quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


Mulher é presa ao se passar por PM e tentar entrar armada no Aníbal Bruno

A acusada portava um revólver Magnum 357, arma de uso exclusivo das Forças Armadas


Publicado em 28/12/2011, às 22h04

Do JC Online 


Foto: reprodução da internet/ meramente ilustrativa
Uma mulher foi presa, na tarde desta quarta-feira (28), passando-se por policial militar na tentativa de entrar no Presídio Aníbal Bruno, bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. Mônica Maria de Fraga, 26 anos, foi detida quando tentava entrar no Presídio Professor Aníbal Bruno, no Sancho, Zona Oeste do Recife, acompanhando sua empregada doméstica, que iria visitar o filho.

A acusada, acompanhada da empregada doméstica, que iria visitar o filho, portava um revólver Magnum 357, arma de uso exclusivo das Forças Armadas. Mônica pediu a um agente penitenciário para guardar a arma enquanto ela entrava na unidade prisional, além de pedir ainda para confeccionar uma carteira que dá acesso ao presídio, para uso da doméstica.
fonte blog a poeira 
Quando questionada por uma PM responsável pela revista sobre o seu documento de identidade, alegou que teria esquecido em casa. “A policial começou a fazer questionamentos. Estranhou quando Mônica afirmou que teria 25 anos de serviços prestados na polícia, já que ela aparenta ter essa idade”, detalhou a delegada de Tejipió, também na Zona Oeste, Andréa Melo, para onde o caso foi levado.

Mônica foi autuada em flagrante por usurpação de função pública e porte de arma de uso restrito. Ela foi levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, na Zona Oeste, onde deve cumprir pena por até seis anos. Junto com a autuada, foram levados para a Delegacia de Tejipió sua empregada doméstica, Rosângela Oliveira de Santana, 42, e um agente penitenciário.

Rosângela afirmou à polícia que trabalhava na casa de Mônica há apenas um mês. “Ela dizia a todo mundo que era PM, me mostrou fotos suas, fardada, no celular. Mas sempre saía de casa, dizendo que ia ao trabalho, sem fardas”, contou a doméstica. “Tomei um susto quando vi que ela (a patroa) estava algemada”, disse. Rosângela prestou depoimento e foi liberada em seguida.

O agente, também detido e levado para a delegacia, foi o mesmo abordado por Mônica para confeccionar a carteira de acesso e segurar a arma. Ele também foi liberado depois de prestar depoimento porque afirmou à delegada que conheceu a acusada há apenas uma semana e acreditava que ela fosse policial.

A Polícia Civil continuará as investigações. Além das pessoas já ouvidas, a delegada espera contar com o depoimento do namorado de Mônica, identificado como Moisés. “Ele já foi chamado, mas não compareceu. Será intimado”, garantiu.

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