Tuberculose afeta unidades prisionais da Grande Cuiabá, diz Sejudh
Doença foi detectada em todas unidades prisionais da região metropolitana.
Neste domingo (16), o detento Alan Silva Arruda, de 25 anos, morreu em uma cela da Penitenciária Central do Estado (PCE), com sintomas de tuberculose. Segundo a família de Alan, mesmo após ter sido diagnosticado com a doença, ele não recebeu tratamento adequado.
A Sejudh diz que concluiu a realização de exames para detectar a doença entre os presos da PCE, da Cadeia Pública de Várzea Grande, localizada na região metropolitana da capital, e no presídio Ana Maria do Couto May, que abriga detentas.
A secretaria afirmou ao G1 que a meta da pasta é realizar exames preventivos e de tratamento aos doentes em 100% da população carcerária. A mobilização começou, segundo a pasta, em 2012. A Sejudh confirmou ainda ao G1 que é de sua responsabilidade, o tratamento clínico de detentos que estão nas penitenciárias e Centros de Detenção Provisória. Já aqueles que cumprem prisão nas Cadeias Públicas são encaminhados a tratamento que é disponibilizado na rede pública em cada município.
A pasta disse ainda que projetos de engenharia das novas unidades prisionais que serão construídas no estado foram formatados para captar uma maior ventilação no interior das celas, uma medida que, segundo a Sejudh, poderá diminuir a circulação do bacilo causador da doença.
Morte de Alan
“O meu marido começou a passar mal na última segunda-feira (10). Chegou na quinta-feira (13) ele não conseguia falar, andar e nem se mexer. Não comia e nem bebia”, complementou. O advogado da família, Luciano Pedroso de Jesus, afirmou ao G1 que vai requisitar exames no IML para comprovar que Alan morreu por complicações da tuberculose.
Para a Sejudh, Alan recebeu atendimento médico e foi diagnosticado com pneumonia. Quanto à incidência de tuberculose nos presídios, a Sejudh informou que, a medida que surgem suspeitas de casos, os presos são submetidos aos exames para diagnóstico e encaminhados ao tratamento, o que, segundo a pasta irá acontecer com os detentos que tiveram contato com Alan.
Doença foi detectada em todas unidades prisionais da região metropolitana.
Neste domingo, detento morreu com sintomas da doença em cela da PCE.
Detento morreu em uma cela da Penitenciária Central do Estado, neste domingo (Foto: Tita Mara/G1)
Casos de tuberculose entre a população carcerária são uma constante.
Segundo levantamento da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos
(Sejudh), que administra o sistema prisional de Mato Grosso, em todas as
unidades prisionais da Grande Cuiabá há casos da doença entre os detentos.Neste domingo (16), o detento Alan Silva Arruda, de 25 anos, morreu em uma cela da Penitenciária Central do Estado (PCE), com sintomas de tuberculose. Segundo a família de Alan, mesmo após ter sido diagnosticado com a doença, ele não recebeu tratamento adequado.
A Sejudh diz que concluiu a realização de exames para detectar a doença entre os presos da PCE, da Cadeia Pública de Várzea Grande, localizada na região metropolitana da capital, e no presídio Ana Maria do Couto May, que abriga detentas.
saiba mais
A pasta que administra o sistema prisional, via assessoria de imprensa,
afirmou que apenas na Cadeia Pública de Várzea Grande foram
identificados oito detentos com a doença. Outros 11 estão sendo
submetidos a tratamento preventivo porque tiveram contato com os
doentes. O quadro epidemiológico pode ser ainda maior na PCE, que
concentra a maior quantidade de detentos do estado e no presídio
feminino. Mesmo sem ter o número preciso dos casos da doença nas duas
unidades, a Sejudh confirmou que há presos doentes nesses locais.A secretaria afirmou ao G1 que a meta da pasta é realizar exames preventivos e de tratamento aos doentes em 100% da população carcerária. A mobilização começou, segundo a pasta, em 2012. A Sejudh confirmou ainda ao G1 que é de sua responsabilidade, o tratamento clínico de detentos que estão nas penitenciárias e Centros de Detenção Provisória. Já aqueles que cumprem prisão nas Cadeias Públicas são encaminhados a tratamento que é disponibilizado na rede pública em cada município.
A pasta disse ainda que projetos de engenharia das novas unidades prisionais que serão construídas no estado foram formatados para captar uma maior ventilação no interior das celas, uma medida que, segundo a Sejudh, poderá diminuir a circulação do bacilo causador da doença.
Morte de Alan
Alan na cela fazendo nebulisação para atenuar
efeito da doença (Foto: Arquivo Pessoal)
O detento Alan Silva Arruda morreu deitado em uma cela da PCE, neste
domingo. Segundo a mulher dele, que não quis se identificar, o detento
não recebeu cuidado médico condizente com a gravidade do caso. “Ele foi
jogado no caminhão de lixo e levado para a enfermaria. O médico disse
que ele não tinha nada. Ele não conseguia andar, não falava. Até o banho
quem dava nele eram os outros presos”, afirmou.efeito da doença (Foto: Arquivo Pessoal)
“O meu marido começou a passar mal na última segunda-feira (10). Chegou na quinta-feira (13) ele não conseguia falar, andar e nem se mexer. Não comia e nem bebia”, complementou. O advogado da família, Luciano Pedroso de Jesus, afirmou ao G1 que vai requisitar exames no IML para comprovar que Alan morreu por complicações da tuberculose.
Para a Sejudh, Alan recebeu atendimento médico e foi diagnosticado com pneumonia. Quanto à incidência de tuberculose nos presídios, a Sejudh informou que, a medida que surgem suspeitas de casos, os presos são submetidos aos exames para diagnóstico e encaminhados ao tratamento, o que, segundo a pasta irá acontecer com os detentos que tiveram contato com Alan.
Veja como são os sintomas e a transmissão da Tuberculose (Foto: Ministério da Saúde)