quarta-feira, 11 de maio de 2011
O primeiro dia de greve da Polícia Civil, ocorrido nesta quarta-feira, 10 de maio,
O primeiro dia de greve da Polícia Civil, ocorrido nesta quarta-feira, 10 de maio, contou com a adesão de 100% do efetivo em Juiz de Fora e de outras cidades da Zona da Mata. De acordo com o Diretor do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil Regional Zona da Mara (SINDPOL), Marcelo Armstrong, a categoria esta aberta ao diálogo e espera receber algum tipo de retorno às reivindicações, por parte do governo do Estado, durante esta semana.
O Diretor criticou o concurso para policiais civis, anunciado na última semana pelo governo. “abrir vagas pra 144 delegados e 220 escrivães é insignificante e insuficiente diante da nossa realidade”. Ele lembra que, em Minas Gerais, há mais de 500 municípios sem delegados. “Além disso, segundo balanço divulgado no mês de abril, mais de mil policiais civis serão aposentados neste ano. Por isso há necessidade de ampliação urgente das vagas”. Em Juiz de Fora o número de policiais civis é de aproximadamente 200, quando o ideal seriam 500.
Além da necessidade de contratação de novos servidores com a abertura de concursos públicos, a categoria busca melhorias salariais e melhores condições de trabalho. Em Minas Gerais, o salário bruto dos delegados equivale a R$5,7 mil. Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o salário é de R$17 mil. Durante a greve, devem ser mantidos 0% dos serviços considerados essenciais, contudo, sendo disponibilizados 50% dos serviços, como flagrantes, alvarás de solturas, prisão, remoção de cadáver, entre outros.
Atos
Neste primeiro dia de paralisação, policiais civis panfletaram em diversas regiões da cidade, a fim de apresentar à população os motivos da greve. “continuaremos com os atos públicos ao longo de toda a semana”.
Fonte: www.acessa.com
Postado por asp-2011 às Quarta-feira, Maio 11, 2011 0 comentários Enviar por e-mail
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terça-feira, 10 de maio de 2011
Instrumento Convocatório PSS Nº 020/2011 – UBERLÂNDIA - SUASE
PSS Nº 020/2011 UBERLÂNDIA - SUASE (Inscrições abertas)
09.05.11 - Instrumento Convocatório PSS Nº 020/2011 – UBERLÂNDIA - SUASE
09.05.11 - ANEXO I - Ficha de Inscrição - CLIQUE AQUI PARA EFETUAR SUA INSCRIÇÃO
09.05.11- ANEXO II - Critérios de Pontuação - Análise Curricular
09.05.11- ANEXO III - Termo de Desistência
09.05.11 - ANEXO IV - CRONOGRAMA –UBERLÃNDIA - SUASE
09.05.11 - ANEXO V - Requerimento de Devoluçãoda Avaliação Psicológica
09.05.11 - ANEXO VI - Requerimento de Recurso contra Avaliação Psicológica
09.05.11 - ANEXO VII -Requerimento Recurso contra o Resultado da Análise de Currículos,Gabarito, TI e Outros a especificar
https://www.seds.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1319&Itemid=343
MANGA - PSS Nº 021/2011 (Inscrições abertas)
MANGA - PSS Nº 021/2011 (Inscrições abertas)
09.05.11 - Instrumento Convocatório PSS Nº 021/2011 MANGA
09.05.11 - ANEXO I - Ficha de Inscrição - CLIQUE AQUI PARA EFETUAR SUA INSCRIÇÃO
09.05.11 - ANEXO II - Critérios de Pontuação - Análise Curricular
09.05.11 - ANEXO III - Termo de Desistência
09.05.11 - ANEXO IV - CRONOGRAMA - MANGA
09.05.11- ANEXO V - Requerimento de Devolução da Avaliação Psicológica
09.05.11 - ANEXO VI - Requerimento de Recurso contra Avaliação Psicológica
09.05.11 - ANEXO VII - Requerimento Recurso contra o Resultado da Análise de Currículos, Gabarito, TI e Outrosa especificar
COPIE E COLE NA URL https://www.seds.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1318&Itemid=342
Estelionatários dão golpe da venda armas

As inscrições para os Cursos do SENASP começam a meia noite de amanhã, dia 10 (terça-

Segurança Pública do Pará terá faculdade e concursos

Sexo frágil? Não!

Superintendência dos Serviços Penitenciários admitiu problema na Penitenciária de Charqueadas e promete mudanças para o segundo semestre deste ano
Destaques do 3º bloco:
- Superintendência dos Serviços Penitenciários admitiu problema na Penitenciária de Charqueadas e promete mudanças para o segundo semestre deste ano
- Moradores de Soledade estão preocupados com a construção de um albergue para apenados no perímetro urbano
- Polícia registrou duas ocorrências envolvendo integrantes do Exército na segunda-feira
- Estado registra alto índice de mortes entre motociclistas
- No Grêmio, Vitor, Bruno Collaço e William Magrão estão liberados para jogar o Gre-Nal
- No Inter, Falcão promete treinos em dois turnos até o Gre-Nal
SEGURANÇA MÁXIMA SÓ NO NOME
SEGURANÇA MÁXIMA SÓ NO NOME
Teledomingo - Exclusivo: nossa equipe entrou na única cadeia de segurança máxima do Rio Grande do Sul, 8/5/2011
O programa revela as falhas e os problemas que envolvem uma penitenciária que deveria ser de alta segurança.
- Detectores de metais estragados e imprecisos;
- Farra de Celulares;
- Monitoramento falho - inúmeras câmaras não funcionam;
- Torres de vigilância sem guarda;
- Ratos a céu aberto;
- Antenas para captar sinais de tv;
- Áreas abandonadas;
- Consultórios médico, odontológico e ambulatório desativados
- Problema de Saúde depende de transporte e retirada do preso da cadeia;
- Segurança máxima só no nome.
DESCASO - TORNOZELEIRA NÃO IMPEDE APENADO DE TRAFICAR
DESCASO - TORNOZELEIRA NÃO IMPEDE APENADO DE TRAFICAR
DESLEIXO COM A JUSTIÇA. Apenado com tornozeleira vendia crack a céu aberto. Imagens do MP gravadas em período de testes mostram traficante agindo alheio ao monitoramento - JOSÉ LUÍS COSTA, ZERO HORA 10/05/2011
Imagens gravadas pelo Ministério Público (MP) mostram que o monitoramento eletrônico de presos fora de albergues não é suficiente para conter a criminalidade. Ao investigar a ação de traficantes diante de uma boca de fumo no Vale do Sinos, uma equipe de policiais que trabalha com o MP deparou com uma situação inusitada: um jovem detento do regime aberto, usando tornozeleira, vendendo crack, despreocupadamente, no meio de uma rua de São Leopoldo.
