terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Demissão em massa é denunciada no presídio de Conceição das Alagoas/MG


Demissão em massa é denunciada no presídio de Conceição das Alagoas/MG



Agentes denunciam demissão em massa no presídio de Conceição

Demissão em massa é denunciada no presídio de Conceição das Alagoas e causa revolta aos agentes penitenciários. Segundo as informações, o presídio funciona com 51 servidores, entre agentes de segurança e do setor administrativo, e quase metade já foi demitida depois do encerramento dos contratos, que, segundo informações, não serão renovados.
Agentes penitenciários demitidos do presídio de Conceição das Alagoas, a 66km de Uberaba, fizeram ontem ao Jornal da Manhãsérias denúncias contra o diretor da instituição, Nicodemos Morais do Nascimento, que, segundo eles, estaria dispensando os funcionários com contratos encerrados simplesmente por perseguição pessoal. As denúncias dão conta de que vinte e três pessoas já foram demitidas até agora, entre elas, quatorze agentes de segurança, e ainda há pelo menos outros 28 contratos prestes a vencer. O diretor do presídio já teria afirmado, no entanto, que não tem intenção de fazer a renovação com nenhum deles.
Ainda segundo as denúncias, apesar do término dos contratos que são de três anos, eles teriam direito a renovação por mais três. Porém, apenas três agentes "mais próximos" tiveram seus contratos renovados.
As demissões estariam colocando em risco a segurança do município e até dos outros funcionários que trabalham no local, já que, devido à escassez de agentes, há quatro meses aconteceu a fuga de um dos detentos considerados dos mais perigosos da região, que já foi recapturado, e no último dia 3 seu comparsa também conseguiu a fuga.
Ao procurar a reportagem, os servidores demitidos denunciaram que a demissão em massa aconteceu depois das últimas eleições municipais, quando o diretor teria concorrido para vereador e não teve resultado satisfatório. Além disso, Nicodemos teria dado 24 horas para os demitidos entregarem suas fardas e carteiras funcionais, sob pena de registro de um boletim de ocorrência policial contra o funcionário, caso o prazo não seja cumprido. A reportagem procurou o diretor do presídio, mas ele não foi localizado para falar sobre o assunto.
http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,5,pol%C3%8Dcia,74222

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