quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Agente rendido por presos dar depoimento que provavelmente cadeado da cela foi deixado aberto na troca de turno

Seis presos fogem da cadeia após render e amarrar agente penitenciário no Norte de MG
Um inquérito será aberto para apurar as circunstância que levaram a fuga de seis detentos da cadeia pública de Coração de Jesus, na Região Norte de Minas Gerais. Os presos renderam um dos agentes penitenciários que levava remédio para um deles. O homem foi amarrado e teve o carro roubado pelos criminosos, que ainda levaram uma escopeta calibre 12 e o carro da vítima. Em depoimento, o agente informou que, provavelmente, o cadeado da cela foi deixado aberto na troca de turno. A perícia da Polícia Civil compareceu na prisão na manhã desta quinta-feira para tentar encontrar vestígios de como ocorreu a fuga. 

A ação dos bandidos aconteceu por volta das 19h30 dessa quarta-feira. O agente penitenciário H.O.S, que estava de plantão, afirmou que foi até a cela onde se encontrava os presos para entregar um medicamento a um dos detentos que fazia tratamento médico. Ao chegar no local, foi ameaçado com um chuço, uma espécie de faca artesanal. O homem foi rendido e amarrado pelos criminosos. 


De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), os seis detentos, que têm passagens por homicídios, latrocínio – roubo seguido de morte -, furto e roubo, ainda roubaram um escopeta antes de fugirem na caminhonete do agente. Após 50 minutos preso, o guarda conseguiu se soltar e acionou a PM. Um cerco foi feito na região e o veículo roubado acabou encontrado próximo ao povoado de São João da Vereda, em Montes Claros. Testemunhas informaram que os criminosos deixaram o automóvel e fugiram correndo. Até o fim deste reportagem, ninguém havia sido recapturado. 



São procurados os presos: Renivaldo Soares dos Santos, Reginaldo Freire Bezerra, Robson Saraiva dos Santos, Wederson Gomes Cavalcanti, Nelton Pereira dos Santos, e José Aparecido Alves de Souza. 



Segundo a Polícia Civil, um inquérito policial será aberto para investigar se houve facilitação na fuga dos detentos. Isso porque, segundo depoimento do agente amarrado pelos presos à PM, a cela não foi arrombada. Conforme o relato, há indícios de que o cadeado pode ter sido deixado aberto pelo agente do turno anterior.

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