Usando a camiseta enrolada sobre o ombro, boné, chinelo e bermuda, com a tornozeleira à mostra para qualquer um ver, o rapaz caminha de um lado para o outro em frente a um ponto de drogas. Ao se aproximar um usuário, ele acerta o pagamento, pega uma porção de crack com um comparsa em um carro com as portas abertas e entrega ao comprador. Tudo isso à luz do dia, diante de crianças.
O episódio foi flagrado por volta das 16h de 11 de fevereiro. Cumprindo pena por assalto em regime aberto, o apenado de 24 anos (o nome não foi revelado pelo MP) usava tornozeleira desde janeiro em caráter experimental. Dias depois o apenado voltou a ser preso, mas fugiu em 30 de abril e segue foragido. Pelo menos quatro apenados se envolveram em ocorrências usando tornozeleiras: dois por tráfico, uma fuga e uma tentativa de assalto.
– Este é um exemplo que o sistema é falível – lamenta o promotor Eduardo Coral Viegas, da Promotoria Criminal de São Leopoldo, que coordenou uma cruzada contra as drogas na cidade, resultando na prisão de 21 traficantes e a apreensão de 18 quilos de cocaína no mês passado.
Viegas considera a tornozeleira um excelente método de controle de apenados somente para aqueles com direito legal de trabalho externo ou saídas temporárias.
– Mas só o equipamento não vai resolver. É preciso fiscalização humana para conferir se, de fato, o apenado está trabalhando. Ele pode ter informado esse ponto de droga como uma oficina mecânica, uma lavagem de carros, uma padaria – ressalta.
A divulgação das imagens coincidem com o momento em que a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) está lançando um edital para adquirir, por meio de locação, até 4 mil tornozeleiras nos próximos quatro anos. A Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre já se manifestou favorável ao uso do equipamento em presos do semiaberto durante saídas do albergue autorizadas pela Justiça.
De acordo com a Susepe, a fiscalização de apenados nas ruas com tornozeleiras será reforçada, podendo ocorrer em parceria com a Brigada Militar.
Policiais filmaram as atividades de uma boca de fumo em São Leopoldo quando depararam com a cena inusitada. O uso da tornozeleira de monitoramento em nada constrange uma negociação de drogas a céu aberto, flagrada nas imagens.
Confira o vídeo completo em www.zerohora.com.
Em frente a uma boca de fumo na periferia de São Leopoldo, no Vale do Sinos, um apenado do regime aberto negocia pedras de crack com um comprador. Depois de pagar e receber a droga, que estava dentro de um carro com as portas abertas, o usuário pega o troco e deixa o local, guardando o dinheiro no bolso da bermuda. Após a venda, o apenado caminha pelo meio da rua. De bermuda, ele exibe despreocupadamente a tornozeleira para monitoramento eletrônico na perna direita. Dias depois ele foi preso, mas está foragido desde 30 de abril
Fugas e rebeliões constantes levam medo a vizinhos em Teófilo Otoni-MG
Fugas e rebeliões constantes levam medo a vizinhos em Teófilo Otoni-MG
Neste ano houve cinco quebradeiras em Centro Socioeducativo de Teófilo Otoni
Daniel Antunes - Repórter
Os moradores do Bairro São Jacinto, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, distante 450 quilômetros de Belo Horizonte, estão assustados com as constantes rebeliões e tentativas de fuga de menores do Centro Socioeducativo São Cosme, que quase sempre terminam em quebradeira.
No mês passado, três menores fugiram do Centro São Cosme
Somente na semana passada foram duas rebeliões. Em uma delas, seis pessoas foram mantidas reféns dos menores. No mês passado, três adolescentes fugiram da instituição depois da visita dos jogadores do América – time local que disputava a primeira divisão do Campeonato Mineiro. A suspeita é de que o pai de um dos envolvidos teria ajudado na fuga. Desde janeiro, os moradores contabilizam cinco rebeliões.
“Não temos paz. É sempre uma quebradeira e ficamos preocupados com nossas famílias. O que fazer se um menor fugir e se esconder dentro de nossas casas?”, argumenta o comerciante Ananias Salomão, de 49 anos. Segundo ele, no último motim pediu que a filha não fosse para casa depois de sair da escola. “Não sabíamos o que poderia acontecer, então, com a minha filha longe dessa confusão, era um problema a menos na minha cabeça”, desabafa.
Na terça-feira da semana passada os internos começaram uma rebelião após o fracasso de uma tentativa de fuga. Seis funcionários da instituição, cinco professoras e um agente foram feitos reféns. Sob ameaça de morte, os internos obrigaram os funcionários do Centro a deixarem o local. Parte dos adolescentes foi para o telhado do prédio. Um juiz e uma promotora da Vara da Infância e Juventude foram chamados para negociar com os internos.
O motim foi contido após ação rápida do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), que invadiu o prédio. Os reféns foram liberados sem nenhum ferimento.
Cerca de 12 mil pessoas moram no Bairro São Jacinto. Outro comerciante, que reside a menos de 200 metros da instituição e preferiu não se identificar por medo de represálias, disse que há seis anos, quando o centro de internação foi inaugurado, os moradores do entorno chegaram a promover um abaixo-assinado, pedindo a transferência da unidade para uma área menos habitada do município, já prevendo a tensão provocada por possíveis fugas e rebeliões.
O vereador Gilson Dentista (PR) promete apresentar, ainda nesta semana, no plenário da Câmara Municipal, requerimento convocando a diretora da unidade, Maricélia Martins, para prestar esclarecimentos sobre o sistema de segurança no centro de internação.
Em reunião, Maricélia Martins não falou sobre o assunto. A Secretaria de Estado de Defesa Social informou que não há projeto de mudança do Centro Socioeducativo e afirmou que o número de agentes é suficiente e atende a quantidade prevista nos normativos socioeducativos. Porém, o órgão não informou o número de pessoas que trabalham na segurança.
A Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas designou uma equipe de agentes de segurança e um diretor de segurança de outra unidade socioeducativa para auxiliar a equipe diretiva do Centro de Teófilo Otoni na avaliação da situação, apuração de eventuais f
Mais um ônibus é destruído pelas chamas na Grande BH

segunda-feira, 9 de maio de 2011
Juiz manda prender policiais grevistas
Juiz manda prender policiais grevistas
Dom, 08 de Maio de 2011 23:59
O juiz José Braga Neto, da Vara de Execuções Penais, emitiu nesta sexta-feira, dia 6, uma nota oficial justificando o decreto que pôs fim a greve dos agentes penitenciários de Alagoas, que haviam paralisado as atividades na última segunda-feira (2). Segundo o magistrado, a decisão não foi tomada "com intuito de reprimir o direito de greve" e disse rechocer a necessidade da conseção do reajuste à categoria.
De acordo com o decreto, os agentes que continuassem impedindo visitas e entrada de alimentos nas unidades prisionais seriam presos, além também da aplicação de multa de R$ 2 mil a cada servidor que gerasse indisciplina dentro do Sistema Prisional, bem como a proibição da entrada de grevistas nas unidades e retirada dos mesmos de dentro das unidades.
Seriam presos também os policiais civis, militares e federais que colaborassem com a atividade dos grevistas. Para o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), a medida do magistrado foi uma afronta aos servidores.
Confia abaixo a nota assinada pelo juiz:
"Nos últimos dias foram vinculadas noticias na imprensa local à respeito da atuação deste magistrado, perante a greve dos agentes penitenciários do estado de alagoas, contudo algumas informações sofreram distorções, foram tomadas providências para manter a estabilidade no sistema prisional, uma vez que na última greve houve mortes dentro dos estabelecimentos prisionais.
Portanto, as medidas que adotei não foram com o intuito de reprimir o direito de greve dos agentes penitenciários, muito menos determinando a paralisação do movimento grevista, reconheço que os mesmos merecem uma melhor remuneração, em virtude do estressante trabalho que eles desenvolvem, mas sim com o intuito de assegurar a estabilidade no sistema penitenciário.
Detalho abaixo as medidas, que tomei para garantir a estabilidade do sistema prisional de alagoas:
1. Que todos os agentes penitenciários que aderirem a greve sejam impedidos de adentrar no presídio, bem como os que tiverem no interior do sistema sejam retirados das unidades prisionais;
2. Fica estipulada uma multa diária no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a ser aplicada ao agente penitenciário que promover a indisciplina no interior das unidades prisionais;
3. O agente penitenciário que impedir a entrada de alimentos trazidos por familiares de internos, bem como impedir as visitas, sejam devidamente autuados em flagrante delito;
4. Caso haja resistência a estas determinações as autoridades emanadas do SGAP ou a Polícia Militar devem prender em flagrante delito, encaminhando o detido à Central de Polícia para a lavratura do Auto de Prisão em flagrante.
Maceió, 06 de maio de 2011.
JOSÉ BRAGA NETO
Juiz de Direito"
Maceió Agora
Cinco ônibus são incendiados em menos de seis horas em Belo Horioznte (MG)pcc
Chega a dez o número de ônibus incendiados nas últimas semanas
A Secretaria de Defesa Social ainda não confirma que os ataques sejam em retaliação a operações na Penitenciária Nelson Hungria
Amanda Paixão - Repórter - 9/05/2011 - 08:58
Mais um ônibus foi alvo de vandalismo na madrugada desta segunda-feira (9) em Belo Horizonte. Desta vez, um suplementar da linha 82 foi incendiado no Bairro da Graça, Região Leste de Belo Horizonte. Ao todo, dez coletivos já foram incendiados nas últimas duas semanas em Belo Horizonte e Região Metropolitana se considerados os quatro coletivos destruídos dentro de uma empresa de ônibus, na noite de domingo (8).
Segundo a Polícia Militar, o veículo estava estacionado em um posto de combustíveis, na Avenida Cristiano Machado esquina com Rua Jacuí. Por volta de 0h30, dois homens que estavam em uma motocicleta teriam jogado um líquido inflamável no veículo e, em seguida, colocaram fogo.
Os suspeitos fugiram e ainda não foram localizados. As chamas destruíram todo o veículo e por sorte não atingiram as bombas de gasolina do posto, o que poderia ter causado uma tragédia maior. Ninguém ficou ferido.
Ainda segundo a polícia, as câmeras do circuito de segurança podem ter filmado a ação dos criminosos. O caso vai ser investigado pela Polícia Civil.
Mistério no incêndio em empresa de coletivos
Na noite de domingo (8), quatro ônibus foram atingidos por um incêndio no estacionamento de uma empresa de transporte coletivo, no Bairro Dom Cabral, Região Noroeste de BH. As causas, ainda não conhecidas, devem ser esclarecidas por peritos que vão ao local na manhã desta segunda-feira.
Outros ataques
Na última segunda-feira (2), um coletivo foi atacado no Barreiro de Baixo, em Belo Horizonte. Na ocasião, o ato de vandalismo foi registrado pelas câmeras de segurança do veículo.
No dia 27 de abril, dois ônibus foram incendiados em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Em um dos coletivos atacados, na Região da Pampulha, foi deixada uma carta com ameaças. O outro veículo queimado aconteceu em Vespasiano.
SAIU O EDITAL DE PROCESSO SELETIVO INTERNO PARA AGENTES PENITENCIÁRIOS TRABALHAREM NAS UNIDADES DA PPP.

Agentes Penitenciários e Policiais militares prendem fugitivo da Penal

Um grupo formado por 12 advogados, integrantes das comissões de Assuntos Penitenciários e Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil

Agentes de Segurança Penitenciária e presos convivem em ambientes insalubres

Brasil treina 1º cão farejador de celulares em presídio

TJSP determina dez dias para Estado aposentar ASP
TJSP determina dez dias para Estado aposentar ASP
Published by sindasp on 06/05/2011 (613 reads)
Carlos Vitolo
Assessor de imprensa do Sindasp-SP
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) determinou o prazo de dez dias para que o Estado conceda aposentadoria especial voluntária, com vencimentos integrais, para um agente de segurança penitenciária (ASP), filiado ao Sindasp-SP, conforme os termos dos art. 40 e 201, e seus parágrafos, da Constituição Federal. A determinação foi concedida pelo Juiz de Direito, Paulo Gimenes Alonso.
