segunda-feira, 27 de junho de 2011

Agentes PRISIONAL prestam homenagem a colega morto em motim em Cuiabá

Agentes prestam homenagem a colega morto em motim em Cuiabá Agente prisional foi feito refém e morto por arma artesanal durante rebelião. Após o ato, visitas aos reeducandos serão retomadas neste domingo. Dhiego Maia Do G1 MT imprimir Penitenciária Central do Estado, Cuiabá (Foto: Secom-MT) Agentes prisionais estão reunidos neste domingo (26), em frente à Penitenciária Central do Estado, em Cuiabá, para homenagear o agente prisional Wesley da Silva Santos, de 24 anos, que foi feito refém e morto por uma faca artesanal durante uma rebelião ocorrida na unidade na última semana. Em Mato Grosso, a última morte de um agente prisional em uma rebelião ocorreu em 1989. Outro que morreu durante o motim foi o reeducando Uenes Brito dos Santos, de 22 anos. De acordo com a Polícia Civil, ele mantinha o agente prisional refém e acabou morto por tiros de escopeta disparados por policiais militares que controlavam o motim. Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Prisionais do Estado, João Batista Pereira de Souza, dezenas de agentes estão presentes na celebração ecumênica. Familiares de Wesley que moram em Nortelândia, a 254 quilômetros de Cuiabá, preferiram não comparecer ao ato. Após o término da celebração religiosa, a visita de familiares aos reeducandos será retomada a partir das 12h. Depois do motim, as visitas foram suspensas pelos agentes devido à insegurança e superlotação na unidade. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a penitenciária abriga 2,1 mil reeducandos quando a capacidade é para no máximo 800. Crise A rebelião instaurou uma crise institucional no sistema prisional do estado. Toda a cúpula administrativa da Penitenciária Central pediu demissão depois do motim que resultou na morte do agente. A unidade continua administrada por uma equipe interina. Em dois dias de revistas realizadas na unidade, homens da Rondas Táticas Ostensivas Metropolitanas (Rotam) encontraram 59 celulares e 79 armas de fabricação artesanal na unidade. A retomada das visitas faz parte de um acordo entre os agentes prisionais e o Governo do estado. Na pauta de reivindicações, os agentes pedem o fim das regalias aos presos na unidade, aquisição de mais algemas, segurança aos agentes durante o trabalho e capacitação adequada.

Nenhum comentário:

PCC criou células de inteligência para matar agentes penitenciários federais Flávio Costa Do UOL, em São Paulo 27/07/2017 - 04h00 Ouvir 0:00...