sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PCC em Minas: tiroteio deixa um morto e dois feridos . E MATA AGENTE PENITENCIARIO.

26 de agosto de 2011
Um agente penitenciário morreu e duas pessoas ficaram feridas num tiroteio no Bairro Guarani, Região Norte de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), os disparos aconteceram no início da tarde desta sexta-feira na Avenida Waldomiro Lobo, esquina com Cristiano Machado. A troca de tiros parou o trânsito no sentido Centro/bairro. Segundo informações preliminares da Polícia Civil, um dos feridos é um policial da corporação.

Veja também:
A vida por um fio de agentes penitenciários

A TV Alterosa traz as notícias ao vivo do local do crime:



Um dos suspeitos, conhecido como "quenquen", participou do tiroteio no Bairro Guarani, Região Norte de BH, e agora é procurado pela polícia


Amadeu Barbosa
Tiroteio
Várias viaturas das polícias Civil e Militar procuram pelos criminosos
Um tiroteio em uma das avenidas mais movimentadas de Belo Horizonte terminou com a morte de um agente penitenciário e duas pessoas feridas, entre elas um policial civil, na manhã desta sexta-feira (26). O episódio ocorreu na Avenida Waldomiro Lobo cruzamento com Avenida Cristiano Machado, e causou pânico em quem passava por lá. Segundo a polícia, três criminosos, que estavam em um veículo Fiesta, passavam pela via quando cruzaram com uma viatura da Polícia Civil (PC). Os agentes teriam identificado um dos ocupantes do veículo como um jovem procurado por vários crimes. Bruno Rodrigues de Souza seria um dos braços mineiros do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa com origem em São Paulo, segundo investigadores da PC. Testemunhas contaram que Bruno, também conhecido como "quenquen", e dois comparsas teriam tentado escapar, dando ré e fazendo outras manobras com o veículo, mas acabaram batendo em um Honda Civic, em um Astra, numa caminhonete e só pararam depois de colidir em um caminhão. Ao perceberem que não teriam chances de fugir com o automóvel, eles desceram do carro e começaram a trocar tiros com os dois policiais. Pessoas que passavam pela região ficaram assustadas e houve tumulto. Tiroteio Bairro Guarani O tiroteio assustou moradores da região que se aglomeraram para ver o trabalho da polícia (Foto: Eugênio Moraes) Durante o tiroteio, o policial, José Roberto Abreu, 52 anos, foi baleado no ombro, assim como um dos criminosos, identificado como Pablo Henrique Lopes, que foi atingido no abdômen e na perna. A suspeita é que ele tenha se apresentado com uma identidade falsa. Ambos foram socorridos por uma viatura da Polícia Militar, que passava pelo local, e foram levados para o Hospital Risoleta Neves, na Região de Venda Nova. Ainda segundo a polícia, os outros dois suspeitos correram e durante a fuga abordaram um agente penitenciário numa motocicleta, parado no sinal de trânsito. Eles apontaram o revólver para Ronaldo Miranda de Paula, 33 anos, e ordenaram que entregasse o veículo. O homem, que é de Uberlândia, reagiu e mostrou que também estava armado. A dupla, então, atirou pelo menos 11 vezes contra Ronaldo. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Segundo o irmão da vítima, que esteve na cena do crime, Sidney Miranda, o agente penitenciário era separado, tinha dois filhos e morava com a mãe, no Bairro Jardim Europa, também na Região de Venda Nova. Várias viaturas das polícias Civil e Militar foram empenhadas no caso e fazem intensas buscas pelos suspeitos, principalmente, por Bruno. O jovem tem passagens por tráfico, assalto, homicídio, além de estar envolvido numa tentativa de homicídio contra uma juíza da cidade de Teófilo Otoni, na Região do Vale do Jequitinhonha. De acordo com a Bhtrans, o trânsito ficou completamente interditado no sentido bairro-centro da Avenida Cristiano Machado, e a retenção chegou até a Avenida Sebastião de Brito, no Bairro Dona Clara, Região da Pampulha. (*) Colaborou Jefferson Delbem
Identidades dos suspeitos foram encontradas dentro de um carro. Polícia acredita serem falsas (Cristina Horta/EM/D.A Press)
Identidades dos suspeitos foram encontradas dentro de um carro. Polícia acredita serem falsas

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