A decisão é resultado de um mandado de segurança que o Departamento Jurídico do Sindasp-SP (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), através do advogado Jelimar Salvador, impetrou contra ato do Diretor Técnico de Departamento da Unidade Prisional I de Presidente Prudente. Na argumentação, o Jurídico do Sindasp-SP alegou que desde setembro de 1987 o servidor ocupa o cargo de ASP, classe V, sendo que em julho de 2010 requereu administrativamente aposentadoria especial voluntária com vencimentos integrais.
No entanto, o impetrado não se manifestou no prazo de dez dias previsto no art. 114 da Constituição Estadual e o silêncio deve ser interpretado como negativa à concessão da aposentadoria.
De acordo com a decisão do TJSP o pedido é procedente e o impetrante requereu administrativamente a aposentadoria especial voluntária com vencimentos integrais, “mas a autoridade competente não apreciou o pedido no prazo de dez dias estabelecido no art. 114, da Constituição do Estado de São Paulo, de forma que a omissão deve ser interpretada como negativa à concessão da aposentadoria pleiteada”, descreve o documento.
O texto aponta ainda que o art. 114 da Constituição do Estado de São Paulo realmente fixa em dez dias úteis o prazo para o Estado decidir sobre pedidos administrativos e que a autoridade impetrada não cumpriu. O relatório destaca que, conforme o Artigo 114, “a administração é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, para a defesa de seus direitos e esclarecimentos de situações de seu interesse pessoal, no prazo máximo de dez dias úteis, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, sob pena de responsabilidade da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição”.
A decisão descreve que o agente penitenciário preenche os requisitos legais para obter aposentadoria especial, já que o mesmo requereu o benefício em junho de 2010, há quase um ano, e no entanto, até agora, o pedido não foi apreciado. “A administração não pode transferir aos servidores dificuldades burocráticas para apreciação dos pedidos, posto que a norma constitucional não admite flexibilidade do prazo, nem impõe tal ônus ao interessado, de forma que a alegação de que o procedimento administrativo ainda está em trâmite, e que existem outros da mesma natureza pendentes de apreciação (fls. 45/47), não altera a questão”, finaliza o documento
Estresse atinge 15% dos servidores da segurança
Estresse atinge 15% dos servidores da segurança
Levantamento mostra que um em cada seis servidores sofre desse mal
FLORIANÓPILOS - O nível de estresse nos servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP) está à beira da exaustão, segundo um estudo que será divulgado no próximo dia 18. Na última semana, a reportagem teve acesso a parte dos números do Mapeamento de Fontes de Estresse.
O estudo mostrou que 15% dos trabalhadores da SSP sofrem desse mal. É praticamente um em cada seis servidores. O catalisador desse problema é a hora extra feita para complementar o salário.
Advogado procurado pela Interpol é preso em Sete Lagoas
Advogado procurado pela Interpol é preso em Sete Lagoas
Homem aplicava golpes em instituições financeiras e mudou completamente de identidade
08/05/2011 09h38Avalie esta notícia » 246810.TABATA MARTINS/ANDRÉA JUSTE
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AA0FOTO: REPRODUÇÃO/POLÍCIA CIVIL DE SETE LAGOAS
Alguns documentos falsos do advogado também foram apreendidosREPRODUÇÃO/POLÍCIA CIVIL DE SETE LAGOAS
Alguns documentos falsos do advogado também foram apreendidos
Nem um grande disfarce – incluindo cirurgias plásticas, redução de estômago e falsificação de documentos – garantiu que um procurado pela Polícia Civil e pela Polícia Federal conseguisse ficar longe das grades. Nilton Valim Lodi, 46, é advogado, assumia falsamente o nome de Gabriel Airan Kowalski e praticava crimes como desvio de dinheiro público e estelionato.
O autor chegou a emagrecer cerca de 110 kg, mas a nova aparência não foi motivo suficiente para evitar a prisão em sua residência de luxo, neste sábado, em Sete Lagoas, região Central de Minas Gerais.
De acordo com a Polícia Civil, Lodi seria fugitivo há mais de cinco anos. Após ter sido condenado a 14 anos de reclusão por desvio de dinheiro público, em Araçatuba, interior de São Paulo, ele fugiu e foi viver em Palmas, no Tocantins, onde teria passado pelos procedimentos cirúrgicos e mudado toda a sua documentação, acrescentando crimes de falsidade ideológica e falsificação de documento. Porém, nesse Estado, foi expedido mandado de prisão para o criminoso.
Prisão
A minuciosa investigação da Delegacia Antidrogas de Sete Lagoas durava cerca de um mês e a equipe policial também contou com uma ligação anônima que revelou o paradeiro do foragido. A operação para a prisão teve início na sexta-feira (6) e, no sábado, Lodi tentou subornar os policiais com R$ 20 mil, para que não fosse levado preso. Ele acabou encaminhado para o presídio regional do município e o dinheiro da tentativa de suborno foi apreendido.
Na casa, foram apreendidos uma moto Suzuki, um veículo de passeio Hyundai, e diversos documentos com o nome falso, como carteira de identidade, de motorista, título de eleitor, cartões de crédito. A Polícia Civil informa que o homem estava praticando diversos golpes em instituições financeiras pelo país e mudava de Estado para evitar ser capturado. Ele ainda teria tentado corromper policiais de todo o país. As autoridades não souberam precisar o número de vítimas de Lodi, nem mesmo a quantia que desviava.
Acredita-se que ele morava na residência em Sete Lagoas há cerca de seis meses. Ele teria uma filha e ex-mulher, mas elas não viviam na casa. As investigações vão continuar e o autor, que nasceu em Lorena (SP), deverá ser encaminhado às autoridades do Tocantins nos próximos dias. Ainda segundo a Polícia Civil, Lodi está registrado no sistema da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP - Rede Infoseg). Assim, as polícias de qualquer parte do Brasil ou do mundo, que têm acesso à rede, poderiam identificá-lo como procurado.
Matéria atualizada em 08/05/2011, às 16h00.
domingo, 8 de maio de 2011
seds lança campanha; de volta, a minha terra natal.
