domingo, 7 de agosto de 2011


Tornozeleira eletrônica não impede fuga de presos em Estados que adotaram sistema.

Apontado como solução para reduzir a superlotação das penitenciárias no país, o monitoramento eletrônico por meio de tornozeleiras ainda não se mostrou eficaz para evitar fugas e evasões nos sistemas prisionais no país.

Mesmo apresentando bons resultados na maioria dos casos, o uso das tornozeleiras também trouxe uma preocupação a mais para pelo menos quatro Estados que já adotaram ou testaram o sistema: evitar que os detentos quebrem as pulseiras e escapem.

Somente este ano foram registradas mais de 90 fugas de presos. A ineficácia em garantir a cumprimento da pena levou a Justiça do Rio a suspender o uso em novos presos, já que o índice de fuga já passa dos 10%.

Apesar de só ter sido garantida como pena alternativa com a mudança do Código de Processo Penal, há um mês, as tornozeleiras eletrônicas aos poucos se tornaram comum em alguns Estados.

Segundo o Depen (Departamento Penitenciário Nacional), a responsabilidade pela implantação das tornozeleiras é exclusiva dos Estados, que têm autonomia para definirem modelo, métodos e adoção do monitoramento eletrônico.

Três Estados

O monitoramento eletrônico de presos, em todos os casos, depende da autorização das varas de execuções penais dos Estados. O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) informou que atualmente cerca de 5.500 detentos estão sendo monitorados eletronicamente no país.

Segundo levantamento do UOL Notícias, apenas três Estados avançaram e usam, pós-testes, tornozeleiras em presos: Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo. O preço de tornozeleira, segundo o CNJ, varia de acordo com o Estado e modelo adotado.



O valores vão de R$ 240 a R$ 600 por mês, bem menos que o custo médio de um preso, que chega a R$ 1.800. Outros Estados já fizeram testes e estão em fase final de implantação, como Mato Grosso do Sul, Paraíba e Rio Grande do Sul.

Todos os Estados que já utilizam a tornozeleira confirmaram que o monitoramento eletrônico apresenta vantagens, tem resultados positivos, mas não impede a fuga e a evasão de presos. O Rio Grande do Sul registrou fugas ainda na fase de testes, mas mesmo assim vai adotar o sistema por considerar pequeno o número registrado.

No Rio de Janeiro, que implantou o sistema em fevereiro, o número de fugas em apenas seis meses supera a casa dos 10% e é o maior entre os Estados. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, atualmente 230 detentos usam a tornozeleira, todos com benefício de prisão albergue domiciliar.

Desses, 24 livraram-se dos equipamentos e fugiram. O Estado não informou que ajustes serão feitos para que o número de evasões diminua. Cada tornozeleira tem um custo mensal de R$ 650.

São Paulo

Em São Paulo, onde está a maioria dos detentos monitorados do país, há um contrato assinado em setembro de 2010 que prevê o monitoramento de 4.800 presos. O sistema foi implantado por um consórcio com três empresas que vão prestar o serviço por 30 meses. As tornozeleiras foram utilizadas pela primeira vez no indulto de Natal, em 2010.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, o sistema é adotado para detentos do regime semiaberto, tanto para os que saem durante o dia para trabalhar como para aqueles que têm direito a cinco saídas temporárias por ano. Na última saída temporária no Dia das Mães, dos 1.721 reeducandos monitorados eletronicamente, 61 não retornaram (evasão de 3,54%).

A secretaria informou que cerca de 2.000 presos usam a tornozeleira para trabalhar fora das unidades “com pleno sucesso, tendo em vista que [o método] reduziu substancialmente o número de evasão”. Apesar do bom resultado, a secretaria informou que “aconteceram eventuais rupturas de tornozeleiras”.

Em Rondônia, onde foi assinado um contrato para monitoramento de 291 presos, iniciado em junho, já foram registradas duas fugas. Além disso, um preso monitorado foi pego com entorpecente, e um teve o lacre violado pela mulher após briga conjugal. Segundo o Estado, nenhuma tornozeleira foi extraviada.

Em testes

Enquanto três Estados já utilizam as tornozeleiras, vários outros estão em fase de testes ou licitação para compra dos equipamentos. O Rio Grande do Sul testou por seis meses (setembro de 2010 a fevereiro de 2011) o equipamento de monitoramento em 150 apenados de Porto Alegre e Novo Hamburgo.

Segundo a corregedoria de Justiça, nesse período, três violações de equipamentos foram percebidas, e um detento do regime aberto continua com destino ignorado. Os apenados recapturados foram flagrados praticando delitos, como tráfico de drogas e roubo.

