segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Até quando os operadores da segurança pública vão deixar de ser marionetes?






Enquanto isso nas altas esferas governamentais!


          O servidor público que trabalha com segurança pública precisa deixar de ser operador para transformar-se em pensador. Digo isto, embasado por ter vivenciado na prática uma formação policial de seis meses alicerçada na doutrinação da obediência e sujeição aos mandatários, mascaradas pela falácia da hierarquia e disciplina. Não obstante a esta deturpação é encetada na formação policial aí incluíndo os agentes penitenciários, a ideia de que nossos inimigos estão na sociedade de baixa renda mais propensa aos crimes que requer violência, ledo engano, nossos inimigos estão no poder. 
          Porém, digo-lhes que precisamos deixar de ser operadores para sermos pensadores. Operador é aquele que executa uma tarefa para o qual foi programado. Já o pensador é aquele que questiona, que contrapõe, expõe sua opinião. Quando dizemos que missão dada é missão cumprida estamos sendo operadores. Missão dada a um pensador é missão questionada e analisada se esta obedece ao princípio da legalidade, pois ordem ilegal não se cumpre!
         Nós servidores da segurança pública não podemos nos omitir com a famigerada notícia de atrasos  de pagamentos sistemáticos que nos rodeia. Deixemos de ser operadores! Vamos abrir nossas mentes para ver o óbvio: Nossos inimigos são outros!

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...