350 vagas para efetivo nas ppp de neves
guararitas, muralha ,escolta
tem que ser efetivo, ter 2 anos de exp
matriculas apartir do dia 10/05/2011
veja; https://www.seds.mg.gov.br/images/seds_docs/efap1/Jussara2/06.05.11%20-%20edital%20n%BA%2001%20-%202011%20%20-%20ppp%20%20-%20suapi.pdf
PRIVATIZAÇÃO PENITENCIÁRIA: LEGALIZAÇÃO E CONVENIÊNCIA
PRIVATIZAÇÃO PENITENCIÁRIA: LEGALIZAÇÃO E CONVENIÊNCIA
João Lopes, Delegado de Polícia – Mestre em Administração Pública/FJP – Especialista em Criminologia, Direito Penal e Processual Penal – Professor do Centro Universitário Metodista de Minas – Defensor Dativo/TJD - JUS NAVEGANDI, 01/2011
Qualquer estudo atual sobre o Sistema de Justiça Criminal ou sobre Segurança Pública, para usar expressão mais comum, tem passagem obrigatória pelo Sistema Penitenciário, apontado em qualquer diagnóstico como um dos pontos vulneráveis que fragilizam ou inviabilizam a aplicação do jus puniendi estatal. De fato, se tornam inócuos o trabalho da Polícia, do Ministério Público e da Justiça se as pessoas que são investigadas, acusadas, processadas e condenadas não podem, efetivamente, ser presas por falta de local para seu acautelamento ou, se esse lugar existe, não tem as condições mínimas de dignidade necessárias para ressocialização do apenado. A pena deixa de ser executada ou o é de maneira inconveniente, incoerentemente com os comezinhos princípios da prevenção especial, restando-lhe apenas e exclusivamente o seu caráter retributivo.
É patente a necessidade de mudança, não se podendo mais fechar os olhos à dantesca realidade carcerária que chega às raias da ilegalidade e inconstitucionalidade, posto que a Magna Carta, em seu artigo 1º, inciso III, garante a Dignidade da Pessoa Humana e, se não o fizesse, a Moral o faria. A Lei de Execução Penal estabelece todos os contornos de um Sistema Penal eficiente em linhas teóricas que a Administração Pública não tem conseguido transferir para o plano material. A humanização tem que fazer parte da aplicação da pena para que, punido o delito, o desejo de reincidir venha a ser exaurido com o tratamento ressocializador do sentenciado. Na realidade atual a punição do deliquente tem servido unicamente para fazer nele crescer sentimento de revolta, de frustração, de embrutecimento de potencialização de sua capacidade delitiva, garantindo de forma inexorável, no seu retorno à sociedade, a reincidência múltipla e cruel, desconfigurando, completamente, a função preventiva da pena.
Nos dicionários, a pena é definida como retribuição imposta pelo Estado ao contraventor ou delinqüente por infração cometida. Suas funções variam de conformidade com o papel desempenhado pelo Estado na estrutura social. Criada, nos primórdios da civilização, como simples Vingança Pública ou Vingança Social, seu foco foi modificado, no século XVIII, com movimentos pela humanização na administração da Justiça, tendo como expoente, entre outros, o pensamento do Marquês de Beccaria [01]. Ao invés de apenas retribuição, a pena deveria obrigatoriamente ter função preventiva, onde se inclui o tratamento para recuperação do punido.
Passados quase que trezentos anos das idéias iluministas de Beccaria, ainda se vê, infelizmente, um modelo carcerário arcaico, com superlotação dos presídios, falta de investimento na educação do detento, de sua profissionalização, de funcionários especializados, de assistência ao egresso, corrupção, ausência de separação dos internos por grau de periculosidade, rebeliões, precariedade das instalações, fugas recorrentes e, muito freqüentemente, estabelecimentos prisionais sob administração da própria Polícia, numa inversão ilegal da lógica de que quem prende e investiga não deve acautelar.
Dados do Ministério da Justiça [02] apontam déficit de mais de 70 mil vagas e que quase 40% dos detentos são provisórios, ou seja, não receberam condenação definitiva e podem ser inocentados após julgamento de última instância. A Lei de Execuções Penais [03] e o próprio Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária estabelecem que os presos devem ser alojados de modo individual e que os provisórios devem ser mantidos em locais distintos dos condenados. Essas regras mínimas não são obedecidas reforçando, no Brasil, um sistema carcerário defasado e falido. Acresça-se a esse ambiente a falta de higiene, de leitos, alimentação precária, ausência de serviço médico, consumo de drogas, abusos sexuais, condições propícias à violência de todo gênero, inexistência de perspectiva de reintegração e de política ampla e inteligente para o setor, numa privação dos meios primários constitucionalmente garantidos à Dignidade da Pessoa Humana.
Esse trágico contexto é que sugere a privatização do sistema penitenciário. Adotado, hodiernamente, em diversos países, tal modelo enseja polêmica na seara jurídica, pois que conclama a iniciativa privada a cooperar com o Estado na incumbência da execução penal.
Entre as várias modalidades de privatização [04] se acha a que nos interessa sobremaneira, chamada de Terceirização. Seu conceito administrativo [05] advém da idéia de que terceira pessoa, em princípio estranha, seja admitida, sob forma de co-gestão, em determinado processo de competência estatal. Nesse modelo o Estado poderia contratar, através de licitação [06], empresa privada para gerenciamento do presídio, impondo, nessa atividade características gerenciais próprias, inclusive podendo se utilizar da mão de obra do encarcerado para as funções do chamado presídio indústria – onde há ganhos para a empresa e para o recluso -, recebendo do Estado o preço estipulado em contrato. A idéia é de que o setor privado eliminaria a burocracia pública e reduziria os custos da atividade, desonerando a Administração Pública e o contribuinte. Haveria um trabalho de co-gestão, ficando a chamada hotelaria por conta da empresa concessionária, ao Estado incumbindo a tarefa da fiscalização.
Pode parecer, inicialmente, que a Empresa Privada não alimenta interesse no combate à criminalidade, objetivo teórico da administração penitenciária, vez que pode auferir lucro da existência da própria criminalidade. Também que o domínio sobre o indivíduo faz parte da natureza da pena e que somente ao Estado será moralmente lícito obter receita do mesmo. O princípio ético está insculpido nas Regras Mínimas para o Tratamento dos Reclusos, da ONU [07]. Porém não deve ser considerado, in casu, de forma absoluta porque a própria LEP, em benefício exclusivo do próprio interno, prevê a remissão da pena, redução do tempo a ser cumprido em relação ao de trabalho efetivado, como também o contexto pode ensejar a dita laborterapia, consistente na recuperação da pessoa através da dedicação ao trabalho lícito e remunerado.