Apesar desses registros negativos, o juiz corregedor Marcelo Mairon Rodrigues informou que o Estado avaliou positivamente o programa, e nesta sexta-feira (5) iniciou as diretrizes para iniciar a aplicação dos equipamentos em 400 detentos do regime aberto. O número de equipamentos pode chegar a mil até o final do ano. Mas a licitação dará abertura para instalação de até 4 mil equipamentos.

Primeiro Estado a testar as tornozeleiras eletrônicas no país, a Paraíba está com licitação em andamento para compra de equipamentos para presos do sistema aberto e semiaberto.

A primeira cidade a utilizar o sistema no país foi Guarabira, que testou o aparelho entre 2007 e 2010. Segundo o juiz Bruno Azevedo, o custo das tornozeleiras produzidas no Estado é de R$ 300, bem menor do que a média dos demais Estados brasileiros.

O Estado Mato Grosso do Sul informou que realizou testes e não utiliza mais o equipamento porque aguarda, para o próximo ano, uma padronização do modelo pelo Depen. O uso das tornozeleiras seria monitorar os cerca de 2.000 presos dos regimes semiaberto e aberto.

Nordeste

Em Alagoas, dez presos que passaram do regime fechado para o semiaberto fizeram testes no último mês. Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, os resultados serão avaliados.

Ele explicou que, como o regime semiaberto está desativado há dois anos no Estado por falta de uma unidade que abrigue os detentos, o uso de tornozeleiras poderá ser utilizado como forma de controlar a estadia dos presos fora dos presídios.

Em Pernambuco, 30 detentos do regime semiaberto vão passar por testes para que a Secretaria de Ressocialização avalie e dê o “ok” para a aquisição de 2.000 tornozeleiras.

sábado, 6 de agosto de 2011

Agente penitenciário é trancado de cueca em Minas

O agente só foi solto da cela depois que vizinhos ouviram gritos de socorro e acionaram a polícia


Um agente penitenciário que trabalha na cadeia pública de Passa Tempo, no Centro-Oeste de Minas, foi deixado trancado em uma cela apenas de cueca por quatro presos que escaparam do local. A fuga ocorreu na noite de sexta-feira (5), e o agente só foi solto da cela depois que vizinhos ouviram gritos de socorro e acionaram a polícia.

Segundo a Polícia Militar, os presos, acusados de tráfico, homicídio e roubo, haviam arrombado o cadeado da cela em que estava. Quando um agente chegou conduzindo outro detento, os suspeitos renderam o servidor.

O agente penitenciário foi agredido com golpes de uma barra de ferro, algemado e colocado de cueca na cela. Quando foi solto, ele teve que ser encaminhado para um hospital com ferimentos na cabeça, mas foi medicado e liberado em seguida.

Antes de fugir, os detentos ainda pegaram uma espingarda calibre 12 e um revólver que estavam na cadeia. A PM fez buscas na região, mas, até a tarde de hoje, os foragidos não haviam sido encontrados.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011


“Eu não sou guarda municpal, tampouco policial militar”


As cenas da novela Insensato Coração em que um delegado da Polícia Federal desdenha de policiais militares e guardas municipais estão no vídeo a seguir. Quem quiser ler a discussão sobre a veiculação da ironia pela Rede Globo, leia o post “As polícias de paletó e as polícias de farda“.

Rede Globo humilhando a Policia Militar.


MP NÃO QUER ABERTURA DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE AGENTES PENITENCIÁRIOS PELO REGIME ESPECIAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO (REDA)

O MP QUER FIM DO REGIME ESPECIAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO (REDA), PARA CONTRATAR AGENTES DE SEGURANÇA TEMPORÁRIO.


EM PERNAMBUCO, OS AGENTES DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO QUEREM O MESMO.  

A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) terão 15 dias úteis para se pronunciar sobre a acusação de violação dos princípios da legalidade e da moralidade administrativa. A pasta, responsável pelo sistema prisional na Bahia, foi denunciada pelo Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado da Bahia (Sinspeb), que diz existir irregularidades na abertura de Processo Seletivo Simplificado para contratação de agentes penitenciários pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), em 2010. O Ministério Público do Estado (MP-BA) solicita
ainda que a Seap substitua os agentes penitenciários contratados via Reda pelos candidatos aprovados no último concurso público realizado no mesmo ano. O Sinspeb protocolou, nesta quarta-feira (3), um documento que pede medidas que obrigue o governo do Estado a implantar as promoções e a extinção desse tipo de contratação. De acordo com a Promotora de Justiça Dra Heliete Rodrigues, o descumprimento da recomendação acarretará em medidas extrajudiciais e judiciais contra a secretaria. Nesta quinta, os sindicalistas solicitarão uma audiência com o secretário Nestor Duarte para tratar das promoções e das próximas etapas de convocação do concurso.

