Mais de 100 mil manifestantes chegam ao Mineirão e policiais são feridos durante confronto
Edcley Araújo/Hoje em Dia
Pedra foi atirada contra policiais que faziam bloqueio próximo do Mineirão
Os mais de 100 mil manifestantes que participam de um protesto seguido de passeata em Belo Horizonte neste sábado (22) já chegaram ao Mineirão, onde é realizada a partida entre México e Japão pela Copa das Confederações. O jogo começou às 16h e já há registro de confronto entre os participantes do ato e a polícia.
A confusão começou depois que, mais uma vez, parte dos protestantes tentou furar o bloqueio policial e jogou pedras contra os oficiais. Com a agressão, pelo menos dois policiais militares ficaram feridos, sendo um no olho direito e o outro no braço.
Policial foi atingido no olho por uma pedrada (Foto: Edcley Araújo/Hoje em Dia)
A confusão começou depois que, mais uma vez, parte dos protestantes tentou furar o bloqueio policial e jogou pedras contra os oficiais. Com a agressão, pelo menos dois policiais militares ficaram feridos, sendo um no olho direito e o outro no braço.
Policial foi atingido no olho por uma pedrada (Foto: Edcley Araújo/Hoje em Dia)
Inicialmente, a polícia não revidou à agressão. Mas, em sequência, os policiais lançaram em torno de quatro bombas de gás lacrimogêneo na direção da multidão, que se dividiu em vários grupos e correu para sentidos diferentes. Ao mesmo tempo, os participantes do ato ainda jogaram mais pedras, além de foguetes e objetos diversos contra os policiais.
De acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da Comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, o grupo não irá poder passar de forma alguma pela barreira que foi formada antes do estádio, em respeito ao perímetro determinado pela Fifa. "A intenção inicial era evitar o confronto ao máximo. Estamos tentando o diálogo. Temos que lembrar que estamos aqui para garantir a integridade física de todo mundo. No entanto, também devemos proteger o patrimônio público e privado, além dos nossos homens. O que está acontecendo é violência e não manifestação", diz o tenente-coronel.
No meio do confronto, uma parte dos manifestantes seguiu a passeata pela avenida Santa Rosa, que é um trajeto permitido. Em contrapartida, o restante insiste em subir a avenida Antônio Abrahão Caram e o confronto continua.
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