Se no ambiente capitalista a Iniciativa Privada administra bem o seu dinheiro, por força contratual viria a gerenciar o seu e o interesse estatal na mesma empreitada. O preso não ficaria em perversa ociosidade, mas ocuparia o seu tempo livre em trabalho que lhe seria educativo e rentável financeiramente.
Mais um obstáculo à terceirização se coloca em decorrência de que a execução penal é atividade jurisdicional, sendo esta indelegável, de exercício exclusivo do Estado. Este é o maior óbice político à privatização ou à terceirização carcerária, considerado o uso legítimo da força como prerrogativa estatal correr-se-ia o risco de relativizar a soberania do Estado. Há que se ver, entretanto, que as chamadas APACs – Associação de Proteção e Assistência ao Condenado – são Organizações Não Governamentais que gerenciam, com a aprovação dos poderes constituídos, um já grande número de presídios em todo o Brasil, estando a se afigurar como uma das prováveis soluções para o sistema penitenciário, no seu formato e doutrina próprios. Ainda, D’URSO [08] assevera que não se está transferindo função jurisdicional para o particular, mas tão somente a responsabilidade pela comida, limpeza, vestuário, hotelaria, enfim função material da execução da pena, permanecendo com o Estado o poder de dizer quem será preso, por quanto tempo e qual a forma de punição. Fica certo, assim, que da mesma forma que é permitida a delegação, através de licitação, para construção de obra pública, também as atividades administrativas extrajurisdicionais poderiam ser repassadas a empresas privadas sem prejuízo nem relativização do jus puniendi estatal.
Já existem, no Brasil, exemplos pioneiros do que aqui se defende, tratando-se de parceria entre a Segurança Pública e a Segurança Privada, na qual o presídio é administrado pelo Governo Estadual, com serviços de segurança interna, assistência médica, psicológica, jurídica e social prestados por empresa particular. Só no Estado do Paraná existem quatro dessa espécie: Casa de Custódia de Curitiba, Casa de Custódia de Londrina, Presídio Estadual de Piraquara e Presídio Estadual de Foz do Iguaçu [09].
Por essa razão o Paraná figura como o Estado onde há maior número de encarcerados desempenhando alguma atividade laborativa. Lá, 72 % dos presos trabalham, sendo que o benefício para eles é evidente, posto que para cada três dias de trabalho, um é reduzido no tempo da pena e a remuneração pode chegar a 75% do salário mínimo, tudo em conformidade com o que dispõe a LEP. A Casa de Custódia de Curitiba possui sistema de segurança exemplar, com painéis eletrônicos de controle automatizado. A segurança externa é feita por empresa terceirizada e a interna por agentes de disciplina, contando com portões eletrônicos, monitoramento com câmeras de vídeo, alarmes sonoros, detectores, fixos e móveis, de metais, rádiotransceptores etc [10].
A Penitenciária de Londrina trata-se de estabelecimento para cumprimento de pena em regime fechado, de segurança máxima, com capacidade para 504 internos. Só a segurança externa é feita pela Polícia Militar. Possui sofisticado sistema eletrônico de segurança, mas investe na reintegração do preso, zela pelo seu bem-estar através da profissionalização e educação, assistência jurídica, psicológica, social, médica, odontológica, religiosa e material, além da assistência social aos familiares do recluso. Investe na área cultural e atividades artísticas como teatro e música, estimulando a criatividade.
A Penitenciária de Piraquara, também de segurança máxima, tem capacidade para 543 presos. Possui além de requisitos modernos de vigilância, área para cultivo de horta numa área de 7.500m2 e canteiros de trabalho. Tem blocos exclusivos para visitas de familiares, visitas íntimas, espaço exclusivo para banho de sol, quadras poliesportivas. No quadro funcional constam agentes de disciplina, advogados, médicos, dentistas, psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, pedagogos, técnicos em enfermagem e farmácia. Todo o corpo funcional como os familiares dos presos são submetidos a sofisticado sistema de identificação ótica que registra dados pessoais, impressões digitais e imagem de cada pessoa. A administração é levada a efeito pela empresa de segurança Montesinos, de Santa Catarina.
Ainda no Paraná tem-se belo exemplo de presídio indústria: Guarapuava. Destinada a presos em regime fechado, comporta 240 internos. Seu funcionamento está assentado no tripé formado pelo Estado, a quem compete a administração e a custódia do preso; pela empresa contratada, responsável pela operacionalização da Unidade e pela iniciativa privada – fábrica de sofás e fábrica de palitos– responsável pela disponibilização do trabalho para os sentenciados.
Por fim registre-se que a realidade carcerária brasileira é, no mínimo, preocupante. Superlotação, falta de estrutura básica e de tratamento digno para o interno. Os presídios perdem sua função de ressocializar e assumem a postura nefasta de se constituírem em "Faculdade do Crime", com a pedagogia da revolta, da desilusão e do desespero de quem, ao se ver fisicamente liberto, continuará manietado pelos grilhões da violência, da exclusão social, intelectual e do apego ao triste passado de exclusivas perdas.
Diante deste cenário, torna-se forçoso advogar em favor da Terceirização dos Serviços Carcerários como proposta de enfrentamento da indiscutível crise do sistema. Há consciência de que a modificação não se poderá implementar de forma simples nem com modestos remendos. Mas a necessidade de mudança é pacífica e este tímido estudo pretende, tão somente, mostrar trilhas que podem ser percorridas no campo jurídico ou mesmo no plano administrativo de experiências inovadoras já em curso no país. É preciso, para isso, vontade política com a consciência de que os gastos com a rede prisional são, além de compromisso humanitário com a dignidade da pessoa presa, investimentos estratégicos na prevenção criminal.
Notas
BECCARIA, Cesare. Dos Delitos e das Penas- Martin Claret – SP- 2000.
www.mj.gov.br - acesso em 10 mar 2006
Lei nº 7210/84
Maurício Kuene relaciona 04 espécies: administração total pela empresa privada; construção do presídio pela empresa privada; utilização do trabalho dos presos pela empresa privada(prisão indústria) e terceirização- in www.cjf.gov.br, acesso em 13 jun 2006.
