quinta-feira, 23 de junho de 2011

Mais de cinco anos depois, criminosos que atuaram na onda de ataques de 2006 chegam a delegacia de Socorocaba (SP)

SP: polícia apresenta dupla do PCC ré por mortes de PMs em 2006 SP: polícia apresenta dupla do PCC ré por mortes de PMs em 2006 Mais de cinco anos depois, criminosos que atuaram na onda de ataques de 2006 chegam a delegacia de Socorocaba (SP) Depois de uma investigação minuciosa de mais de cinco anos, a Polícia Civil de Sorocaba apresentou nesta terça-feira dois criminosos que se tornaram réus pelo assassinato de uma dupla de policiais na onda de atentados desencadeada em 2006 pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC). Clayton Rodrigo Vieira da Costa, 27 anos, e Willian Neves dos Santos Vieira, 33 anos, já estavam presos por outros crimes há mais de quatro anos, mas seguiram sendo investigados pelas acusações. Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, no dia 13 de maio, os dois receberam ordens do PCC para matar policiais e escolheram dois PMs que transitavam em uma viatura policial, na cidade de Salta (SP), a 104 km de São Paulo. Em uma motocicleta, a dupla executou os agentes com diversos disparos, quando as vítimas reduziram a velocidade para passar por um quebra-molas. Os assassinatos deram sequência a uma série de crimes coordenados pela facção, em pelo menos seis Estados, iniciada a partir de uma decisão de isolar líderes do PCC em presídios de segurança máxima. Somente na região de Sorocaba, foram mortos um agente penitenciário, um vereador, além dos dois PMs. Um processo inicial sobre o envolvimento de Vieira e Costa nos crimes chegou a ser arquivado por juízes da Comarca do Tribunal de Justiça de São Paulo na cidade. "Refizemos todo o trabalho de investigação e percebemos que haviam dados capazes de provar a responsabilidade deles, que foram deixados de lado", relatou o titular da DIG, delegado Acássio Leito. "Na época, havia um medo muito grande da comunidade de novas represálias da facção", complementou. Os criminosos apresentados hoje estão no banco dos réus pelos assassinatos desde o final de maio. A dupla segue presa na Penitenciária de Iperó (SP). Na lista de antecedentes, ainda constam acusações de roubo, outros homicídios e tráfico de drogas. Read more...

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