentro de um carro no bairro Enseada das Garças, na Pampulha, durante a manhã de domingo
Corpo encontrado carbonizado na Pampulha é de sargento reformado da PM
Corpo encontrado carbonizado na Pampulha é de sargento reformado da PM
O corpo encontrado carbonizado em um carro na manhã deste domingo no bairro Enseada das Garças, região da Pampulha, é do sargento reformado da PM, Guilhermino Aparecido da Costa, de 58 anos.
Após a confirmação da perícia, a Polícia Civil prendeu na tarde deste domingo a mulher do militar e o filho dela. O homem, de 28 anos, confessou o crime e relatou o que aconteceu aos investigadores.
Segundo informações da polícia,os dois planejaram o crime juntos. A esposa teria deixado a porta da casa, onde morava com o militar no Enseada das Garças, aberta, para que o filho, que mora no bairro Flamengo, região de Venda Nova, pudesse entrar durante a noite do sábado. A mãe, que teria reclamado muito do marido para o filho, esperou o rapaz na varanda da casa.
Ao entrarem, verificaram se o sargento estava dormindo. Em seguida, o homem pegou uma barra de ferro e acertou a cabeça do militar. Por não tê-lo matado na hora, o agressor pegou um saco plástico e sufocou o aposentado até a morte.
Depois disso, enrolou o corpo em um tapete, colocou no carro, dirigiu até uma região mais remota do bairro e ateou fogo no veículo.
A mulher, de 48 anos, e o filho dela serão julgados por homicídio triplamente qualificado.
Além disso, a polícia encontrou na casa do autor do crime uma arma roubada do policial.
Ambos serão encaminhados para o Ceresp, ela irá para o Centro-Sul e ele, para a unidade São Cristóvão.
domingo, 20 de março de 2011
Mulher arranca testículo de marido com os dentes
Mulher arranca testículo de marido com os dentes
Inglesa embriagada dá mordida a arranca testículos do namorado
Uma inglesa foi levada a tribunal de Newcastle depois de, embriagada, ter dado uma mordida e arrancado os testículos do namorado durante um "momento quente" na casa dele.
Martin Douglas, de 45 anos, foi submetido a uma cirurgia de emergência para reimplantar o que Maria Topp, de 43, mutilara. Martin passou vários dias em um hospital se recuperando da violenta agressão, de acordo com reportagem do "Daily Mirror". A vítima também teve ferimentos em um braço.
Maria, que tem quatro filhos, ainda não explicou o motivo da sua atitude, ocorrida de madrugada depois que o casal regressara de uma noite de bebedeira
sábado, 19 de março de 2011
Governo do Estado pretende criar mais 4 mil lugares para detentos até 2012, mas demanda por celas supera a oferta
Minas tem déficit de 22 mil vagas no sistema penitenciário
Governo do Estado pretende criar mais 4 mil lugares para detentos até 2012, mas demanda por celas supera a oferta
Carolina Coutinho - Repórter - 18/03/2011 - 20:40
FREDERICO HAIKAL
Penitenciária em construção em Neves vai desafogar outras unidades prisionais
O sistema prisional de Minas Gerais precisa de, pelo menos, mais 22 mil vagas em penitenciárias para abrigar com o mínimo de dignidade os cerca de 50 mil detentos existentes hoje no Estado. Parte desse déficit, 12 mil vagas, é referente aos 40 mil presos que estão sob responsabilidade da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi). As outras 10 mil vagas são para os criminosos ainda em cadeias de delegacias da Polícia Civil, que, até 2014, têm de ser transferidos para penitenciárias.
O subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade, atribui a superlotação ao aumento no número de detentos nos últimos anos. Em 2003, segundo ele, havia 23 mil presos no Estado – total que, se comparado com o atual, cresceu 73%. No mesmo período, as unidades prisionais passaram de 17 para 118.
Andrade afirma que providências estão sendo tomadas para sanar a falta de espaço nas prisões do Estado. Até o final deste ano, a previsão é criar mais 2 mil vagas. Em 2012, a construção de novas unidades penitenciárias permitirá a oferta de outras 2 mil, na Grande BH e no interior. “A superlotação existe. Nossa estrutura não está 100%, mas estamos correndo atrás para sanar o problema”, diz.
Transferência ‘libera’ policiais para investigar
A transferência de presos custodiados pela Polícia Civil em cadeias de delegacias para a Suapi é uma necessidade antiga. A coordenadora do Núcleo de Gestão Prisional da corporação, Rosilene Alves de Souza, explica que os policiais não são treinados para tomar conta de presos, mas para investigar crimes.
“A transferência vai desonerar a Polícia Civil de uma função que não é dela. Nosso papel é investigar, prevenir e reprimir a criminalidade, mas passamos muito tempo vigiando carceragens. Até pouco tempo, não tínhamos o auxílio de agentes penitenciários nas nossas cadeias. Só policiais civis cuidavam dos presos”, relata.
Segundo Rosilene, as carceragens da Polícia Civil também enfrentam superlotação. Mas a transferência de presos para a Suapi teria amenizado a situação. “Os principais problemas de falta de estrutura eram localizados na capital. Hoje, não temos aqui cadeias sob nossa tutela”, afirma. Das 185 cadeias ainda submetidas à vigilância da Polícia Civil no Estado, algumas abrigam até 200 internos.
A mudança de responsabilidade pelos presos começou em 2003 e, de acordo com o subsecretário Murilo Andrade, é prevista para terminar em 2014. “É gradual. Até o fim deste ano, vamos assumir mais 30 cadeias, onde estão 4.500 detentos. Além de desafogar a polícia, vamos dar um tratamento mais adequado ao preso e trabalhar sua ressocialização”, diz
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