Dicionário Jurídico – Academia Brasileira de Letras Jurídicas/JM Othon Sidou – 7ª edição – Forense-RJ
Código de Licitação – Lei nº 8.666/93
I Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção do Crime e Tratamento de Delinqüentes – Genebra/1.955
D’URSO, Luis Flávio Borges. Privatização de Presídios...
Disponível em www.mj.gov.br/depen - acesso em 14 jun 2006
Todos os dados extraídos do site do Ministério da Justiça/Departamento Penitenciário Nacional.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Durante o trajeto o suspeito se deparou com um agente penitenciário que estava uniformizado BH MG
Adolescente tentar roubar moto de PM, atira em pedestre e acaba detido em BH
João Henrique do Vale -
Publicação: 06/05/2011 16:47 Atualização: 06/05/2011 16:49
Um adolescente foi apreendido na tarde desta sexta-feira, depois de assaltar uma mulher e tentar roubar a moto de um policial no Bairro Sagrada Família, Região Leste de Belo Horizonte. Durante a fuga o suspeito baleou um pedestre.
De acordo com a Polícia Militar, o adolescente, D.F.F, de 17 anos, abordou uma mulher e levou celular e dinheiro dela. Após o assalto ele tentou roubar a moto de um policial, que passava pela Rua São Joaquim esquina com Itajubá. O jovem subiu no veículo mas não conseguiu ligá-lo. Por causa disso, fugiu a pé.
Durante o trajeto o suspeito se deparou com um agente penitenciário que estava uniformizado. O adolescente se assustou com o homem e atiou. O tiro acertou a cintura de um pedestre. Ele foi socorrido pelos militares e encaminhado para o Hospital Odilon Beherens.
A fuga do jovem não parou por aí. Depois de atirar na rua, o suspeito correu e entrou em um conjunto localizado próximo a um supermercado na Avenida Cristiano Machado. De acordo com a PM, ele entrou no local, escondeu a arma e depois fugiu para a Avenida José Cândido da Silveira. “Ele entrou em uma loja e se escondeu. O dono do estabelecimento se assustou mas nos alertou”, conta o Soldado Lucas.
O suspeito e a arma usada nos crimes, um revólver calibre 32, foram apreendidos. Os materiais roubados também foram recuperados. O adolescente foi encaminhado para o Centro Integrado de Apoio ao Adolescente Autor de Ato Infracional (Cia-BH).
OPERAÇÃO LIBERDADE PM e agente penitenciário estão entre os 50 presos

"O prisioneiro da grade de ferro" recebe prêmio na Espanha e embolsa 12 mil euros
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"O prisioneiro da grade de ferro" recebe prêmio na Espanha e embolsa 12 mil euros
“O Prisioneiro da Grade de Ferro (auto-retratos)” – atualmente em cartaz em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre - conquistou o prêmio de melhor documentário no 7º Festival de Málaga, na Espanha. Realizado de 23 de abril a 1º de maio, o evento outorgou ao filme brasileiro o troféu “Biznaga de Plata” e 12 mil euros.
O júri da competição española justificou a premiação “por el rigor y la coherencia en la plasmación de una mirada colectiva desde el interior de la institución carcelaria, resultado de un complejo proceso participativo de los reclusos de la hoy desaparecida prisión de Carandiru, en Sao Paulo”. O documentário “O Prisioneiro da Grade de Ferro (auto-retratos)” marca a estréia do paulista Paulo Sacramento na direção de longas-metragens e foi captado durante sete meses no presídio do Carandiru, em São Paulo, antes de sua desativação. O filme promove um mergulho no cotidiano daquele que foi o maior presídio da América Latina.
O filme participou do prestigioso Festival de Veneza 2003, onde recebeu menção especial do júri da seção Future Film Festival / Digital Awards. Também foi o grande votorioso da edição 2003 do É Tudo Verdade – 8º Festival Internacional de Documentários, onde venceu a Competição Internacional e a Competição Brasileira. Também recebeu o Prêmio da Associação Brasileira de Documentaristas e um dos três Prêmios Estímulos do Ministério da Cultura. Estreante no longa-metragem, Paulo Sacramento é realizador de polêmicos curtas-metragens, além de montador dos longas “Cronicamente Inviável”, de Sérgio Bianchi, e “Amarelo Manga”, de Cláudio Assis, sendo também produtor deste último.
Sacramento, há tempos incomodado com o que vem sendo veiculado pela mídia sobre o complexo penitenciário – “é sempre rebelião e fuga” – sentiu vontade de investigar e saber mais sobre a vida daqueles homens. Buscando um registro documental, optou por ministrar cursos e workshops a detentos interessados, ensinando-os a manipularem câmeras de vídeo e assim, registrarem sem intermediários sua realidade. Impactantes imagens da implosão de três Pavilhões – 6, 8 e 9 –, ocorrida em dezembro de 2002, abrem o documentário. Ao longo dos 123 minutos de projeção, dezenas de detentos, devidamente identificados, falam sobre a rotina na cadeia, suas histórias, expectativas, injustiças. Mostram-se perdidos
Detento foge de presídio escondido em lata de lixo

Servidores municipais de Belo Horizonte fazem paralisação geral nessa sexta-feira
Servidores municipais de Belo Horizonte fazem paralisação geral nessa sexta-feira
05/05/2011 18h05Avalie esta notícia » 246810.MÁBILA SOARES
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AA0Os servidores públicos de Belo Horizonte fazem, nessa sexta-feira (6), uma paralisação geral. A decisão foi tomada em assembleia, no dia 13 de abril.
A categoria ameaça entrar em greve, por tempo indeterminado, caso a prefeitura da capital não apresente uma proposta que atenda às reivindicações dos trabalhadores. Os servidores pedem aumento salarial e melhores condições de trabalho.