POLICIAL CIVIL REAGE A ASSALTO E MATA UM NA GRANDE BH

Nota: SINDPOL/MG parabeniza policial Emerson Oliveira.

O SINDPOL/MG vem a público parabenizar o policial Wemerson Silva de Oliveira, nosso filiado, lotado no 4º DP de Betim que, no último dia 03/08 (quarta-feira), heroicamente reagiu a assalto perpetrado por três marginais vindo um dos mesmos a falecer no hospital de pronto socorro de Contagem.

Diferente atitude, ou seja, não reação, por ser policial civil certamente o nosso companheiro seria mais um número nas estatísticas de Policiais mortos por marginais.

Fica a certeza de que a nossa atividade é de risco, em qualquer circunstância, em serviço ou fora dele, e merecedoras de valorização e respeito por parte dos Governantes.

Policial reage a roubo e mata assaltante na Via Expressa, em Contagem

Um policial civil foi vítima de uma tentativa de roubo no fim da noite dessa quarta-feira (3) na Via Expressa, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, na altura do bairro Tropical, três homens armados abordaram a vítima, que estava em uma motocicleta. No entanto, para a surpresa dos suspeitos, o motociclista é policial civil e reagiu ao roubo.

Segundo os militares do 18º batalhão, o policial sacou uma arma e acertou um dos suspeitos no peito, que foi socorrido com vida e levado para o Hospital Municipal de Contagem.

Conforme a PM, o suspeito morreu assim que deu entrada na unidade de saúde. Com ele, os policiais apreenderam uma réplica de pistola. Assim que perceberam o que havia ocorrido, os outros dois suspeitos fugiram e, até a manhã desta quinta-feira (4), ainda não haviam sido encontrados. O policial não sofreu nenhum ferimento.

Jornal o Tempo

INCLUSÃO - EX-APENADOS IRÃO TRABALHAR NA CONSTRUÇÃO DE ESTÁDIO DA COPA 2014



Ex-detentos erguerão o estádio do Itaquerão - EDUARDO OHATA, DO PAINEL FC- FOLHA.COM, 05/08/2011 - 07h00

Ex-presidiários erguerão o Itaquerão, estádio do Corinthians que será um dos palcos da Copa-2014. Autoridades de segurança pública de SP aprovaram, e os estágios iniciais de seleção já começaram no Parque São Jorge.

A Folha obteve uma cópia do ofício da Coordenadoria de Reintegração Social e Cidadania, órgão da Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo, ao clube.

Funcionários da entidade produziram lista com os nomes de 240 ex-presos que já cumpriram pena e até de detentos em liberdade assistida, com endereços e informações necessárias caso eles sejam selecionados.

"Essa é uma contrapartida social que o Corinthians e a Odebrecht darão à sociedade, por conta dos incentivos fiscais que estamos recebendo da prefeitura", diz André Luiz Oliveira, diretor administrativo do clube, em referência aos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento.

"Quem for trabalhar como azulejista terá aulas [no Senai] para ser azulejista, e assim por diante. Eles [egressos] farão cursos para poder exercer suas funções", diz.

Outras arenas da Copa vêm dando essa oportunidade. É o caso da Fonte Nova.

"Fechamos convênio com o Ministério da Justiça e com a Secretaria de Justiça. Não é obrigatoriedade das arenas, é uma escolha dos gestores", diz Ney Campello, secretário estadual da Copa na Bahia.

Policial acima do peso entra na Justiça para poder trabalhar em Betim (MG)

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Um policial foi impedido de exercer a função porque estava acima do peso. 

Juiz que escreveu voto em verso elogia

 

poema de delegado do DF



É para quem tem dom’, disse magistrado do RS sobre iniciativa.
Delegado foi repreendido por relatar crime em forma de poesia.

