quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

JÁ QUE QUEREM JOGAR A CULPA DA MÁ GESTÃO NAS COSTA DOS AGEPEN,


Funcionários teriam acobertado entrada de drogas em presídio, admite subsecretário

Segundo governo, penitenciária Nelson Hungria não corre risco de nova rebelião
Do R7 MG, com Record Minas | 28/02/2013 às 14h47
Record Minas
presos
Detento afirma que foram transferidos até R$ 50 mil para funcionários que levariam entorpecentes e armas
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Denúncias de maus tratos e novas ameaças de rebelião na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, colocaram em atenção agentes do sistema prisional. Mesmo com a segurança reforçada desde a última sexta-feira (22), quando chegou ao fim um motim que durou 30 horas, a unidade de segurança máxima ainda guardaria entre seus muros armas, celulares e drogas.
Diante das informações de um preso que entrou em contato com a Record, o subsecretário de Administração Prisional de Minas Gerais, Murilo Andrade, rebate as acusações nesta quinta (28), mas admite que não está descartada a participação de agentes penitenciários na entrada de produtos ilegais.

— Não descartamos a hipótese de que funcionários estejam entrando com celulares e drogas no presídio, assim como visitantes. Inclusive, no domingo mesmo, prendemos uma senhora de 73 aos entrando com 200 gramas de cocaína na Nelson Hungria.
Ele nega que o acordo firmado com os presos esteja sendo descumprido e afirma que os detentos que se sentirem ameaçados devem denunciar a situação à corregedoria. Portanto, nega o risco de novo movimento.
— O próprio preso (que denuncia) coloca que não é consenso de todos que se faça alguma movimentação na Nelson Hungria. Alguns querem, outros não, até porque estamos fazendo tudo para beneficiar os presos. A princípio, o clima lá é tranquilo, mas nem por isso estamos abaixando a guarda. Tem que ficar atento, porque trabalhamos com pessoas que estão à margem da lei, mas é preciso manter a tranquilidade dentro da unidade prisional. Não descartamos nenhum tipo de problema e unidades estão atentas a qualquer movimentação interna.
Segundo ele, câmeras dentro da unidade coíbem atividades criminosas.
— Em todos os pátios, temos uma câmera que é monitorada dentro da unidade e remotamente em uma central no Estado de Minas Gerais. Me causa estranheza essa denúncia, mas iremos apurar também. Temos que dar nome às pessoas. Dão fatos isolados mas não citam quando aconteceu nem o nome do responsável. Gostaríamos que essas pessoas colocassem quem está fazendo isso.

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