Uma asssembleia geral unificada está marcada para às 9h, nessa sexta-feira, na rua Guaicurus e ruas Espírito Santo e Bahia
Resultado da reunião com a Chefia de Polícia da PCMG e entidades sindicais
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Conforme convocatória previa, aconteceu na tarde dessa quinta-feira, reunião do Conselho Superior de Polícia com as Entidades de Classe da Polícia Civil, a principio conforme constava do convite, elaboramos propostas concretas para atendimento as reivindicações do conjunto dos servidores das Polícia Civil. Após apresentação e exposição de todos, foi profundamente frustrante e desalentador para as expectativas dos dirigentes do SINDPOL/MG no tocante ao anuncio de um índice de reajuste ou redimensionamento do efetivo, bem como realização de um número maior de vagas para concurso, dentre outros pontos da pauta. Mais uma vez o Governo não disse nada, não pactuou nada e não prometeu nada. Com a palavra, o Chefe de Polícia apenas informou das medidas de reestruturação das unidades policiais, especialmente do novo modelo de funcionamento do Departamento de Investigações (DI) em Belo Horizonte e também da pré disposição do Governo de se elaborar em conjunto com Chefia da Polícia Civil e as Entidades de Classe, um novo projeto de Lei Orgânica da Polícia Civil a ser aprovado e implementado. Com a palavra, os dirigentes do SINDPOL, ressaltaram que diante da negativa do Governo, não resta outro caminho se não o da paralisação, greve geral e movimento paredista, pois, ou lutamos, ou seremos definitivamente sucateados, pois, na visão do SINDPOL, esse Governo não entende outra linguagem, só negocia no limite e desde o começo de sua gestão engana, e não respeita a Polícia Civil. Portanto, a despeito de quem não adere, postura que também respeitamos a greve convocada para o dia 10/05/2011 acontecera.
Em suas exposições o Presidente da Associação dos Delegados Dr. Francisco Eustáquio Rabelo e o Presidente da Associação dos Escrivães Dr. Wellington Kallil, manifestaram formalmente e publicamente o apoio integral à greve da Polícia Civil pelos mesmos motivos expostos pelo SINDPOL/MG.
FONTE: SITE SINDPOL-MG
REUNIÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE COM A SECRETARIA RENATA VILHENA E LAFAYETTE ANDRADA

REUNIÃO COM A ASSESSORIA ESPECIAL DO GOVERNO, SEJUDH E IAPEN/AC
REUNIÃO COM A ASSESSORIA ESPECIAL DO GOVERNO, SEJUDH E IAPEN/AC
Nos dois dias do mês de maio do ano de dois mil e onze, às quinze horas e trinta minutos, no Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre – IAPEN/AC, foi iniciada, A SEGUNDA REUNIÃO CONFORME COMPROMISSO PÚBLICO DO LÍDER DO GOVERNO, Deputado Moises Diniz (PC do B). Estiveram reunidos, Gilvandro Assis Assessor Especial do Governo do Acre, Dr. Henrique Corinto Secretário de Justiça e Direitos Humanos, Dirceu Augusto Diretor Presidente do IAPEN/AC, Adriano Marques Presidente SINDAP/AC, Gilcinei Holanda Vice-Presidente do SINDAP/AC, Edmilson Lima Secretário-Geral do SINDAP/AC, depois de um longo debate entre representantes sindicais e representantes do Governo, OS SEGUINTES ITENS FICARAM DE COMUM ACORDO: 1 – Reposição do número agentes penitenciários que pediram desligamento, até o final deste mês; 2 – 250 (duzentas e cinqüenta) contratações de agentes penitenciários até outubro deste ano; 3 – Cor preta escolhida para a calça do uniforme; 4 – Bloqueadores de celulares, aguardando instalação; 5 –Elaboração com urgência de convênios com o Departamento Penitenciário Nacional para aquisição de equipamentos de proteção e segurança individuais e coletivos; 5 – Cursos de capacitação 5.1 – armamento letal e menos letal 80 (oitenta) vagas; 5.2 – brigada de incêndio 50 (cinqüenta) vagas; 6 – Construções de locais dignos para descanso e alimentação início das obras no próximo mês; 7 - Petição administrativa para o retorno dos agepens Melisson e John Hilton, encaminhada para analise da Procuradoria Geral do Estado; 8 - Data para reunião de reestruturação da carreira e financeira será informada na próxima segunda-feira (09), alguns dos temas que serão debatidos: 1- Recursos para todas as contratações de novos agepens; 2- Aposentadoria especial; 3 - Seguro de vida; 4 - nível superior; 5 - Percas salariais; 6 - Mudanças no plano de carreira (intertícios, classes, níveis); e 7 - Regime disciplinar similar ao da Polícia Civil. Não havendo mais nada a tratar, às 18h:00 min foi encerrada a reunião.
Suspeitos levam 14 armas e 1.500 cartuchos de casa de inspetor em Nova Lima
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A casa de um inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi arrombada na noite dessa quinta-feira (5) em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com informações da Polícia Militar, a residência, em um condomínio fechado, estava vazia no momento do crime.
Segundo os militares, foram levadas 14 armas e 1.500 cartuchos de diversos calibres. Objetos pessoais também foram roubados.
Os suspeitos conseguiram fugir e não foram identificados.
CAMPANHA SALARIAL 2011 É APRESENTADA AOS DEPUTADOS DA ALMG
sexta-feira, 6 de maio de 2011
CAMPANHA SALARIAL 2011 É APRESENTADA AOS DEPUTADOS DA ALMG
Dando continuidade à divulgação da campanha salarial 2011 dos policiais militares e bombeiros militares (PM-CBM/MG), o Vereador CABO JÚLIO participou nesta quinta-feira (05/05) juntamente com os presidentes das entidades de classe e o deputado estadual sargento Rodrigues de duas rodadas de reuniões.
A primeira - conforme ofício anexo - aconteceu na Cidade Administrativa e tratou da pauta de reivindicações da classe entregue para os Secretários de Estado Lafayette Andrada e Renata Vilhena.
À tarde, a reunião aconteceu na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa. Durante o encontro, os deputados presentes puderam conhecer a atual situação da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Estado.
CABO JÚLIO deixou claro sua preocupação com o momento em que vive o militar. “Tenho muito temor com o que pode acontecer nesta segunda assembleia. O militar não vai viajar 12 horas, por exemplo, para nada. Estão todos dispostos a acampar na Praça 7”, disse.
O Vereador lembrou a diferença salarial do militar na transição do governo Itamar para o governo seguinte. Ele ressaltou que o policial mineiro recebia cinco salários mínimos à época - o 3ª mais bem pago do país. Hoje, a polícia está na 17ª posição, no ranking salarial. “Minas, tendo o 3º maior PIB do país paga menos para o soldado do que Maranhão e Piauí", compara.
Para piorar, nas palavras do CABO JÚLIO, o militar não pode nem complementar a renda, lembrando que a prática do “bico” é considerada crime. Ele pediu sensibilidade por parte dos parlamentares presentes para a causa militar.
A segunda assembleia geral da classe acontece no dia 11 de maio, às 14 horas no COPM.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
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