Rosanne D'AgostinoDo G1, em São Paulo
O juiz Afif Jorge Simões Neto, que ficou conhecido por causa de um voto em verso no Rio Grande do Sul em 2009, elogiou o ato do delegado Reinaldo Lobo, da 29ª DP de Riacho Fundo (18 quilômetros de Brasília), que surpreendeu ao registrar, no último dia 26 de julho, um crime em forma de poesia. “É para quem tem dom”, disse o magistrado ao G1.
Juiz Afif Jorge Simões Neto, do RS, que escreveu poema em verso (Foto: Divulgação/TJ-RS)O Juiz Afif Jorge Simões Neto (Divulgação/TJ-RS)
O delegado apresentou uma poesia no meio de um inquérito de crime de receptação. A peça final não foi aprovada pela Corregedoria da Polícia Civil e terá de ser refeita dentro dos padrões.
"O preso pediu desculpa
disse que não tinha culpa
pois estava só na garupa
foi checada a situação
ele é mesmo sem noção
estava preso na domiciliar
não conseguiu mais se explicar
”, diz um dos trechos escritos pelo delegado. O caso foi revelado nesta quarta-feira (3).
No caso do juiz, o voto foi apresentado a dois outros magistrados da 2ª Turma Recursal Cível do RS, e virou decisão final, sem direito a recurso.
Na ação, Simões Neto negou danos morais a um patrão, como são chamadas as autoridades dos Centros de Tradições Gaúchas, que se sentiu ofendido após ter sido acusado por um conselheiro de não prestar contas corretamente. Em primeira instância, o conselheiro foi condenado a pagar R$ 1,5 mil e, no julgamento do recurso, como relator, Simões escreveu em um poema afirmando que a ofensa não aconteceu.
"Não é um fato comum, é inusitado. Não é toda hora que aparece um voto em verso”, diz o juiz, que afirma ter se inspirado nas peças escritas pelo pai, que defendia réus em processos criminais em forma de verso. “Não vejo nenhum problema. Esse mundo está muito burocratizado. As coisas não precisam ser iguais a cem anos atrás. É para quem tem dom, não é para todos”, afirma.
“Nesse meu caso, a parte não entendeu um verso e aí eu respondi e acrescentei mais uma estrofe para que ele entendesse melhor”, complementa o magistrado. “Não houve censura e nem rejeição por parte dos colegas.”
Ainda na opinião do juiz, “não se pode castrar uma manifestação intelectual que não denigre o relatório”. “Desde que tenha os pressupostos legais, [o relatório com poema] deve perdurar, e não deve ser motivo de crítica. Principalmente porque é uma manifestação cultural, intelectual.”
Simões diz ainda que aquele foi seu último voto em verso e prefere não ser chamado de poeta. “Eu queria até saber como fez esse delegado. Ouvi dizer que ele demorou uma hora para escrever. Eu demorei mais. Tem que pensar, formatar o verso, adequar a rima. É como se fosse a letra de uma música”, diz. “Essa manifestação literária, desde que não agrida os pressupostos da lei, não precisa ser raivosamente combatida. Nunca sofri nenhuma rejeição.”

Defesa Social premia destaques na área de segurança pública

BELO HORIZONTE (03/08/11) - A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) realizou, nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, cerimônia de premiação de unidades operacionais do Estado que se destacaram por um bom desempenho de atuação nos últimos dois anos. As solenidades consistiram nas premiações do Disque Denúncia Unificado - 181, da Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social e também e da Integração da Gestão em Segurança Pública.

Na parte da manhã foi realizada a Premiação do Disque Denúncia Unificado (DDU) - 181, em cerimônia que homenageou as unidades operacionais das polícias CivilMilitar e Corpo de Bombeiros por desempenho relativo à apuração de denúncias e à elucidação de casos por meio do serviço 181, nos anos de 2009 e 2010. Na oportunidade, a subsecretária de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, exibiu um balanço evolutivo do DDU desde a sua implantação, no ano de 2007. Hoje, são 77 profissionais no Estado dedicados ao serviço, que está presente nas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais. Em média são 5,5 mil denúncias atendidas pelo 181 por mês, sendo que o tráfico de entorpecentes lidera o ranking das chamadas. 

Para a subsecretária, a ferramenta do Disque Denúncia Unificado é fundamental para o êxito das operações de recepção, processamento e resposta a denúncias anônimas de crimes e sinistros. “É de suma importância esse retorno que hoje estamos dando às unidades que se destacaram com melhor desempenho e agilidade no atendimento às demandas do 181, como forma de valorizar e incentivar o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Daqui para frente vamos continuar em constante aprimoramento das ferramentas, inclusive com o lançamento de um projeto piloto em Belo Horizonte para, através do uso do 181, contribuirmos para a divulgação e prisão de foragidos, em especial homicidas”, afirma.


