segunda-feira, 13 de julho de 2015

Caxumba: presídios do RJ registram mais de 90 casos em 2015, diz Seap
Entre os detentos, 13 estão isolados e 61 já retornaram ao convívio. No Instituto Penal Sá Carvalho 19 detentos estão com suspeita da doença.
13/07/2015 17h54 - Atualizado em 13/07/2015 18h09
Do G1 Rio
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que 93 casos de caxumba foram diagnosticados de janeiro de 2015 até esta segunda-feira (13) nas unidades prisionais do Rio de Janeiro. Em 2014, nenhum caso foi registrado.
Treze presos estão isolados e recebendo tratamento, outros 19 estão em observação e 61 já retornaram ao convívio, de acordo com a Seap.
Apenas no Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no Conjunto Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, dezenove presos estão em observação com suspeita da doença.
Três casos da doença já foram confirmados no mesmo presídio e os detentos estão em tratamento. De acordo com o instituto, eles receberam a vacina tríplice viral. A preocupação da direção do presídio é de que a doença acabe contaminando outros presos e também funcionários do complexo penitenciário.
A Seap informou ainda que a unidade com o maior registro de casos da doença foi a Cadeia Pública Paulo Roberto Rocha, no Complexo Penitenciário de Gericinó, também em Bangu. A Secretaria Municipal de Saúde foi notificada e os internos identificados com a doença são isolados em outras celas para não propagar o vírus, recebendo tratamento adequado. Ainda de acordo com a Seap, não foram registrados casos da doença em 2014.
O número de casos suspeitos de caxumba no primeiro semestre deste ano no Estado do Rio, que já chegou a 606 casos, é maior do que todos os casos registrados no ano de 2014, quando 561 casos da doença foram notificados.
Vacina
Com um ano de idade a pessoa deve ser vacinada pela primeira vez e com 15 meses, pela segunda. Quem tem até 19 anos de idade e não sabe se foi vacinado, deve tomar as duas doses com intervalo mínimo de um mês entre elas. Quem tem mais de 19 anos é vacinado apenas uma vez. As grávidas não podem ser vacinadas.
“Não há uma epidemia, mas existem vários surtos locais que merecem toda a atenção da população. As pessoas não precisam ficar nervosas, mas a gente recomenda que todos devem verificar a situação vacinal, principalmente as pessoas que vão viajar para fora do país”, afirmou Daniel Soranz, secretário municipal de Saúde.
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