Defesa Social premia destaques na área de segurança pública

BELO HORIZONTE (03/08/11) - A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) realizou, nesta quarta-feira (3), em Belo Horizonte, cerimônia de premiação de unidades operacionais do Estado que se destacaram por um bom desempenho de atuação nos últimos dois anos. As solenidades consistiram nas premiações do Disque Denúncia Unificado - 181, da Qualidade da Atuação do Sistema de Defesa Social e também e da Integração da Gestão em Segurança Pública.

Na parte da manhã foi realizada a Premiação do Disque Denúncia Unificado (DDU) - 181, em cerimônia que homenageou as unidades operacionais das polícias CivilMilitar e Corpo de Bombeiros por desempenho relativo à apuração de denúncias e à elucidação de casos por meio do serviço 181, nos anos de 2009 e 2010. Na oportunidade, a subsecretária de Promoção da Qualidade e Integração do Sistema de Defesa Social, Geórgia Ribeiro Rocha, exibiu um balanço evolutivo do DDU desde a sua implantação, no ano de 2007. Hoje, são 77 profissionais no Estado dedicados ao serviço, que está presente nas 18 Regiões Integradas de Segurança Pública (Risps) de Minas Gerais. Em média são 5,5 mil denúncias atendidas pelo 181 por mês, sendo que o tráfico de entorpecentes lidera o ranking das chamadas. 

Para a subsecretária, a ferramenta do Disque Denúncia Unificado é fundamental para o êxito das operações de recepção, processamento e resposta a denúncias anônimas de crimes e sinistros. “É de suma importância esse retorno que hoje estamos dando às unidades que se destacaram com melhor desempenho e agilidade no atendimento às demandas do 181, como forma de valorizar e incentivar o trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos. Daqui para frente vamos continuar em constante aprimoramento das ferramentas, inclusive com o lançamento de um projeto piloto em Belo Horizonte para, através do uso do 181, contribuirmos para a divulgação e prisão de foragidos, em especial homicidas”, afirma.


Agentes da segurança pública criam novo partido político


Agentes da segurança pública de todo Brasil anunciam a criação de um novo partido, o Partido da Segurança Pública e Cidadania (PSPC). O partido nasce com o objetivo de unir as categorias em defesa da segurança pública e sociedade em geral.


Em Alagoas já foi dado o primeiro passo com a concretização do registro provisório do partido, que tem por número 56. Nesta quinta-feira, 04, a partir das 16 horas, a comissão eleitoral provisória toma posse na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), no bairro do Trapiche.


Tomam posse nesta quinta-feira – presidente do PSPC em Alagoas, subtenente da reserva Estevão dos Santos vice-presidente, Marcelo Avelino (agente penitenciário), secretário geral, sargento RR, Djalma Rodrigues, tesoureiro sargento RR Jadiel de Oliveira, diretor jurídico, Abdias Jucá, membros Denise da Silva, Maurício Torres (policial civil), subtenente RR Pantaleão Petrúcio, subtenente RR Marionez Martins.


O partido já foi registrado e publicado no Diário Oficial da União (DOU). Agora, os membros precisam de 498 mil assinaturas de apoio ao partido em todo país. Para em seguida, ser levadas ao Tribunal Superior Eleitoral onde será homologado.


De acordo com o presidente nacional do PSPC, Edinaldo Farias, o partido pretende eleger candidatos ligados a segurança pública nas esferas federais, estaduais e municipais.


“Queremos representantes dos policiais militares, civis, agentes penitenciários, guardas municipais. No partido, o cidadão terá participação efetiva, pois queremos mudar o paradigma que a polícia é violenta. Os projetos do partido estão ligados também a educação da sociedade, já que, vemos os jovens deixando de estudar para se viciar em drogas e a culpa é do sistema que não dá opção”, afirmou Farias.

Os membros do partido pedem que os cidadãos procurem a comissão eleitoral provisória para ajudar o partido na luta com as assinaturas. A filiação pode ser feita por qualquer pessoa, exceto aos militares, que possuem regimento diferenciado.


Edinaldo Farias explica que os policiais e bombeiros militares só podem se filiar três meses antes do pleito eleitoral se for sair candidato, mas os familiares e amigos podem fazer parte do PSPC.


Para o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (ASSMAL), sargento Teobaldo de Almeida, esse é um momento histórico para segurança pública. “É uma forma de trazer uma visão política mais efetiva em relação à melhoria da segurança pública e defesa da sociedade. Estamos na busca do cumprimento dos direitos constitucionais com a educação, saúde e segurança”, finalizou Almeida.


Fonte: Jornalwe

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...